A senadora Elizabeth Warren é uma potencial candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos nas eleições de 2020. Uma de suas propostas é “devolver a competição ao setor de tecnologia”. Para tanto, ela apresentou um plano ousado: dissolver gigantes como Amazon, Facebook e Google em negócios menores.
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Em um post no Medium, a senadora diz que “é hora de dividir Amazon, Google e Facebook” (em tradução livre). Para Warren, essas três companhias possuem poder demais, tanto que são capazes de exercer influência sobre a economia, a sociedade e a democracia americana. “Nesse processo, elas acabam prejudicando as pequenas empresas e sufocando a inovação”, ainda de acordo com a senadora.
Dividir para “desdominar”
Para validar o seu argumento sobre a importância de cortar as asas dessas companhias, Elizabeth Warren dá um exemplo curioso: o processo antitruste que a Microsoft enfrentou durante 13 anos e que só foi finalizado em 2011. A companhia foi acusada de usar táticas anticompetitivas para fazer o Internet Explorer dominar o segmento de navegadores.
No entendimento da senadora, o processo contra a Microsoft ajudou a abrir caminho para o surgimento de gigantes da internet como Google e Facebook. Porém, agora, elas é que formam o time do mal.
Warren reconhece que as gigantes de tecnologia fornecem serviços valiosos, mas afirma como contrapartida que elas “exercem enorme poder sobre nossas vidas digitais”, dando como exemplo o fato de quase metade do comércio eletrônico dos Estados Unidos passar pela Amazon ou de mais de 70% do tráfego da internet ter como base sites controlados por Google e Facebook.
O plano da senadora para acabar com o domínio dessas companhias consiste, basicamente, em duas propostas. A primeira é criar uma legislação que impede as empresas de integrarem serviços próprios em suas plataformas quanto estas admitirem terceiros. Assim, a Amazon não poderia vender seus próprios produtos em seu marketplace, enquanto o Google ficaria impedido de promover seus serviços em seu sistema de buscas, por exemplo.
Mais agressiva é a segunda proposta: ela determina que fusões consideradas anticompetitivas sejam desfeitas. Com isso, a Amazon não poderia mais controlar a Whole Foods e a Zappos, o Facebook ficaria impedido de ser dono do WhatsApp e Instagram, e o Google teria que se separar de serviços como DoubleClick (atualmente sob o guarda-chuva da plataforma Google Ads), Waze e Nest.
Também vale para a Apple
Se essas propostas forem aprovadas, a Apple ficaria de fora? Ao The Verge, a senadora disse que não, apesar de a companhia não ter sido mencionada em seu texto no Medium. Na verdade, as propostas de Warren valeriam para qualquer companhia de tecnologia com faturamento anual igual ou superior a US$ 25 bilhões.
No caso da Apple, a companhia não poderia manter a App Store e, ao mesmo tempo, distribuir suas ferramentas por lá. Isso porque a Apple (ou o Google, no caso da Play Store) pode colher informações sobre as outras empresas que vendem aplicativos na plataforma em benefício próprio, bem como priorizar os seus aplicativos na loja.
Empresas com faturamento entre US$ 90 milhões e US$ 25 bilhões teriam que cumprir as mesmas regras que determinam que as companhias maiores ofereceram “tratamento justo e não discriminatório aos usuários”, mas não seriam obrigadas a desmembrar as suas plataformas.
Missão quase impossível
É claro que uma ideia dessa magnitude geraria polêmica. Até o momento, Amazon, Apple, Facebook e Google não se pronunciaram sobre o assunto, mas várias organizações já estão se manifestando contrárias ou favoráveis à proposta da senadora.
Um exemplo é Charlotte Slaiman, representante da Public Knowledge que se colocou ao lado de Warren: “ficamos muito preocupados com situações em que uma companhia tem sinal verde para controlar o campo em que ela mesma joga”, disse.
Já Robert Atkinson, presidente da Information Technology and Innovation Foundation, declarou que o plano da senadora não é a favor do consumidor, mas “uma ideologia louca de o ‘grande é mau, o pequeno é bom'”.
Mas, certamente, a maior dificuldade de Elizabeth Warren vai ser lidar com a resistência dentro do governo: Amazon, Apple, Facebook e Google estão entre as empresas que mais contribuíram com campanhas políticas para o Congresso dos Estados Unidos e até para a própria presidência. Só para dar um exemplo, Eric Schmidt fez generosas doações à campanha de Barack Obama no período em que esteve à frente do Google.
Com informações: TechCrunch, The Verge, Fox News.
Comentários
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O que essa abobada não sabe é que o que mais ajuda o monopólio dessas empresas são as patentes.
O que seria da Disney por exemplo sem patentes? Pense bem...
finalmente uma analise dos fatos embasada.
se tem monopólio o estado que garante
quem garante o monopólio de uma empresa é justamente o governo.
Não teve ditadura porque não conseguiram cooptar os militares que nem o Maduro fez com seus 2000 generais
Só vim no artigo para ler "senadora do partido democrata".
Duvido que ela consiga. :(
As definições de paciência foram atualizadas.
Kkkk pois é, depende o ponto de vista kkkkk.
Não temos, você não sabe o que é livre mercado, apenas isso. A sua premissa parte do pressuposto errado de que um mercado livre é um mercado sem regras de funcionamento ou com regras determinadas de acordo com a menor porção possível (indivíduos). Isso não é livre mercado e não se baseia em propriedade privada (acho que você se refere a propriedade pessoal quando fala em propriedade privada, mas tudo bem).
Não estou relativizando a propriedade privada, estou defendo-a. E não coloco qualquer cenário em risco apenas aponto o erro que você comete ao acreditar numa falha argumentativa de "livre = sem regras". O exemplo o extintor é notório e claro. Podemos ainda entrar no ramo das regulações alimentares onde uma empresa que não as siga pode matar centenas ou milhares de pessoas sem que essas sequer possa se defender seja por falta de conhecimento dos processo de fabricação, por exemplo, ou mesmo por incapacidade de entender os riscos de se alimentar num local insalubre. Isso ocorreu no Brasil no caso do césio-137 onde uma grande quantidade de pessoas, sem conhecimento sobre o material radioativo, entrou em contato deliberadamente com este e acabaram morrendo em decorrência da exposição. O cerne desse acidente ocorreu exatamente por empresas violando o PNA e descartando material de maneira irregular e colocando deliberadamente em risco essas pessoas (assumindo o risco de que poderiam causar tragédias).
O PNA é exatamente o que baliza a vida social num cenário liberal deixando evidente de que você precisa seguir regras de convivência ou assumir os riscos da sua ação. PNA é exatamente sobre o risco e a consequência das suas ações em sociedade e uma maneira de garantir que eu não lhe agrida e que você não me agrida.
A escola austríaca jamais provou nada em economia. E o nome do axioma que ela segue é axioma autoevidente. Mas a praxeologia sequer consegue ser um axioma desse tipo. Não tem nada de humilde na incapacidade da Escola Austríaca não ser considerada ciência, ela é apenas a manifestação infundada de um pensamento que se origina sobre bases mais sólidas mas que jamais leva a qualquer tipo de conceito ou ação. Ela não segue o método científico porque a premissa básica dela é incapaz de se sustentar em cenários reais porque depende de observações que são subjetivas. É como a astrologia.
Não, ela não demonstrou nada. Desculpa. E algumas das suas provas são posteriores (depois de ocorrido) apontando alguns erros que outras escolas econômicas já apontavam.
Repito: temos conceitos muito diferentes sobre o livre mercado. O livre mercado segue a lei da propriedade privada, que é o maior exemplo de regra objetiva que eu sequer consiga imaginar.
Você está relativizando a lei da propriedade privada na medida em que transforma qualquer cenário em risco. Por exemplo: é uma verdade que neste exato momento existe o risco da instalação elétrica de sua casa pegar fogo e incendiar o prédio, prejudicando outros moradores, isso é inegável, mesmo que o risco seja mínimo. Existe também risco de aviões caírem e daí por diante. Isso não vale como argumento para proibir ou coagir um indivíduo. Por fim, o PNA não tem a ver com risco.
E você está certo, a escola austríaca não é uma ciência (muito menos pseudociência) porque ela não segue o método científico. Ela é humilde a ponto de admitir (e provar) que é impossível criar modelos macroeconômicos porque a economia deriva da ação humana e, portanto, é incalculável, ao contrário de outras escolas que fazem agregações, chutes e todo outro tipo de generalizações.
Ela demonstra, a priori, os efeitos causados pela interferência ao livre mercado e explica como funcionam os ciclos das crises econômicas melhor que qualquer outra escola, e isso desde antes de Marx escrever O Capital.
Ou felizmente.
Não, nós não temos conceitos diferentes de livre mercado. Livre mercado não é um ente subjetivo onde as pessoas tem uma opinião sobre. Livre mercado é definido por regras e relações.
Essa ação fere o PNA porque coloca a vida de outras pessoas (terceiros que morem perto do seu local sem extintor) sob um risco ao qual estes entes não tem controle. O principio básico do libertarianismo, o qual a Escola Austríaca se diz vertente, é exatamente o PNA. Você sequer consegue defender o seu ponto-de-vista sob a ótica que diz defender.
E escola austríaca é pseudociência (praxeologia).
Bem para algumas coisas isso funciona, para outras nem tanto. Para coisas onde só existe uma fonte, realmente uma empresa só no poder é terrível, mas quando as fontes são diversas e temos poucas distribuindo isso não é ruim tão ruim, pois são poucas assinaturas. Imagina você ter de acessar três buscadores para encontrar algo ou, ter de instalar lojas de aplicativos no seu celular? Essa loja da é boa para apps de escritório, essa para joguinhos e por aí vai. Em parte seria bom, por outro lado, voltaríamos aos velhos tempos onde a Internet era mato, e procurar aplicativos compatíveis com a configuração era bem divertido.
Espero que os blogs voltem.
Acho que a ideia é inviabilizar o modelo de negócios do Google como ele é hoje, altamente concentrado, tal qual foi feito com a MS nos anos 90 e que foi o que permitiu a criação do Google, Mozilla e outros. Dissolver empresas não é algo trivial, ainda que os EUA já tenham feito isso algumas vezes na sua história ara garantir a concorrência e um mercado saudável em termos de competição.
Você pode ter negócios diversificados mas precisa existir um conselho que delimite o seu poder econômico, afinal, se você detém mais de 70% do mercado é você tira as regras deste e, nesse caso, não existe mais concorrência saudável.
Nada. Isso são riscos inerentes ao capitalismo.
Sim, provavelmente. Elas são grandes, ricas e com poder quase ilimitado mundialmente. Esse ultra-capitalismo é o fim do capitalismo. E mais, é exatamente por isso que o EUA tem a profissão de lobista de forma escancarada. Aqui no Brasil seria corrupção ativa mesmo, lá tem um cara que faz isso de forma legal.
Ver Standard Oil e AT&T
Livre mercado é um mercado de iguais oportunidades iniciais (ou pelo menos o mais próximo possível disso). Regulamentação estatal não é interferência nos mercado e sim no funcionamento da sociedade.
Você confunde conceitos.
Você pode apontar onde isto está documentado?
O que temos documentado, de fato, é que monopólios ocorrem por forças externas ao mercado - poderio econômico desigual, como no caso apontado pela Senadora - ou por forças internas do mercado - monopólios naturais, estes inclusive previstos pelos libertários da Escola Austríaca.
Para ambos o remédio mais saudável que tivemos até o momento foi a interferência pontual nas forças de equilíbrio do mercado por parte do Estado, agindo como ente regulador.
A netflix começou pequena. E cresceu sem concorrentes.
Agora com os grandes estúdios com seus serviços(unicos capazes de concorrer com a netflix) vão impedir que surjam novas netflix (pequenas empresas surjam e cresçam).
Quando a MS mandava na web, ela se lixava pra W3C.
o IE é um lixo por isso. Precisava fazer coisas só pra ele.
Por ele dominar o mercado!
O que esta certo é o Mises neh! kkkkkk
Até a escola de liberalismo dos EUA acredita em regulação do mercado pelo estado!
Nem ler a matéria tu leu!
kkk
Cara, você realmente não sabe de nada sobre monopólio e oligopólio?
Você tem problemas mentais?
Impedir monopólios é livre mercado de verdade!
Ele pe maluco e burro!
Que aula!
no fim tudo voltará a ser pirataria, infelizmente.
A última vez que eu vi uma nação que havia propriedade privada mas o Estado quem tomava as decisões sobre o uso dessa propriedade foi no fascismo italiano.
Esse cara é maluco mano.
Sim né, mais abaixo (ou acima, me perdi na página do Disqus) já comecei a ser chamado de gado.
Tá na matéria e no texto da senadora, leia-os.
Chegou a hora gostosa em que você ficou ser argumentos e começou com ad homine.
Abs.
Se a visão fosse o único sentido determinante para definirmos o que é verdade ou o que é real não precisaríamos dos outros sentidos e tampouco da consciência junto da construção do senso crítico.
Isso levando em consideração o consumo geralmente pífio dos mais ricos na economia Brasileira. Outro dia no fantástico tinha empresários brasileiros do outro lado do mundo comendo um bife de ouro que custava 1000 dólares. Os jantares caríssimos de Cunha na França corroboram com esse raciocínio tbm. Eles literalmente ganham aqui e jogam la fora, compram tudo importado e o lazer é so em países Europeus. O pior que esses caras são os primeiros que se dizem patriotas.
Eles não aguentam argumentar porque no fim sempre xingam na falta de lógica de tudo que falam kkk, por isso nem respondo mais.
Ôpa, temos aqui uma vaquinha inocente. Que acha que empresas que jogam sujo são benéficas ao mercado.
Não senhor! Os grandes simplesmente não deixariam pequenos surgirem, ela usa a medida tomada contra o monopólio que a microsoft detinha como exemplo, ela se embasou jurídica e historicamente. Quando em 1998 essa regulação foi sugerida (e aprovada), aferiu-se corretamente que a Microsoft não deixava pequenos crescerem no ramo de tecnologia, como? engolindo eles e se não conseguissem, lançando tecnologia semelhante e bombardeando seus usuários, que eram 90%+ do mercado, com esses produtos. Google, facebook, whatsapp, muitos não existiriam se medidas não fossem tomadas, o poder absoluto corrompe absolutamente e a diferença é que no estado democrático há alternância caso o povo assim deseje, em uma empresa privada, por mais que liberalóides e anarquistas assim pensem: não.
Realmente é difícil dialogar com quem não tá aberto a diálogo, devia ter visto desde o começo. Bom dia pra você :)
Então só se pode defender um regime que já está vigente? Faz bastante sentido o seu comentário.
Há também a opção de admitir que suas intenções ficaram dúbias nos comentários anteriores, mas aí não dá pra pagar de fodão, né. ¯\_(ツ)_/¯
A lição que fica aos jovens que estão iniciando suas empresas é: Não criem bons serviços que os permitam ficar bilionários.
Políticos hoje em dia tem poder demais, no Brasil há muito e nos EUA cada vez mais, e não gostam de quem é melhor para os clientes do que eles são para os eleitores
"não é atoa que Brasil é campeão em trabalho informal."
"Só falei do que vejo, é o mais comum por aqui é odio ao empresario"
Não tenho como adivinhar, se você passa metade da discussão falando da Justiça do Trabalho daqui e usando o Brasil como parâmetro.
As empresas citadas pela senadora, não são empresas de TI. E sim, criadoras de gado, basta ver nos comentários pró dominância.
Eu concordo que tem regulações que são demais. O problema da discussão com você é que você cata milho em cada coisa que argumentam aqui. Se eu digo que existem regulações para frequências de rádio você fala que o problema são as regulações de food truck. Se eu falo que existe regulações sanitárias você puxa um argumento qualquer sobre estatais de outro setor e faz uma analogia que eu demoro alguns minutos pra conseguir entender.
Sim, existem regulamentações em demasia e que muitas vezes atrapalham o empreendedor, principalmente o pequeno, mas isso não é argumento irrefutável para simplesmente extinguir qualquer regulamentação e esperar que o mercado se autorregule de acordo com a necessidade dos seus entes.
E por final, correlação não é necessariamente causalidade.
Tem forte viés estatal nas regulações da W3C, por exemplo.
Mas foi exatamente a ação regulatória contra a MS que possibilitou que o Google surgisse. Isso aparece escrito na matéria e no texto da senadora que está linkado na matéria.
Não porque o consumidor não tem como exigir padrões sanitários ou diretrizes de segurança porque ninguém tem esse tipo de conhecimento técnico. É por isso que existem conselhos e comitês que determinam esse tipo de parâmetro (isso existe até na internet, o W3C faz exatamente esse tipo de recomendação de boas práticas). Você não tem, por exemplo, como saber se determinado restaurante está sempre dentro das boas práticas sanitárias e não dá pra esperar que ocorra uma contaminação massiva pra saber que aquele restaurante é perigoso ou que ali ocorrem erros na cozinha que podem acarretar em danos físicos às pessoas.
E as frequências não tem dono. Uma rádio pirata já interferiu no aeroporto de Porto Alegre, por exemplo. Quem notificou e multou os responsáveis foi o Estado baseado nos marcos regulatórios já previstos.
É assim que a coisa funciona, basicamente.
Brother, que mania de ditadura de esquerda é essa? É fixação? Tesão reprimido? Fantasias secretas?
A esquerda esteve no poder por quase 16 anos e ainda não conseguiu instaurar essa tal ditadura. Das duas, uma:
Ou eles são muito incompetentes (então você não precisa se preocupar, já que a ditadura nunca vai chegar), ou eles não querem instaurar uma ditadura. Fica aí a seu critério decidir em qual alternativa acreditar :)
Uma curiosidade... como eles querem desmontar o Google? Em várias empresas? Uma pro GMail, uma pro Adsense, uma pro Search, uma pro Android....? Como ficaria o Alphabet? :I
Essa parte eu realmente não entendi. Sites controlados pelo Facebook/Google? Fala de pesquisarem mais no Google que em outras empresas? ou por o Google fornecer propaganda para sustentar os sites porém sem controlar diretamente eles?
Whole Foods é uma empresa de comida, Zappos de sapatos... e a Amazon vende de tudo. Essa parte seria complicada. Se eu tenho uma empresa grande de venda de chinelo, não vou poder ter uma de venda de talheres?
Facebook seria impedido de ser dono do WhatsApp e Instagram? Ok, e quem pagaria o que o Facebook investiu nesses serviços? Esse dinheiro teria de sair de algum lugar, não? Provavelmente do Instagram e do WhatsApp. Será que eles teriam força pra se manter em pé ou mesmo se manter com a mesma qualidade? Mesma coisa vale para as outras empresas.
Por exemplo, o que impediria o Google de descontinuar o DoubleClick e empregar as pessoas no Google Ads? Iriam querer desmontar o Google Ads? q
Ou o que garantiria que qualquer um desses serviços continuaria a sobreviver depois da separação?
Ao meu ver isso vai gerar um desgaste ridiculamente grande e as empresas vão acabar encontrando loopholes...
Ps.: não foi nos USA, que na década de 40 (se me recordo bem), eles tentaram dividir uma gigante do petroleo (acho) em 20-30 outras e eles continuaram com o monopolio?
Ah, sei lá... desde que não ferrem pro usuário, por mim tá ótimo.
A Pocahontas é ridícula. Ela e sua turma se queimaram por causa de tanta bobagem naquele "Green Deal". Ela e sua turminha (entenda-se por Alexandria Ocasio Cortez) praticamente expulsaram o novo HQ da Amazon em NYC. Simplesmente acabaram com 20.000 empregos por causa da renúncia de $ 3 bi que seria feita pela cidade, mas se esqueceram que a Amazon iria pagar $ 20 bi em impostos. Preferem nada do que abrir mão do pouco. Tem que tomar cuidado com esse pessoal. Essa é da turminha que ficou emburrada quando Trump disse durante o SOTU que os EUA nunca vão ser um país socialista.
Então suas perguntas de cima estão respondidas. Eu as responderia com base no PNA e na Ética Argumentativa.
Lerei os artigos que vc passou e depois volto aqui pra comentar.
É notório que o estado está procurando retomar o poder absoluto. A ideia da senadora sugere que essas gigantes determina a direção em que o povo deve seguir, tanto no campo político quanto no econômico. Dizer que as corporações inibem o surgimento de concorrência é um tanto fora da realidade. Todos aqui sabem que houve um tempo que MSN, Yahoo, ask e etc dominava nosso cotidiano na web. Um dia, dois rapazes criaram um pequeno programa chamado Google, que, hoje, todos conhecem seu gigantismo. Acontece que, naquela época, Microsoft, Yahoo etc eram os dominantes. Oras, se essa visão dela( senadora) estiver correta, como Google, WhatsApp, telegram, Instagram etc conseguiram ver a luz do sol? Se, as gigantes são o que ela diz, essas pequenas iniciativas não teria existido hoje. Do meu ponto de vista, vejo que eles, os políticos, teme não exercer poder de influência sobre a nação, uma vez eles, tem corporações que estão sempre vigiando a livre escolhas do cidadão e sim, exerce influência em todos eles.
Incrível como os democratas adoram interferir no mercado. Essa gente não tem coisa mais importante pra fazer não?
Padrões mínimos de qualidade de serviços, diretrizes de funcionamento, frequências de operação, regras de mercado (fusão, aquisição agressiva, aquisição amigável) etc.
Um exemplo é termos PPCI nos prédios, é uma regulamentação. Outro são as frequências onde as operadores podem operar para não interferir em aeroportos e rádios de PM ou serviços de utilidade pública (ambulâncias, por exemplo).
Todas essas são regulamentação estatais que visam definir padrões mínimos de segurança operacional de serviços públicos e privados. E todas são necessárias.
Regulações de mercado devem seguir o mesmo caminho e de aterem ao funcionamento mínimo do mercado dentro da realidade em que estão inseridos. Nesse sentido faz todo o sentido econômico que se regule as aquisições do Facebook, por exemplo, uma vez que ele controla boa parte das comunicações do mundo com os seus aplicativos. Faz sentido que se regulamente a ação da Apple e do Google dentro das suas lojas, afinal, eles podem muito bem barrar uma concorrente dentro dessas lojas para poder abrir vantagem sobre ele, afinal, eles controlam as duas pontas da cadeia. Faz sentido o Estado intervir na aquisição da Wholefoods pela Amazon nos EUA uma vez que eles já respondem por 70% do comércio eletrônico do país.
Todos esses exemplos vão na direção de manter o mercado neutro e aberto para novos concorrentes.
Palavras faladas (escritas) encontram sempre uma parede que lhes absorve. O seu caso tem um interlocutor, eu. Se você me responde é pra mim que se dirige. Ou você é autista. Mas acho que não.
Gostei do seu modo dissimulado de falar, me faz lembrar as aulas e discussões sobre sociologia na faculdade. Obrigado pelas memórias daquela época.
Sobre a sua afirmação, conheço bem a filosofia libertária. Conheço bem a praxeologia, a escola austríaca e toda a pseudociência que a envolve. Também conheço a desonestidade que é se chamar de "anarco-capitalista" aceitando uma dominação empresarial/capitalista inserida dentro de um sistema de crenças que preconiza exatamente e liberdade do homem e ignorando a base anarquista de autogestão. Conheço bastante o PNA, inclusive citei-o hoje aqui.
Gosto muito desse artigo (espanhol) sobre as incongruência do ancapismo e como ele não faz sentido lógico e abusa das fronteiras abertas do anarquismo clássico para se vender como uma ideologia de liberdade ainda que, por debaixo dos panos, seja uma ideologia de dominação do capital sobre as pessoas, vale a pena a leitura: https://objetivismo.org/con...
Essa tradução de um artigo latino sobre o tema (feito pelo coletivo anarquista que eu costumava acompanhar): https://colectivolibertario...
E também esse outro, sobre os problemas do libertarianismo: https://colectivolibertario...
Parece que você desconhece a filosofia Libertária. Demoraria um bom tempo pra eu lhe explicar tudo isso.
Pra começar você poderia assistir à todos os vídeos desse canal:
https://www.youtube.com/cha...
Comece pela playlist de Conceitos e Príncipios e entenda a ética argumentativa. Essa é a base da compreensão libertária de prq a existência do Estado é éticamente impossível. Nos outros verás como hoje o Estado está obsoleto em todas suas atividades e que os problemas sociais que vc imagina e relaciona ao feudalismo são apenas prq vc não entende o que seria uma sociedade baseada no PNA.
Um abraço.
Mas isso são regulamentação desnecessárias. Concordo.
O problema é querer jogar tudo no mesmo balde e tacar fora. Não é assim que as coisas (deveriam) funcionar.
Sim, você respondeu à minha pessoa. Queria exatamente o que?
Num monopólio nós não escolhemos nada. Essa é questão aqui.
Onde nos cerca? Temos liberdades garantidas graças às forças do Estado e não graças ao capitalismo ou às empresas.
O Estado tem seu problemas, e são muitos, mas o que temos de civilização é graças ao Estado.
Porque você diz isso exatamente?
Como vai ser resguardada a segurança, desde a sua propriedade privada, sem uma força estatal? Segurança privada apenas? E quem não tiver como pagar por essa segurança privada não dever´pa usufruir das benesses do mundo?
Isso geraria, num primeiro momento, uma série de problemas sociais (que já ocorreram na gênese do estado feudal o que tínhamos era exatamente esse tipo de organização)
Tem uma pequena diferença aí. Nós escolhemos essas empresas e o Estado é obrigatório ou pena de morte.
Adam Smith estava errado. O Estado falhou e a prova disso nos cerca todos os dias. Querer corrigir o incoercível é o erro do liberalismo clássico. O Estado é intrínsecamente falho em qualquer exemplo/argumento que você dê (pra não dizer também anti-ético em sua própria existência). A regulação não deve existir e o Estado deve intervir apenas no que lhe compete: segurança e saúde ou ainda, nem existir.
Ultimamente só vejo exemplos de que ele não deveria existir mesmo.
Regulamentação é padronização de serviços.
O que é o mínimo aceitável, padrões e limites de operação, fusões de mercado, etc.
Burocracia não é isso.
Você já começou a me xingar de retardado?
Como eu disse, o seu problema é ser desonesto.
O ônus da prova cabe ao acusador, o empregado deve provar, desde sempre, que a empresa fez algo errado, senão a empresa é inocente sob presunção de inocência. Na justiça trabalhista existem algumas variáveis a se levar em conta além disso, claro, pela assimetria usual das partes, mas via de regra a justiça trabalhista funciona por acordos e raramente gera um julgamento. Enquanto, quando você vê as empresas dizendo que "pagaram" não sei quanto mil reais pro empregado é porque provavelmente elas tinham culpa sim e o advogado aconselhou a fazer o acordo e pagar menos. Minha família é de advogados trabalhistas e tributaristas, sei um pouco sobre isso.
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Para diminuir a concentração de renda precisamos necessariamente melhorar a competitividade do país em relação ao resto do mundo, é isso que atrai investimento estrangeiro. Para melhorar esse tipo de problema precisamos diminuir a desigualdade de acesso a educação e oportunidades. Para melhorar esses acesso precisamos de medidas governamentais que fomentem P&D de base, ingresso na escola e combate à evasão escolar em anos iniciais e à fuga de cérebros dos nosso doutores e pós-doutores. Isso seria o inicial, mostrar que aqui temos pessoas capazes e alta competitividade no mercado internacional.
Melhorar as condições de empreendimentos pequenos também é necessário, claro, mas essa melhora é mais simples de se fazer. Simplificação para pequenas e médias empresas (SIMPLES e MEI, principalmente) e simplificação tributária (talvez o IVA seja o caminho mesmo) para que paguemos uma taxa de imposto condizente com o mercado internacional, que seja simples de entender e que seja difícil e burlar (CPMF era uma delas).
Para tudo isso precisamos, mais do que tudo, fazer tributação progressiva nos entes do corpo social (empresas, população) e taxar renda fortemente (herança, dividendos, renda) e baixa abruptamente a tributação em consumo (que onera os mais pobres). Isso que fará a roda girar na economia brasileira.
O que você defende é chamado de "trickle-down economy", ou seja, fazer o bolo crescer e depois repartir. Essa política já foi colocada em prática exaustivamente em vários países, sempre por meio dos lobistas das grandes empresas, e nunca deu certo no longo prazo (e nem no médio). No Brasil essa economia foi responsável pelo milagre econômico da Ditadura Civil-Militar com o ministro Defilm Neto. O resultado no longo prazo foi mais concentração de renda e a crise econômica que nos colocou na hiperinflação dos anos Sarney e Collor.
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O Brasil é campeão de trabalho informal porque tem baixa especialização e alta rotatividade no mercado formal. Temos trabalhadores com baixa escolaridade e com pouco acesso/oportunidades. E para explicar isso é muito mais complexo porque envolve desde o modo de urbanização do Brasil (e suas periferia longes, sem modais de transporte e com violência alta) até os modelos de desenvolvimento por meio de trabalho estritamente braçal com MdO barata e semi-escrava (ver os problemas da construção civil, principalmente das regiões N e NE).
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Se você taxar ricos mas der a oportunidades deles investirem num país que vai dar mais rentabilidade mesmo pagando alto IR (e pouco imposto agregado) o dinheiro continuará investido aqui porque vai ser atrativo.
A primeira coisa que eu disse foi que devemos simplificar a burocracia.
Você entendeu isso, tenho certeza, só que você precisa antagonizar o que eu falo com o que você fala porque a minha solução não é a mesma que a sua.
Sinto que hoje ganhei minha entrada no céu =D
Você é bem desonesto.
Tem causa que não deveria existir mas a maioria é de abuso de poder do empresário pra cima do trabalhador. Pode ter certeza. Ainda mais no Brasil, campeão de trabalho análogo ao escravo. E nunca ocorreu essa lenda de "trabalhador sempre estava certo", o que mais tinha era ganho de causa da empresa em caso de dolo do trabalhador.
Taxar ricos é a única maneira que existe de amenizar a desigualdade de renda, de oportunidades e educação. Nenhum país conseguiu melhorar as suas taxas de concentração de renda sem taxar ricos e desonerar setor de consumo. Taxar renda e desonerar consumo (tributação progressiva) e a única saída pra manter o capitalismo funcional (crescendo e consumindo).
Mas barreiras de entrada tem em todos os mercados. Você, empresário, que deve saber delas de antemão e se preparar para superá-las. O que não é saudável pro mercado é termos empresas controlando todas as pontas da cadeia e Estados injetando dinheiro via lobby nestas mesmas empresas.
Nesse sentido que o Estado deve agir, regular e, se necessário, dissolver empresas monopolistas ou tornar inviável o seu modelo de negócios monopolistas.
Eu não disse que não tem problema, só pra constar. Releia o que eu disse. O problema é que você cita exatamente o fomentador de todo o problema do seu argumento: Atlas Network.
Eu acho que é um problema bem grande a burocracia exagerada do Brasil e todos os problemas que temos com isso, mas, de maneira nenhuma menos regulamentações são a solução, pelo contrário, iriam aprofundar o problema.
E isso é exatamente o que se faça de capitalismo de compadrio. Esse tipo de problema serve exatamente para matar os pequenos que não podem arcar com os custos.
Mas a solução não é liberar geral, porque daí você vai matar os pequenos do mesmo jeito e aniquilar a economia local.
Como eu disse, não tem resposta fácil e simples como você quer fazer parecer.
Heritage Foundation é think tank da Atlas Foundation Network.
Eu sabia que mais cedo ou mais tarde você ia citar alguns dos braços deles. Tava na cara.
A maior parte dos empresários tem problemas judiciais (principalmente por descumprimento de legislação trabalhista e regulatória) por um traço da formação do Estado Brasileiro (Caio Prado Jr. fala muito sobre isso) o que gera, automaticamente, uma resistência do trabalhador em relação ao empresário. Normal. Quem planta colhe, diria a minha avó.
Sobre impostos, é claro que tem que aumentar impostos dos ricos. Imposto sobre renda (como nos anos dourados dos EUA, por exemplo, onde uma taxa de IRPF de 70% era comum). Essa é uma das bases da distribuição de renda do país. Se você não faz isso a renda se concentra e cada vez mais pessoas tem cada vez mais dinheiro, o que gera uma distorção de mercados ao redor dessas pessoas/empresas.
Veja o caso da Standard OIl que foi citado nos comentários.
Criar regulações de mercado é o mínimo para manter o mercado em funcionamento, se não for assim o mercado sempre se alinha distorcidamente ao redro do poder econômico.
Mercado e Estados são entes do corpo social, você precisa entender que não tem como manter nenhum dos dois saudável com concentração de poder em uma das pontas. Nem nas empresas gigantescas nem em Estados onerosos.
Não existe resposta fácil, contudo, a mais justa que chegamos até o momento é a que temos hoje. E regulamentação de mercado está inserida desse contexto de justiça e manutenção de oportunidades.
A regulação de operação deve existir sempre. Ela que deve manter o parâmetros mínimos aceitáveis de operação. A regulação de concorrência (garantir condições iguais de concorrência em mercado) também deve existir. O que não deve existir é interferência direta no mercado (isenções para grandes empresas, por exemplo). Regular o mercado para mantê-lo neutro para novos players é exatamente a função definida pelo Adam Smith na gênese do liberalismo.
Em alguns mercados sim, o custo de entrada é proibitivo, mas isso se dá porque são mercados saturados, de pouca demanda ou caros (exploração espacial, por exemplo) em outros é apenas uma questão de negócio.
Um exemplo bem didático é quando as pessoas acreditam que é a ANATEL que impede de termos mais opções de operadoras dentro das cidades. Não é. A ANATEL facilitou muito a entrada de pequenos provedores (nem carta de outorga precisa mais para operar para até um X de clientes), contudo, isso não se traduziu em opções de operadoras para PF porque o custo de operar para PF é muito e não compensa, então, a maioria desses provedores opera apenas junto à empresas. Problema é que muita gente não sabe disso (porque leu alguma matéria enviesada num blog de TI que acha que o problema no Brasil é regulação demais) e sai espalhando besteira por aí.
Todo o negócio envolve risco, custo, planejamento, modelo de negócios e ROI (pelo menos). Não tem mágica. Se não tem como operar mesmo com incentivo fiscal do Estado, talvez o problema seja a sua capacidade de conseguir dinheiro e o seu mercado (a sua ideia).
Não, existe diversas correntes (assim como na direita) que pregam coisas distintas. Existem correntes conservadoras que pregam o nacional-desenvolvimentismo (Estado gerenciando tudo) e existem correntes liberais que defendem a livre iniciativa para todos os cantos com o Estado apenas garantindo o pacto de não-agressão.
Dentro da esquerda é a mesma coisa, existem correntes que defendem o comunismo até a sua fase final (de emancipação dos trabalhadores e obliteração do Estado, assemelhando-se ao anarquismo clássico) e correntes que defendem o que se convêm chamar de "socialismo de mercado" (que é a vertente que a maioria das pessoas chama de comunismo ou esquerdismo). Ainda temos correntes de social-democracia, trabalhismo e ambientalismo (esse, não necessariamente de esquerda).
No capitalismo venceu o crony-capitalism (ou o capitalismo de compadrio, como andam chamando) onde existe uma simbiose muito latente entre as forças estatais e econômicas.
Na esquerda (no social-comunismo) venceu a vertente da social-democracia (de terceira e segunda vias, ou até mesmo o fabianismo) e o que vemos hoje é uma reagrupação dessas vertentes até chegarmos num denominador comum.
Ambos os lados tem suas vertente totalitárias (vide Oriente Médio e AL) e seu defeitos e qualidades.
Você quer, eu sei, colocar tudo numa caixa para poder definir conceitos com frases pré-fabricadas, mas a coisa não é assim e se você quer mesmo sair dessa visão pueril e ingênua de "esquerdismo e capitalismo" vai precisar deixar de lado as explicações fáceis e os factoides provocativos.
Como você vai desregular completamente o mercado e, ao mesmo tempo, incentivar os pequenos players? Percebe que ou você desregula o mercado e deixa todo mundo competindo de acordo com o seu poder econômico (e daí as grandes vencem sem pestanejar) ou regula o Estado para permitir que este se regule a partir de serviços?
Ou, indo mais além no seu exemplo, o que impede uma empresa grande criar várias pequenas empresas "startups" para poder concorrer por estes incentivos do governo?
O governo não deve se meter na concorrência direta mas deve permitir, no atual cenário, que a concorrência direta exista.
O governo não é tão bom pra quem é pobre e o corporativismo dele é bastante notório.
O governo americano não prima, dos anos 90 e do Reaganismo em diante, por um equilíbrio social duradouro e muitas vezes se calca no racismo do WASP, mas o governo Trump tem sido notório defensor de corporações em detrimento do cidadão. E nem entramos na questão ambiental.
Isso baliza a premissa de que o capitalismo nunca dá certo também, afinal, sempre termina em concentração de renda e pobreza.
Você não parece saber discutir ou discernir muito bem as coisas.
Correto, isso no momento que tudo for coletivo e o estado não for mais necessário. Isso não inválida o que ele disse.
Não que tenha muita importância, afinal, o comunismo vai chegar amanhã. Sempre amanhã.
"O jeito que nós vinhamos regulando não deu certo pois surgiram vários outros problemas, vamos regular ainda mais. Quando surgirem novos no futuro é só nós regularmos mais ainda!"
Me parece muito melhor desregular completamente o ramo e estimular mais a livre iniciativa dos pequenos.
Essa medida que ela propõe é completamente ditatorial e só mostra o medo do Estado de desaparecer de vez frente a sua inevitável obsolência.
Podia propor o mesmo pras operadoras.
Também acho. O lado bom de monopólios de streaming no setor de tecnologia seria o baixo custo dos serviços. Mas agora, onde cada empresa quer ter seu próprio serviço de streaming, certamente implicará em muita competição e é óbvio que somente os grandes serviços de streaming irão se manter, devido ao aumento da pirataria.
Já o lado mal dos monopólios se estabelece ao vermos uma empresa dominando grande fatia do mercado e mandando na população. Uns 2 ou 3 serviços de streaming bastam.
Não sei, mas não acho viável, só olhar para o que está para acontecer com a netflix, logo logo, o quase monopólio dela vai cair, cada estúdio terá o seu próprio serviço. E onde isso será bom para consumidor? Com toda certeza no final tudo vai ficar mais caro.
Não gosto muito de chamar de Federação não, prefiro o termo Gangue.
Sempre tem um democrata mais louco que o outro. Práticas anti-competitivas acredito que já exista, mas não é tão agressiva, agora essa segunda aí, irá nem passar na primeira fase. Só está se candidatando pra causar fama, só pode.
Exato, eu sou mais a favor da parte deles não poderem usarem sua própria plataforma pra fazer a propaganda e distribuição, assim deixaria as coisas mais justas pra todos
Malucos pq? Não me leve a mal, mas o governo do cara é um dos melhores em, sei lá, 30 anos! Desemprego mais baixo da história, economia americana valendo pra crl e empresas mais do que investindo por lá, criando polos de desenvolvimento. Vc pode o achar louco com essa briga com a China no mercado econômico, mas o fato é que os EUA nunca esteve tão bem com os republicanos no governo. Governo Obama passa mal perto do de Trump. Lembrando que isso não é uma zoação pra cima de vc, é um debate.
Aguardemos os acontecimentos, acredito que nada mudara,.......mas
Bingo! [2
Sim. Problema que falar isso não gera votos, clicks em sites e muito menos financiamento privado pra think tanks supostamente liberais.
Sem falar que esse tipo de movimento precisa de bastante cuidado, pois mexe diretamente com política, economia, etc. Não adianta privatizar e fortalecer oligopólios, assim como não adianta fortalecer estatais e destruir com a competitividade. O caminho do meio é o mais complexo, mas é o que melhor funciona a longo prazo.
Concordo. Mas você precisa ser claro quando acusa alguém de "migué".
E eu disse que sou favorável ao fim da Petro, mas não necessariamente vendê-la pra uma estatal chinesa ou mega-corporação.
Não são apenas essas as linhas que existem no mundo. Pode-se (e deve-se) pensar de forma mais ampla e em modelos mais sustentáveis de consumo e capitalismo.
Sim.
E a questão central é que o Facebook (com os seus outros aplicativos) tem um impacto negativo na web mundialmente. E este impacto, além de extender-se às pessoas está se estendendo ao Estado.
Desde a eleição do Trump eles tem poderes muito fortes sobre as democracias. O modelo de eleição brasileiro desse ano foi totalmente baseado no Facebook e Whatsapp (que corre sem franquia na maioria dos planos móveis do país, mesmo os mais básicos).
O poder que as empresas estão concentrando atualmente é muito maior do que jamais se viu e provavelmente vai moldar o mundo se nada for feito em direção a uma distopia ultra-capitalista com as empresas sendo o "governo".
Não me agrada nem um Estado gigante e nem uma empresa gigante.
Mas eu não disse que não é estatal e nem que não tem monopólio. Você parece ter problemas pra interpretar as coisas que lê.
proposta interessante
Temos diversos exemplos de países muito bem sucedidos que misturam ideias sociais e econômicas.
BR já é mista, se não me engano.
Minha defesa seria mais na linha do cooperativismo. Mas não sei se daria certo.
Mas também sei que não quero nem poder nas empresas e nem poder no Estado.
Existem diversas linhas intermediária entre "comunismo" e "capitalismo" que podem dar certo dependendo de como são feitas. Não é tudo binário.
Acho que precisaríamos estudar com cuidado para falar uma opinião dessas, e não da boca pra fora, até porque a Petrobras é a Petrobras e o Facebook é o Facebook.
Zero Estatal quer dizer, Os EUA não têm NENHUMA petroleira... 40 privadas quer dizer: cidadãos americanos, ou empresas americanas, são donas de 40 petroleiras. rs,,,
Estatal já foi quebrado várias vezes em vários locais. Se chama privatizar.
Adorei isso, vou usar quando praticar meu esporte favorito, xadrez com pombos, rs... Brincadeira à parte, ótima analogia.
A ideia de que algo privado/estatal é automaticamente bom/ruim é contradita pelos fatos. Diversas empresas privadas e estatais bastante funcionais pelo mundo, assim como o contrário. É muito mais a ver com gestão e ética do que com esquerda e direita.
Não estou falando com nenhum esquerdista. Estou falando com você, logo, é pra você que eu respondo.
Então você não sabe o que é uma analogia. Homens não tem habilidade biológica de voar (ossos pneumáticos e outras características que fazem os pássaros voar, por exemplo).
Existe gente sensata nos comentários... Vivi pra ver isso, rs... Obrigado por provar que eu estava errado. (não sou sensato, confesso) rs...
Sim né, segundo a Wikipédia a fortuna corrigida do John D Rockefeller seria US$930 bilhões.
Eu ficaria ressentido também.
Uma analogia que eu tenho é relação à teoria comunista de que ela busca o fim do estado é a teoria de que se um homem se jogar de um prédio muito alto ele vai voar.
Ele sempre cai e se espatifa no chão mas provavelmente é porque "ele nunca bateu os braços forte o suficiente".
Bingo!
Mas você que veio falar isso aqui.
COM TODA A CERTEZA... O maior consumidor de petróleo do mundo é o EUA quantas petroleiras eles possuem mesmo? rs...
Você então não sabe ler. Ou nunca quis ler.
A fase final do comunismo é exatamente a abolição do Estado (teoria herdada dos anarquistas clássicos).
https://pt.wikipedia.org/wi...
A ideia não é louca, nem tampouco inverossímil... Os EUA já quebraram oligopólios antes, e quebrarão todas as vezes que for necessário.
Foi aí que tudo começou... Rockeffellers se ressentem até hoje... rs
Essa é uma das premissas mais básicas do liberalismo: permitir a livre concorrência.
O problema é que a maioria das pessoas teve contato com essa premissa de forma deturpada (se teve) e acredita que liberalismo é deixar tudo correr sem controle nenhum e que "vença o mais forte" (sendo que sequer existe o conceito de mais forte/apto num cenário de negócios, Darwinismo Social já deveria ter sido extinto, acho eu);
Qualquer intervenção econômica estatal para essas pessoas soa como "esquerdismo", sendo que, o ápice da esquerda seria a própria abolição do Estado.
Mas enfim ...
Sobre seu primeiro parágrafo: esse é exatamente o que significa o conceito de FEDERAÇÃO.
Não se chama ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA à toa.
Aos críticos: aprendam com sua historia.
O caso da MS no final não dividiu a empesa, mas efetivamente destruiu um formato de negócio deles, passando em que tudo que eles faziam tinham de pensar "e isso é anti-competitivo ou não?" ferindo a visão e futuro da empresa (na década de 90).
É fato que Google e vários outros apenas conseguiram existir porque a empresa absolutamente dominante na hora não podia fazer nada para acabar com esses pequenos antes de crescer.
Na época existia a mesma ideia, que eu mesmo defendia: se a MS é líder parabéns para eles, não deve o governo se meter.
Mas em retrospecto eu estava errado - basta olhar para o que eu tenho na internet hoje. Deixa um líder monopolista sem limites, e limita a inovação no processo.
Parece loucura da Senadora, mas... ela tem razão; o capitalismo, apesar de bem treinado, não está e jamais será domesticado - sou um liberal, acreditem. Ocorre que se os americanos não interviessem no mercado de petróleo no início do século passado, uma premissa basilar do livre mercado estaria comprometida: a competição. Os grandes oligopólios, hoje caminham para transformarem-se em mega oligopólios; isso inviabiliza a competição e a criação de novas companhias, prejudicando a formação de novas formas de monetização. Isso é danoso, pois uma hora vai deixar de gerar riqueza.
Pessoal que lida com TI (seja tecnicamente ou jornalisticamente) não costuma apresentar boas capacidades de discernimento e raciocínio sobre temas econômicos-sociais-estatais e acabam vomitando e vociferando aquilo que consideram como liberdade.
Tecnoblog nunca me decepciona quando o assunto é gestão estatal.
A maior parte das pessoas simplesmente comentando sem fazer a menor ideia da história americana (já tiveram várias oportunidades onde o Estado americano fatiou empresas que estavam operando de maneira anti-competitiva), sem fazer a menor ideia de como o liberalismo funciona (ou deveria funcionar) e sem fazer a menor ideia de como os Estados funcionam e devem operar.
E eu também não sei, mas, ao menos não vomito matérias pré-prontas de think tanks financiados com dinheiro oriundo dessas empresas para disseminar ideias erradas de concentração de renda e poder.
ahahahahahahahahaha
Hahahaha
Ela não ganhará as primárias, mas estará lá para dar aquele bom e velho "apoio" democrata ao Trump.
Essa não passa das primárias (se conseguir apoio do partido pra se candidatar).
Se tem alguém dos Democratas que deve ganhar bastante tração na campanha presidencial é a Kamala Harris:
http://fortune.com/2019/01/...
Mais um episódio de gente velha analfabeta tecnológica querendo dar pitaco aonde não entendem nada...
Ver Standard Oil
Não acho que ela terá suporte dos Democratas pra se candidatar.
Os Democratas seguem empenhados na reeleição do Trump.
"Aqui tem coragem."
A primeira proposta é completamente razoável.
Se forem comprovadas práticas anti-competitivas por tais empresas, a quebra delas em partes menores é legal e já foi feito antes (AT&T, 1984).
Escabroso é a quantidade de dinheiro que essas empresas colocam em políticos. Quando uma Philip Morris financia políticos, é uma gritaria. Quando é uma Google, aparece um monte de gente pra defender.
Do jeito que as coisas andam por aqui, é muito difícil ele ganhar de novo. Mas sim, se tentarem enfiar uma política radical assim, certeza que o Trump se reelege.
É por essas e outras que ela talvez nunca tenha chance de ganhar a posição de concorrer à presidência pelos Democratas.
Que? Essa mulher é louca, velho
É assim que os EUA ganham um segundo mandato de Trump
O mundo tá tão bizarro, que uma ideia louca dessa pode sim ir pra frente