Apple aumenta preços de aplicativos para iPhone e iPad no Brasil

Aplicativos e jogos estão até 15% mais caros na App Store brasileira

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses

A Apple já havia avisado aos desenvolvedores que reajustaria os preços da App Store brasileira devido ao aumento do dólar. Pois bem: a partir desta sexta-feira (2), quem comprar um aplicativo para iPhone ou iPad gastará até 15% a mais. A mudança também vale para as transações dentro dos aplicativos.

Trata-se do primeiro reajuste desde que a Apple passou a cobrar em reais na App Store brasileira, em janeiro. Na época, a empresa adotava uma conversão automática de US$ 0,99 = R$ 3,50. Agora, o câmbio utilizado é de US$ 0,99 = R$ 3,90, um aumento de 11,4%. Outras faixas de preço tiveram reajustes mais expressivos, como nota o MacMagazine:

  • US$ 0,99 = de R$ 2,90 para R$ 3,90 (+11,4%)
  • US$ 1,99 = de R$ 6,90 para R$ 7,90 (+14,5%)
  • US$ 2,99 = de R$ 9,90 para R$ 10,90 (+10,1%)
  • US$ 3,99 = de R$ 12,90 para R$ 14,90 (+15,5%)
  • US$ 4,99 = de R$ 16,90 para R$ 18,90 (+11,8%)
  • US$ 5,99 = de R$ 19,90 para R$ 22,90 (+15,1%)

A conversão de US$ 0,99 = R$ 3,90 representa um ágio de aproximadamente 5% em relação ao dólar comercial, cotado a R$ 3,69 no momento em que escrevo este texto. No entanto, como as compras realizadas em reais na App Store não são passíveis do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6,38%, nem da flutuação cambial, continua vantajoso comprar aplicativos no Brasil.

Por enquanto, não houve aumento em músicas, filmes, livros, planos do Apple Music e armazenamento do iCloud Drive.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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