O Google recebeu, nesta quarta-feira (20), a sua terceira multa da União Europeia. Margrethe Vestager, comissária antitruste da Comissão Europeia, anunciou que a companhia vai ter que desembolsar € 1,49 bilhão por práticas anticompetitivas relacionadas à plataforma de anúncios AdSense.
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Poderia ter sido pior. Falava-se, inicialmente, que a multa chegaria a € 11,4 bilhão, valor correspondente a 10% do último faturamento global do Google. Mesmo assim, € 1,49 bilhão não deixa de ser uma punição pesada. O que a empresa fez para, no entendimento da União Europeia, merecê-la?
Você deve saber que o AdSense é uma plataforma que remunera sites e canais no YouTube em troca de exibição de anúncios publicitários nas páginas e vídeos. Pois bem, para a Comissão Europeia, o Google estabeleceu contratos de exclusividade com editores de sites para evitar concorrência com outros serviços de anúncios.
Isso foi feito, de acordo com Vestager, por meio de cláusulas que proibiam os editores de posicionar anúncios de plataformas concorrentes em páginas que exibiam resultados de buscas baseados no buscador do Google.
Essa condição entrou em vigor em 2006 e foi flexibilizada em março de 2009. Mas, para a Comissão Europeia, a mudança não foi suficiente: embora ela passasse a permitir exibição de anúncios de concorrentes nas buscas dos sites, as cláusulas exigiam que a posição mais lucrativa da página ficasse reservada ao AdSense.
Além disso, as então novas cláusulas também teriam exigido que os editores buscassem aprovação do Google antes de fazer alterações na forma como anúncios de plataformas concorrentes eram exibidos. Com isso, a companhia poderia ter controle sobre a aparência desses anúncios.
A Comissão Europeia concluiu, portanto, que o Google agiu de modo anticompetitivo entre 2006 e 2016 ao impor condições que impediam os rivais de competir com base em seus próprios méritos. Só na Europa, a plataforma de anúncios do Google dominou mais de 70% do mercado durante esse período.
Vestager explicou que dominar o mercado não é ilegal nas regras da União Europeia. “No entanto, as empresas dominantes têm uma responsabilidade especial de não abusar da sua liderança restringindo a concorrência, seja no mercado em que dominam ou em mercados separados”.
Como dito no início da notícia, essa é a terceira multa que o Google recebe da União Europeia. A primeira, aplicada em 2017, foi de € 2,4 bilhões e teve relação com o Google Shopping. A segunda, de julho de 2018, é referente a um caso antitruste do Android e custou à empresa € 4,3 bilhões.
Kent Walker, vice-presidente sênior de Assuntos Globais do Google, disse ao Engadget que a companhia fez diversas mudanças em seus serviços para tratar das preocupações da Comissão Europeia e que outras atualizações estão a caminho para dar mais visibilidade a concorrentes na Europa.
Comentários
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Normal esses exemplos, a gente escuta ele todos os dias. Falar que precisa do estado pra evitar escravidão é justificar os fins pelos meios.
É dizer que você precisa de um grupo dominante na sociedade que por força das armas consiga roubar todo mundo para se custear e então impedir escravidão.
Sabe onde mais que um grupo tipo o estado "protege" a sociedade? Nas favelas. Milícias tomam conta do mercado, cobram impostos da população, e eles mesmo fazem a segurança da população, impedem roubos, resolvem conflitos, etc.
Converse com qualquer pessoa de favela e você verá que isso é verdade.
Agora me diz, qual a diferença de um para o outro? A diferença é que um é apoiado pela sociedade, e outro não.
Tampouco é o comunismo. Comunismo é uma teoria sócio-econômica. Não existe "modelo de sociedade". Nem o capitalismo o é.
É um modelo moral-comportamental. Tal qual todos os modelos econômicos. E nenhum modelo desses prega, ao menos não abertamente, a agressão. PNA é a base de quase todos os sistemas modernos de sociedade.
Interessante porque ao defender empresas você automaticamente precisa defender assimetria de relações, entre elas, relações de força, afinal, num cenário de abolição do Estado e manutenção dos meios privados de produção você, necessariamente, precisará defender-se de algum modo e, no modelo mais provável, isso se dará via segurança privada (exceto que você creia ser possível defender a sua propriedade de manira autossuficiente, o que eu acho que não é o mais indicado).
Isso seria uma agressão, no meu ponto de vista, afinal eu teria que ter algum meio de me proteger e acabaria tendo que pagar diretamente por isso (hoje eu pago indiretamente) o que me leva ao segundo problema: teríamos como garantia o PNA ao ter forças de segurança privadas que não seguem regulamentações? Como garantir que essas forças não se tornem forças de repressão (milícias) privadas? Teríamos que passar pr guerras privadas até o momento de equilíbrio das forças privadas de segurança (tal qual ocorreu até o equilíbrio das fronteiras estatais)?
Esse é o primeiro problema que me salta aos olhos quando penso na hipótese libertária de sociedade e já me deparo com uma série de problemas estruturais e sociais que poderia decorrer desse modelo.
Não sei quem lhe disse que Mises evidenciou problemas na teoria comunista mas lhe mentiram. Mises não apontou nada que seja sustentável (como eu sempre digo, tem debate acadêmico melhor sobre o tema do que eu sou capaz de falar sobre) apenas conjecturou sobre recortes anacrônicos da teoria marxista, o que é bastante diferente de "refutar Marx" como o IMB faz as pessoas acreditarem. Esse é o problema de aprender/se informar através de think tanks pagos por institutos e organizações liberais, você acaba tendo uma visão enviesada da teoria econômica. Sugiro começar a procurar artigos sobre economia e teoria econômica, se lhe interessar, óbvio.
Aliás, essa fixação e obsessão por Marx é algo bem típico do IMB que precisa "criar" um inimigo para, por oposição, sedimentar o seu pensamento. Se você colocar no Google a maioria dos resultados linka para textos do IMB.
Eu sugiro a leitura desses dois artigos:
1) Plano X mercado na história do pensamento econômico: quatro rodadas de um grande debate
2) A economia internacional, da Belle Époque a Bretton Woods
Ótimo, chame de utopia então. Mas uma vez que se chega à conclusão do que é certo (não matar e não roubar), devemos buscar isso, mesmo que improvável.
Libertarianismo não é um desenho de sociedade (diferente do comunismo), e sim uma teoria ética (do que é certo e errado), e nós buscamos uma sociedade que não tenha agressão ilegítima sendo legimitizada pelas pessoas, só isso.
Comunismo tem problemas na sua teoria, evidenciados em 1920 por Mises (antes mesmo da União Soviética falhar), por isso ele não se sustenta na prática.
Por isso eu disse "de facto".
Você tem escolhas mas precisa renunciar, provavelmente, à solvência do seu negócio.
Praxeologia não é uma pseudociência; O estado impõe por meio de força física suas regras. Empresas não podem impor nada que não seja aceito em um contrato por ambas as partes. E você diz que isso é "tão maquiavélico com o o estado"? Menos capacidade de mudança?
É só votar que muuuuuuuuda né?
O que mais muda é o mercado. É a seleção natural, empresas que não entregam o que os clientes querem, acabam falindo. Então elas sempre estarão competindo e melhorando seus processos, seus produtos e barateando custos. O que realmente muda são empresas, não o estado.
Existem muitas coisas melhores para nossa espécie. Como cidades privadas que em breve, vão competir por você, evoluindo e barateando seus serviços. Acabar com o estado não é nos colocar nas mãos de empresas. É acabar com o monopólio da força e da justiça. É defender uma sociedade voluntarista, onde todas as trocas são voluntárias e não por meio de coerção.
Claro, até porque propriedade privada é irrefutável pelo a priori da argumentação.
Mas tudo bem, vou tentar te ceder esse ponto (apesar de que mantenho o ponto de que se você distorce o significado que alguém atribui a uma palavra, você está fazendo uma falácia do espantalho).
Mas eu mesmo não gosto nada do termo anarco-capitalismo. Prefiro chamar de Paleolibertarianismo ou Austro-Libertarianismo.
Só quero dizer que, na sua definição de anarquia, você está correto sim! Realmente nela, não poderíamos nos chamar de anarquistas.
Quanta confusão hein.
As leis devem respeitar a constituição, que possui diversos princípios básicos. Assim, as leis que violam a constituição, ainda que formuladas pelos representantes eleitos democraticamente pelo povo, são inválidas porquanto inconstitucionais. Há ferramentas criadas pelo próprio estado (veja só, pelo vilão) para evitar esse tipo de coisa, o que não seria evitado com a sua ausência. Por exemplo, sem o estado eu poderia ter escravos, desde que eu fosse mais forte, ou reunisse um grupo mais forte que os outros (ou ser escravo dos outros).
A sociedade formou o estado, e ele precisa ser custeado. Daí o mercado e a própria sociedade o custeiam, normal.
A teoria e prática nem sempre andam juntas, já que nem tudo sai como planejado, principalmente porque envolve o ser humano. Tanto o comunismo quanto as teorias anarquistas e de livre mercado não funcionariam. Pegue o exemplo que dei acima sobre a escravidão, ela não seria evitada.
Drax, o estado é um parasita da sociedade e do mercado. Então obviamente, o mercado precede o estado. Pois sem algo para parasitar, o estado não poderia existir.
As leis são sim unilaterais e democracia não é válido para justifica-las. Algo não deixa de ser imposto arbitrariamente só porque a maioria concorda. Dessa maneira, você está justificando que uma lei é correta, pois foi aceita pela maioria. Só que a maioria não pode tornar algo errado em correto. Assim, você está inclusive abrindo um precedente para qualquer lei que seja aprovada pela maioria, seja válida e correta. Como hipoteticamente: uma lei que permite escravidão (isso seria possível (apesar de improvável, claro) caso você defenda que a maioria possa validar uma lei).
Por ultimo, devo dizer que aquela frase de "na teoria é lindo, na realidade é outra historia" é uma grande falácia. Se a teoria está correta, a prática está correta. Se a teoria está errada, a prática estará errada.
Comunismo e socialismo são ambos teorias ERRADAS e não funcionam por vários problemas. Uma das refutações mais fáceis de entender, é a impossibilidade de cálculo econômico.
Sim, é utópico. EU não disse que não devemos buscar a utopia, apenas que é utópico.
O fato de nunca ter existido é um indicio, tal qual ao comunismo pleno, de que esse sistema não consegue se sustentar abarcando todos os problemas das nossas sociedades atualmente.
Peraí, você "criou" outra definição de anarquismo? É isso mesmo?
Anarquismo é uma base ideológica e sociológica definida em alguns termos, você não pode relativizar anarquismo para ele ficar restrito a sua ideologia. Não existe anarquismo que abarque o que você defende. E não tem problema nenhum nisso, apenas não se chame de anarquista. Pode, sei lá, se chamar de DuroNaQuedismo.
Austro-libertário (viu como não precisa de anarquismo no meio) baseiam-se em praxeologia, uma pseudociência (ou axioma autoevidente hehehe) para justificar uma sociedade sem regras impostas pelo Estado mas com regras impostas em contratos firmados entre entes com assimetrias de poder e escolha (empresas x pessoas). Me parece tão maquiavélico como o Estado, só com que menos capacidade de mudança, afinal, nem democracia existe nesses termos.
Note que eu jamais disse o oposto disso. Não me agrada o Estado e ele tem problemas sérios. Mas, até o momento, não existe nada melhor do que ele para a nossa espécie (infelizmente). Se o Estado falha em assegurar o preceitos mais básicos para o qual foi criado, devermos corrigir o Estado e não acabar com ele. Acabar com o Estado e colocar-nos nas mãos de empresas super-ricas e poderosas é um erro tamanho que é comparável a estar do lado do Maduro.
Tem bastante literatura sobre esse caso. Ninguém aqui quer refutar propriedade privada ou algo do tipo. O cerne da questão aqui proposta era a incongruência de se dizer anarquista e aceitar um controle hierárquico. Essa sua defesa da propriedade privada não tem relação nenhuma com o que aqui foi exposto e ficou completamente solta. É bom se ater à discussão nos termos que é posta, senão fica cheio de ruído no meio.
Tem escolha sim, é só usar o concorrente. A diferença é que você quer o mesmo produto e qualidade que a Google oferece no concorrente.
Não é comum eu concordar contigo, mas nesse ponto sou obrigado. O Estado surge da própria sociedade. Claro, há diversas teorias, como o contrato social, mas no geral é a sociedade que o cria.
Assim, as leis não podem ser consideradas unilaterais pois são criadas pelos nossos representantes eleitos democraticamente.
No final concordo novamente. No papel, o comunismo e essa sociedade libertária são lindos, funcionam, todos saem felizes, mas na prática não irá funcionar, simplesmente por causa da nossa natureza humana.
Nunca existiu uma sociedade sem assassinatos ou roubo. Buscar uma sociedade livre dessas coisas é então utópico só porque nunca existiu?
Esse argumento de "nunca existiu então é utópico" não faz muito sentido.
Vamos lá:
1) Não existe semântica objetiva. A nossa definição de anarquismo não é essa. Logo, se você usar essa definição, estará espantalhificando o nosso argumento. Se for honesto, só por isso, já vai rever aquele ponto sobre ausência de controle.
2) Anarcocapitalistas que são Austro-Libertários (como eu), defendem APENAS a ética. A gente usa a definição de ética como uma lei justificável em argumentação que se seguida por todos os indivíduos, resolveriam todos os conflitos. TUDO que a gente defende, é uma conclusão se essa lei ética está sendo respeitada ou não.
Na propria definição de Locke que você citou para definir ética, o estado falha em assegurar os direitos naturais. O direito natural é o direito de propriedade privada. Todos os outros são direitos positivados por regras arbitrárias.
A lei que Libertários defendem é a lei de propriedade privada, descrita por Hans Hermann Hoppe na Ética Argumentativa, que é provada como correta pelo apriori da argumentação. E até hoje, não houve uma refutação a essa lei.
Eu vi. Quando estiver num local onde o Facebook não seja bloqueado o procuro. Abs.
Porque você insiste que o Estado não tem legitimidade?
Eu argumentei, meu primeiro paragrafo é exatamente sobre o que ele defende. Você tentou nublar a questão porque quer uma discussão nos seus termos.
Eu concordo sobre o Estado, mas ele não é resultado de força, ele é resultado da organização de pessoas ao redor do bem comum. O contrato social é exatamente sobre a auto organização dessas pessoas para sair de uma sociedade primitiva que se baseava na natureza humana para uma sociedade organizada e complexa que se baseia no bem comum. Se o Estado, como ente, atualmente não funciona podemos simplesmente melhorar o Estado ao invés de obliterá-lo.
Por último, tem muita coisa escrita com crítica bem fundamentada sobre o libertarianismo, deixo duas citações aqui:
e
Essa discussão é circular e longa e tem gente muito melhor preparada discutindo isso pela internet e na academia. Mas o próprio fato de jamais ter existido uma sociedade libertária, pra mim, a coloca no mesmo espectro utópico do comunismo na sua última fase (com abolição do Estado em prol dos trabalhadores): é uma solução teórica e utópica para uma sociedade complexa e desigual.
Boa sorte ao moderador de comentários.
Opa, legal que você viu os vídeos. Adoraria confrontar minhas ideias com as suas, sempre bom ouvir contra argumentos para evoluirmos. Me chama no Facebook pra gente papear sobre isso, só preocupar pelo meu nome que você vai me achar.
Exatamente por isso que não podem se dizer anarquistas. Anarquismo, acima de tudo, prega a ausência de controle, seja ele estatal ou empresarial. Controle é controle dentro da lógica anarquista e se fizer anarquista e compactuar com o controle do capital na vida das pessoas é desonestidade ou ingenuidade.
Não entendi a pergunta, mas ética não tem várias definições, ao menos não filosóficas.
ética
substantivo feminino
1.
parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo esp. a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.
2.
POR EXTENSÃO
conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
"é. profissional"
Ética diz respeito ao contrato social (de Rousseau, Hobbes e Locke) e às regras que a maioria da sociedade aceita. Exatamente o oposto do que querem os ancaps que se acham injustiçados ou coagidos pelo Estado a aderirem as suas regras.
Como eu disse, é possível viver fora das regras estatais. Temos muitos locais onde isso é possível (precisa ter dinheiro, ou seja, ser capitalista com capital) porque são territórios autônomos ou porque são territórios ermos. De qualquer modo, você pode sempre viver sem o Estado, só precisa estar disposto a ter a sua própria rede de sustentação social.
Uma dica: não dá muito certo. Essa liberdade libertária jamais existiu e nenhuma comunidade, moderna ou primitiva, jamais existiu nos termos libertários/anarco capitalistas De fato, a própria liberdade irrestrita, livre de qualquer ordem, tende a implosão em despotismo.
O que ele está defendendo é BEM diferente.
Ele está criticando um estado que não tem legitimidade, impor por meio de força física, regras arbitrárias para roubar a Google.
Enquanto a Google cria um contrato real, onde a outra parte pode assinar VOLUNTARIAMENTE se aceita os termos ou não. Isso não é uma imposição. É um contrato, com termos que podem ser acordados por ambas as partes.
Um total de 0 argumentos foram apresentados. Apenas ataques.
Não vou tentar avançar muito na discussão. Pq gosto de argumentar ponto a ponto.
O estado nada mais é do que a organização dos meios de espoliação pelo monopólio do uso da força na região. Ele não tem legitimidade nas terras em que ele atua pois não as adquiriu de uma maneira legal. Todo estado se estabelece com a violência e imposição de "leis" (regras arbitrárias).
Não estou pedindo pra você concordar comigo nisso, apenas uma coisa: SE um estado não for legitimo, concorda que seria errado ele impor leis as pessoas/empresas?
Trocar o estado que você não pode fazer nada contra ele, que vive do uso da força. Por uma empresa, a qual você pode boicotar, não usa-la, favorecer o concorrente caso não goste dela. Uma empresa que não impõe por meio de força física que você utilize e concorde com os termos dela, é burrice?
Anarcocapitalistas não pregam a ausência de controle hierárquico. Apenas pregam a ausência do monopólio da justiça e violência, que é o estado.
Qual sua definição de ética?
A lógica de quem defende anarco capitalismo, normalmente, é de que o controle empresarial é OK e o controle estatal é ruim.
Esse é o principal motivo pelo qual não existe anarco capitalismo. Anarquismo prega a ausência de controle hierárquico per se. O pessoa simplesmente queria uma desculpa pra ser elitista e defender empresários veementemente e sem pensar sobre as questões de ética e capital e criou esse amálgama esquizofrênico chamado ancap (principalmente porque liberais defende o livre mercado e a não selvageria empresarial).
Você não precisa acatar os termos do Estado. Existem diversas localidades que estão além das barreiras impostas pelo contrato social estatal, você pode morar nesses territórios autônomos sem nenhum problema desde que esteja preparado para não ter assistência médica, segurança e infraestrutura.
Dito isso, você não parece entender muito bem como a sociedade funciona (e hey, você foi a pessoa que me mandou um playlist de vídeos anarco-capitalistas e depois sumiu da discussão =D) e muito menos o conceito de "contrato social". O retorno a natureza humana pregado pelos ancaps não nada além de uma histeria baseada em factoides com subvenção privada de thank tanks liberais (Atlas Network).
Trocar o controle do Estado (que eu não gosto) pelo controle empresarial (que eu gosto menos ainda) é burrice pura e simples.
Quando o Google domina quase todo o mercado você não tem escolha "de facto".
Certo. Agora me diz uma coisa, você aceitou os termos que o governo brasileiro impõe sobre você?
De onde emana a legimitidade de uma instituição sob um determinado território?
Ou você adquire um território legitimamente (comprando ou chegando primeiro, como uma casa que você compra, ou um condomínio por exemplo) OU você domina um território com o uso da força.
Ou seja, ou é voluntário, ou é coercitivo. Só tem essas duas formas.
De qual das duas forma você acha que os governos se apossaram do território? Só pensar na origem.
E nem precisa ir longe, é só pensar na constituição de 1988. Ela foi voluntariamente aceita por todas as pessoas daquele território, ou foi imposta por uso da coerção (exército)?
Esse discurso seu "se não gostou saia", não se assemelha com "Brasil, ame-o ou deixe-o"?
Essa é a diferença dos governos para as empresas.
O google aceitou as regras de entrar na UE.
Se ele não gostar que saia.
O google pode mudar o contrato a hora que quiser, assim como a UE.
Se o google não gostar ele sai!
Se o google aceitou os termos da UE. Eles precisam respeitar!
Se não vão tomar multa. Como esta sendo feito.
Viu como teu argumento não tem lógica!
Ou ambos estão errados ou ambos estão certos!
O malabarismo argumentativo de armas, não tem sentido.
E pronto!
Se ele me impede de ter concorrentes no mesmo site ele esta sim
me tirando dinheiro!
Na minha visão os 2 estão errados!
Não um certo e outro errado!
AMBOS ERRADOS!
Vai perder dinheiro? Mas o serviço do concorrente vai deixar de pagar se você não tiver o serviço do Google? Como assim?
Que parte de "não era o AdSense e sim a busca" você não entendeu?
Eu tive AdSense e anunciantes concorrentes num blog que mantive durante esse tempo e nunca tive problemas. Eles só reclamaram UMA vez por causa do conteúdo da página, onde apareciam nomes de jogadores da seleção espanhola e que em português remetem a palavras chulas.
Essa multa da UE é por causa da exigência de só poder usar AdSense e não de concorrentes se você usasse a BUSCA do Google dentro do site.
Eu nunca tive a BUSCA do Google no site.
Vamos analisar mais calmamente.
O que você está chamando de "perder" dinheiro, é na verdade "deixar de ganhar" um dinheiro que você pretendia ganhar com o uso de propagandas no seu site.
O Google não está tirando dinheiro seu (na verdade é o contrário, ele está te dando).
E quando você fala que o Google te "obriga", é uma obrigação que você aceitou (ao usar o adsense, você aceitou os termos dele), e se você não respeitar, eles simplesmente vão romper o contrato. Nunca chegará ao ponto de chegar um cara armado na sua casa e te sequestrar. Diferente do que os governos fazem.
Consegue entender a diferença agora? Ou acha que é a mesma coisa?
Se eu não usar o maior serviço. Vai acontecer sim!
Vou perder dinheiro dinheiro!
Se ele me obriga a usar apenas o serviço dele
O que acontece, a mesma coisa. Perder dinheiro!
A maneira de impor muda! Mas é impor da mesma forma!
Se impor ta errado. Nem google nem UE devem fazer!
Ponto final. A forma de impor pouco importa.
Você esta criticando a UE e permitindo que o Google faça o mesmo.
O google empresa pode. A UE não!
O google pode impedir que você possa ter concorrentes no mesmo site!
Não gosta saia!
A UE não pode fazer nada disso.
Pela mor! Acorda
Se bate em Chico tem que bater em Francisco!
Se você não usar o serviço do Google, o que vai acontecer? Nada. Cada um segue sua vida.
Se você não respeitar a decisão da UE o que vai acontecer? Vai vir um cara armado na sede da Google na UE, e fechar à força a sede e impedirem que eles atuem, sob ameaça de prisão ou agressão.
Isso parece a mesma coisa pra você?
Já parou pra pensar que toda "lei" é imposta unilateralmente por força das armas?
Pensa nisso, é isso que estou criticando.
Se você está criticando livre mercado, critique o governo, pois ele sim é um monopólio que impede que qualquer um concorra com ele.
Como as empresas conseguem seu dinheiro? Oferecendo bons serviços. Se ela é um monopólio num mercado livre, é porque o serviço dela é bom e todo mundo quer usar.
Como os estados conseguem seu dinheiro? Apontando uma arma na sua cabeça e te obrigando a pagar.
Qual é o verdadeiro monopólio?
Mas era isso que o google fazia!
Uniliteralmente impunha o uso exclusivo. Se não quer saia.
Ela pode fazer isso? A UE não?
O problema é que além de deter o mercado(o que segundo eles não é errado) é tentar impedir que outros possam competir!
Isso não é livre mercado!
Nenhum liberal diz que isso é livre mercado!
E nenhuma empresa nunca na vida vai chegar e dizer!
- Hoje domino o mercado, to precisando de concorrente, vou liberar para qualquer um competir comigo!
Isso não existe!
A solução do google foi permitir já em 2016.
O que a UE esta fazendo é cobrar pela perda de antes!
Ai é um problema das leis deles!
Que parte de USEI você não entendeu?
Agora é liberado! Antes não!
Tanto num serviço como no outro!
Concordo que é abusivo, e devemos buscar uma solução. Só não concordo que a solução seja apontar armas para o Google e falar "ou você faz isso, ou você sai do meu continente".
Leia novamente. Não é o contrato com o AdSense. É usar a busca do Google dentro do site. Se tiver a busca do Google no site, entre 2006 e 2009, não podia ter mecanismo de propaganda de terceiros.
"Isso foi feito, de acordo com Vestager, por meio de cláusulas que proibiam os editores de posicionar anúncios de plataformas concorrentes em páginas que exibiam resultados de buscas baseados no buscador do Google."
Se prejudica o site é só não usar. Porque você usaria algo que te prejudica? Se você usava adsense era porque tinha ajudava de alguma forma... Mesmo que não tanto quanto você gostaria. Mas não gostar de algo não é motivo pra impor termos unilateralmente por força das armas (como a UE fez)
Não era obrigado!
Mas os lances em certas horas dava mais lucro em algum concorrente!
te obrigado a ficar apenas com um. Ele impedia que o site ganhasse dinheiro em certas horas a mais que o adsense! E vice-versa!
No fim quem saia prejudicado era o site!
Não podendo aproveitar a melhor hora dos 2 sistemas!
Isso é abusivo!
Quais são os incentivos para os governos serem bonzinhos? Nenhum... Eles vão continuar existindo quer você goste ou não.
Pra mim governo bonzinho é utopia, nunca existiu. O objetivo dessas ações governamentais, sempre são, em última instância, arrecadar dinheiro para se manter, mesmo que o discurso seja outro.
Usei o adsense quando tinha essas regras!
Era bem ruim. Não permitia nenhum concorrente! O que prejudica o site!
Definitivamente a UE está precisando de dinheiro.
Pelo visto a visão de mercado deles é:
"Ofereça seus serviços de graça e não queira nada em troca."
Acho que seria muito mais lucrativo para Google e todas as empresa de tecnologia se simplesmente parassem de oferecer serviços gratuitos para a região da UE.
"Quer usar meu mecanismo de busca dentro do seu site? Pague por isso. Aí você pode colocar serviços concorrentes livremente sem que eu me preocupe em não ganhar nada por lhe DAR o serviço." -- Google
P.S.: não estou aqui querendo defender o Google (antes que a turminha do ódio do bem comece a me xingar). Só constatando um fato de que o pessoalzinho da UE colocou um alvo nas costas do Google e já-já vão se virar para outro de quem possam arrancar uma grana.
Como se os sites fossem OBRIGADOS a usar o adsense... É um contrato, você aceita voluntariamente, e então tem que respeitar os termos.
Diferente da União Europeia (e todos os estados) que é um monopólio que você não aceita os termos e ainda assim é obrigado a seguir o que eles impõe (por força das armas).
Pra quem pensa que o estado previne monopólios...
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“Don’t be evil”