A internet acaba de ganhar mais um cabo submarino: o Google e a SubCom concluíram a instalação do Curie, que conecta o Chile à costa oeste dos EUA. Ele será usado exclusivamente para oferecer serviços do Google, incluindo computação na nuvem. A empresa já financiou outros 12 cabos ao redor do mundo, alguns deles no Brasil.
- Como funcionam os cabos submarinos [Mapas e Tubarões]
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Instalação do cabo submarino Curie
Este cabo submarino é batizado em homenagem à cientista Marie Curie, e será usado para atender usuários e clientes do Google em toda a América Latina. Ele tem 10 mil km de extensão, mas sua capacidade (em terabits por segundo) não foi revelada.
O Curie foi projetado com participação do Google: trata-se da primeira grande empresa fora do ramo de telecomunicações a construir um cabo intercontinental privado.
“Como controlamos o processo de design e construção, podemos definir totalmente as especificações técnicas do cabo, otimizar a implantação e fornecer serviços aos usuários e clientes com mais rapidez”, explicou a companhia no ano passado.
Google tem três cabos submarinos no Brasil
Este é o 13º cabo instalado no mundo a ser financiado pelo Google. A empresa investiu US$ 47 bilhões globalmente entre 2016 a 2018 em data centers e cabos submarinos.
O Google é acionista majoritário de 100 mil km de cabos submarinos ao redor do mundo, ou um total de 8,5%. O Facebook detém uma rede global de 90 mil km, contra 30 mil km da Amazon e 6,6 mil km da Microsoft.
Três dos cabos do Google estão no Brasil. Um deles é o Monet, com 10.556 km de extensão e capacidade de até 64 Tb/s (terabits por segundo). Ele conecta Boca Ratón, na Flórida (EUA), às cidades de Fortaleza (CE) e Santos (SP).
Temos ainda o Tannat, com 2 mil km e capacidade estimada de 90 Tb/s, que liga Praia Grande (SP) a Maldonado (Uruguai); e o Júnior, de 13 Tb/s, que vai do Rio de Janeiro até Praia Grande.
No mapa abaixo, você vê outros três cabos que serão inaugurados no Brasil: o Malbec, do Facebook, que nos conectará à Argentina; o ARBR, extensão do cabo Seabras-1, que ligará a Argentina aos EUA com “escala” em Praia Grande; e o EllaLink, que nos conectará diretamente à Europa para nossa conexão à internet depender menos dos EUA.
Mapa dos cabos submarinos no Brasil elaborado pela TeleGeography:
Comentários
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Mais um retardado que erra a janela do G1 e vem bostejar política por aqui.
https://uploads.disquscdn.c...
Senta e espera...
BRUSA...e cadê o URSAL?
Pq a escolha da cidade de Praia Grande!?
No aguardo pelo EllaLink. Horrível de assistir livestreams europeias.
Eita que a Google é forte mesmo.
Eu achava que a MS e Amazon estavam à frente da Google também nesse quesito, já que em serviços em Nuvem são bem fortes.
Voce quis dizer:
"Skynet é voce?!"
Ainda que esses cabos sejam de uso exclusivo das gigantes, isso será bom para baratear os custos aqui no Brasil. Já que elas deixarão de contrata serviços de terceiros, que por consequência sobra uma oferta maior de banda para os pequenos e médios provedores ou o vendedores no atacado.
STADIA é você !?
Googler quer dominar o mundo mesmo!