Os serviços de compartilhamento de bicicletas e patinetes elétricos por aplicativo ainda são muito recentes no Brasil, mas já tem fusão acontecendo: nesta quarta-feira (30), a brasileira Yellow e a mexicana Grin (focada apenas em patinetes elétricos) anunciaram a decisão de unir forças. A nova empresa se chama Grow Mobility — o primeiro nome é uma junção das duas marcas.
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Juntas, Yellow e Grin operam atualmente em seis países: Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai. O objetivo agora é aumentar a presença nesses mercados e chegar a outras regiões da América Latina. Para tanto, a Grow receberá investimentos na casa dos US$ 150 milhões de fundos que já participavam dois negócios anteriores.
Pelo menos por enquanto, ambos os serviços serão mantidos separadamente, embora exista a hipótese de, em futuro próximo, ser possível utilizar os veículos da Yellow no aplicativo da Grin e vice-versa, o que deve facilitar a vida de usuários de uma plataforma que visitam locais atendidos pela outra.
Também está nos planos juntar o que cada um dos serviços tem de melhor. Uma das vantagens da Yellow é o sistema de pagamentos, que possibilita compras de créditos em pontos de venda parceiros, permitindo que os usuários tenham a opção de pagar em dinheiro. No lado mexicano, o destaque é a parceria que permite que usuários desbloqueiem patinetes da Grin a partir do aplicativo do serviço de entregas Rappi.
Além da integração de serviços, a fusão deverá fazer a Grow ter mais força para encarar a concorrência, que tende a se intensificar em 2019. O Uber, por exemplo, está planejando lançar a Jump no Brasil e outros países neste ano — a companhia comprou o serviço de bicicletas compartilhadas por US$ 200 milhões em 2018 e o disponibilizou em algumas cidades dos Estados Unidos poucos meses depois.
O mexicano Sergio Romo, fundador da Grin, assumiu como presidente da Grow. Por sua vez, o brasileiro Ariel Lambrecht, criador da Yellow, ficou com o cargo de diretor global de produtos. Já Eduardo Musa, cofundador e até então CEO da Yellow, deixou o negócio.
Com informações: Exame.
Comentários
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Legal né?
Que ótimo. O legal é que ninguém liga.
Combina perfeitamente com quem mora nas áreas atendidas pela Yellow: povo elitista "patriota" que adora meter inglês no meio da fala (Dorianos)
Que comece a scooters war
Deve ñ ter gostado da fusão.
Tipo Cabify, Rappi entre outros?
Enquanto não sair da bolha onde vive só a classe média alta/alta, não vai adiantar nada.
Terão Barraforte?
Grellow
Na verdade é só um trocadilho pelas verde e amarelo haha
algo que não vejo utilidade,
Quem dera o Brasil tivesse cara de Vila Olímpia e Faria Lima.
Sinceramente, achei bem estranho esse movimento. Jamais saberemos, mas o antigo CEO simplesmente sair, acho muito estranho, foi justamente ele que deu o empurrão inicial da Yellow fazendo o projeto junto da Caloi, sua antiga casa.
Eu acho patinete muito tosco mds
Trabalhadores crossfiteiros do Itaim comemoram com toda força
Yellow e Grin, a cara do Brasil.
Legal, agora expandem pelos bairros por favor.
não fiquem só naquela bolha.
Os patinetes da Yellow são excelentes, bem rápidos e praticos de usar