De acordo com o site americano The Information, a Amazon está criando seu próprio sistema de streaming de jogos, mas não um para que uma pessoa acompanhe a jogatina de outra. A ideia é de algo semelhante ao que o Google apresentou no ano passado, quando entregou Assassins Creed: Odyssey completo para rodar no Chrome.
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A ideia é de permitir que assinantes joguem títulos que necessitam de processamento pesado da máquina, só que sem rodar o game localmente. A única exigência para que o jogo rode bem é uma conexão veloz com a internet, já que o lado do cliente recebe tudo que é gerado no lado da nuvem.
As fontes que foram ouvidas pelo site afirmam que a Amazon já está conversando com desenvolvedores e empresas que publicam os títulos, com o objetivo de inaugurar o serviço no ano que vem e com biblioteca generosa. Outro ponto que corrobora com a plataforma de streaming está em duas vagas para engenheiros na empresa, para trabalhar em Seattle e cuidar de jogos em nuvem.
Este tipo de jogatina não é novidade e empresas como Google, Microsoft e a Sony, com o PlayStation Now, já testaram ou implementaram soluções deste sentido. O que tende a ser um problema é a latência da conexão, que pode ser uma área onde a Amazon já sabe lidar – afinal de contas, a Amazon é o maior provedor de computação em nuvem do mundo.
Outro ponto positivo para a Amazon é sua linha de dispositivos, como o Fire TV Stick, os tablets que rodam uma versão muito customizada do Android e até alguns periféricos para gamers, como controles com conexão bluetooth. Junte tudo isso e você encontra um console que serve apenas para levar a demanda de games para o servidor e entregar o resultado do comando do jogador na TV.
Com informações: The Information e The Verge.
Comentários
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Esse é o futuro dos jogos, goste ou não.
É uma empresa que teoricamente pode fazer isso "pegar", pela infra/expertise da AWS e pela grana "infinita". Mas isso não é tudo nem significa que vão conseguir. Vamos ver como se saem...
Bom saber que estão trabalhando nisso. Mesmo que não seja para agora, o certo é começar desde já, para que futuramente seja acessível e possível. Digamos que vai levar um tempo e mesmo os desafios contra os limites das operadoras precisam ser resolvidos. Afinal, em tempos de streaming, com os ridículos pacotes de dados e velocidade temos muito pela frente!
É maravilhoso que trabalhem nisso pra se tornar realmente comercial daqui 5, 10 anos. Vão ter que resolver muitos entraves antes. Em pleno 2019, a média de velocidade de navegação no Brasil tá em 12 mbps, se não me engano. Uma porradinha de gente em capital com 100 mbps, 200 mbps e um mundo de gente na periferia navegando a 1 mbps e 256 kbps de upload. Essa é a realidade nua e crua.
Kkkkkkkkkk
Acredito que isso seja o futuro da distribuição de jogos, porem duvido
muito que isso vingue nos próximos anos. A internet em alguns lugares do mundo tem que melhorar consideravelmente e a latência é um problema serio a
depender do tipo de jogo que você está jogando. Pelo menos essas empresas (Amazon, Google e Microsoft) tem
potencial para darem algum avanço nesse seguimento devido a infraestrutura que elas tem a sua disposição.
Spotify é sueca.
Dificilmente empresas americanas entendem o tamanho do globo terrestre. E devido a isso o sucesso delas costumam ser limitados tanto em mercado quanto em tempo.
Claro, eventualmente aparece um rebelde que entende de geografia e esses crescem (Uber, Spotify, Netflix...).
Mas como regra: será muito barato ou gratuito para clientes Prime. E não vai dar certo.
Não vai vingar
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