Em junho deste ano, a Telefônica lançou um manifesto na Espanha para pedir pelo que foi chamado de “novo pacto digital” entre empresas, reguladores e a sociedade. Nesta segunda-feira (1º), foi a vez do Brasil receber a sua versão do documento.
Para a companhia, as mudanças que têm sido percebidas pela sociedade exigem que as políticas sociais e econômicas sejam renovadas. E, para isso, a empresa definiu em uma carta de 104 páginas alguns dos princípios que poderão servir de base para um debate maior no setor de telecomunicações.
Eduardo Navarro, presidente e CEO da Telefônica Brasil
Um deles se refere à modernização de leis e políticas públicas. “O nosso marco regulatório e jurídico é tão arcaico que tem que ser transformado”, disse o presidente e CEO da Telefônica Brasil/Vivo, Eduardo Navarro, que não destacou quais pontos poderiam ser revisados.
A Telefônica argumenta que a carga regulatória brasileira é um obstáculo. Por esse motivo, a empresa pede uma discussão que consiga levar a políticas mais favoráveis ao investimento. O manifesto indica que uma modernização de marcos regulatórios ajudaria a garantir uma concorrência mais justa.
A revisão, segundo a companhia, também permitiria ampliar a oferta de serviços como a banda larga para atingir quem ainda não está conectado. “Não há digitalização e participação numa vida digital sem a conectividade”, afirmou o diretor de políticas da Telefônica S.A., Enrique Medina.
Para ele, a discussão precisa abranger uma revisão da estrutura fiscal, social e regulatória, incluindo as leis trabalhistas. “Precisamos manter a proteção dos trabalhadores, mas incrementar a flexibilidade de um mercado de trabalho digital”, destacou.
Em busca desse pacto, a Telefônica pretende conversar mais intensamente com outras companhias para chegar em estágios mais avançados. Para Camilla Tapias, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Telefônica Brasil, os itens do manifesto são de interesse das demais empresas do setor.
“São temas que nos afligem no dia a dia, nos envolvem nas nossas atividades diárias. Temos certeza de que outras empresas desse ecossistema digital vão concordar com isso”, afirmou. Segundo a Telefônica, o objetivo não é, necessariamente, criar ou revisar leis, mas, sim, criar um cenário favorável ao investimento.
Comentários
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A Apple nunca prometeu reduzir o preço do iPhone. O Acordo com o governo não era para o povo ter acesso a iPhone. Foi em troca de emprego, nem sei pq o povo ainda ficou triste na época, haha.
Corrigindo: Telefônica lança manifesto: estamos ganhando pouco dinheiro, nossos executivos e grandes acionistas ainda não estão limpando as suas bundas com notas de 100 dólares, nos ajudem aí, pô
Mercado mais fechado para entrada de empresas e mais livre para a atuação da telefônica?
Exatamente. Eu dei graças a deus quando pude escapar da Vivo.
Lembro que quando mudei pro meu apartamento, primeiro morador de um prédio recem-inaugurado, liguei na Copel e falei que não tinha fibra no prédio. Em menos de uma semana eles vieram e cabearam tudo sem cobrar um tostão. Hoje pago 139 em 60mb down e 60mb up com um uptime MUITO melhor que a Vivo e que realmente entrega os 60mb o tempo todo.
Eu queria reportar um erro na matéria: O Tecnoblog esqueceu de adicionar a tag #publieditorial
Querem fvd&r o consumidor, e ainda com discurso socialista kkk
Tudo o que vem da VIVO da medo.
Basicamente querem franquia da internet fixa, móvel, e cerol no cú de todos os brasileiros !! Lucro lucro e o resto que se exploda.
Uma parte disso é que os equipamento e fibra ficaram barato, a outra é que pequenos provedores focam no consumidor, pois são eles sua principal receita. As grandes operadora se importam com grandes centros, e nem ligam para qualidade estabelecida porque tem outras fontes de receita e monopólio.
"Prezada sociedade brasileira, vamos trocar a regulações por um contrato simples... isso mesmo um contrato CARACU, a gente entra com a CARA... ah vocês sabem o resto...
rs, ;)"
Num mercado desregulado não existe essa escolha. A não ser que você seja a Apple, com clientes zumbis.
A Apple não fez isso? Recebeu redução fiscal e ... ficou por isso mesmo.
Em São Paulo capital, estamos vivendo vários casos onde existe a fibra na rua, mas eles se recusam a cabear os condomínios. Em alguns casos, o condomínio precisa arcar com os custos da infraestrutura interna. Não tá difícil ver casos onde "existe" cobertura de fibra, mas não é viável por esse tipo de limitação imposta pela Vivo. Enquanto isso, as pequenas vão comendo pelas beiradas, cabeando condomínios "gratuitamente".
A Vivo podia aprender com empresas locais de fibra que cabeiam uma cidade inteira do interior com fibra de até 1Gbps enquanto a Vivo ainda continua com a porcaria do ADSL. Precisam investir em inteligência, isso sim.
Prezado governo,
Estamos aqui solicitando uma regulamentacao que desregulamente tudo, tal como voces fizeram com as companias aereas. Estamos com invejinha...
Sabe como é, queremos a franquia tem um tempo...
Att,
Principalmente, a VIVO, que gosta de vender planos carissimos e desvantajosos.
"Telefônica lança manifesto por uma regulação mais moderna
De preferencia uma sem padrões mínimos de qualidade (onde já se viu ser obrigada a entregar 40% da velocidade mínima) e com franquias minúsculas
Atenciosamente
Telefônica Vivo"
Resumindo: Vivo lança manifesto para implementação de franquia na internet fixa
Deixa eu resumir:
"Prezado Governo Brasileiro,
Vocês sabem que é muito dificil e muito caro manter uma empresa no Brasil. Esses custos acabam sendo repassados ao consumidor, que é sempre o mais prejudicado. Por favor, pode baratear e facilitar isso? Assim, a gente aumenta o nosso lucro porque É CLARO que a gente não vai repassar isso ao consumidor.
rs ;)".
Não lí tal documentação e também não me animo em fazer isso....mas vindo do grupo telefônica, não espero que pensem em mudanças que beneficiem outros que não sejam eles