Desmanche do Galaxy S10 mostra como é o leitor de digitais embaixo da tela

Novo smartphone da Samsung foi desmontado pelo iFixit e teve suas entranhas reveladas

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Galaxy S10 - iFixit

O iFixit desmontou os novos Galaxy S10, S10+ e S10e, revelando tudo o que há dentro dos lançamentos da Samsung: um pequeno leitor de impressões digitais ultrassônico sob a tela, baterias maiores que as da geração anterior e cortes precisos a laser em parte da carcaça para abrigar as câmeras frontais.

O desmanche mostra mais detalhes dos componentes internos do Galaxy S10 e do S10e, ambos nas versões americanas — ou seja, com processador Snapdragon 855 em vez do Exynos 9820 que equipa os celulares brasileiros. Eles trazem memórias LPDDR4X da Samsung, controladores de NFC da NXP e armazenamento UFS de 128 GB da Toshiba (S10e) ou eUFS de 512 GB da Samsung (S10).

Galaxy S10 - iFixit

O Galaxy S10e não traz muitos segredos por dentro, com seu leitor de impressões digitais no botão liga/desliga na lateral. Um corte a laser em formato de círculo se estende além da tela, afetando a placa-mãe e uma estrutura intermediária da carcaça do produto, para abrigar a câmera frontal de 10 megapixels.

Já o Galaxy S10 tem leitor de impressões digitais ultrassônico embaixo da tela. A Samsung informou ao Tecnoblog que o componente era separado do painel, o que se confirmou no desmonte do iFixit. Mas o site afirma que o sensor “é praticamente fundido com o display, então, se quebrar, você substituirá toda a tela com ele”. Portanto, os desastrados de plantão devem gastar mais dinheiro com consertos.

Galaxy S10 - iFixit

O iFixit elogiou o sensor, dizendo que “é uma tecnologia antiga para morcegos e golfinhos, mas um smartphone usando som para ler sua impressão digital é bem legal”. Apesar da boa novidade, “por enquanto, suponha que você vai pagar um braço e uma perna por uma nova tela caso o sensor apresente problemas”, diz o site.

Galaxy S10 - iFixit

Quanto à facilidade de reparo do Galaxy S10, o iFixit deu nota 3/10, gostando do fato de que uma única chave philips é suficiente para todos os parafusos e que várias peças são modulares, podendo ser substituídas individualmente. Ainda assim, o aparelho perdeu pontos porque a porta USB-C passou a ser soldada à placa-mãe, a troca de bateria é complicada e os componentes têm cola em excesso, aumentando o risco de quebras.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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