Samsung lança Galaxy S10 5G nos EUA por até US$ 1.400

Galaxy S10 5G tem câmera quádrupla, Snapdragon 855 e bateria de 4.500 mAh; Verizon inclui 5G em planos pós-pago

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
5G (Imagem: Reprodução/Samsung)

Quando o Galaxy S10 5G foi anunciado pela primeira vez, a Samsung não mencionou os preços, mas sabíamos que ele custaria caro. Bem, aí está: o celular está chegando aos EUA e custará US$ 1.300 no modelo de 256 GB de armazenamento, ou US$ 1.400 pela versão de 512 GB na operadora Verizon. Ele tem câmera quádrupla que empatou com o Huawei P30 Pro nos testes do DxOMark.

A Verizon começa a vender o Galaxy S10 5G em 16 de maio nas cores “Majestic Black” e “Crown Silver”. Quem o adquirir na pré-venda leva os fones de ouvido Galaxy Buds, um powerbank com carregamento sem fio da Samsung, e uma garrafa d’água (sim).

A operadora também oferece o Moto Z3, que requer um módulo adicional para funcionar nas redes 5G: os dois custam US$ 680 (US$ 480 pelo celular, US$ 200 pelo Moto Snap).

Por que a Samsung está cobrando o dobro? Bem, porque ela colocou tudo o que podia no Galaxy S10 5G. Ele tem processador Snapdragon 855, 8 GB de RAM e bateria de 4.500 mAh com carregamento super-rápido de 25 W e Power Share (carregamento wireless reverso).

Este aparelho possui uma tela enorme de 6,7 polegadas, maior que o S10+ de 6,4 polegadas. O leitor de digitais ultrassônico fica embutido no display. Há ainda um furo para a câmera frontal dupla, com sensor principal de 10 megapixels e sensor ToF de profundidade 3D; ela recebeu a maior nota no ranking DxOMark Selfie.

O destaque fica para a câmera quádrupla: além do sensor principal, lente telefoto e lente ultrawide — os mesmos do S10 e S10+ — temos outro sensor ToF de profundidade 3D para melhorar o desempenho de realidade aumentada. Há um recurso “Video Live Focus” para borrar o plano de fundo em vídeos, e o Quick Measure para medir o tamanho de objetos.

A entrada 3,5 mm para fone de ouvido ainda permanece no Galaxy S10 5G, mas a Samsung retirou o suporte a cartão de memória microSD, dizendo que faltou espaço.

Verizon inclui acesso ao 5G em planos pós-pago

O serviço 5G da Verizon está disponível em algumas áreas de Chicago e Minneapolis, e será expandido para mais 20 cidades dos EUA até o final do ano, incluindo Boston, Detroit, San Diego e Washington DC. Ele será incluso gratuitamente por tempo limitado nos planos Beyond Unlimited e Above Unlimited.

O plano Beyond Unlimited custa a partir de US$ 50/mês por linha: ele tem ligações e SMS ilimitados, até 22 GB no 4G sem restringir velocidade, e streaming de vídeo em HD 720p (a Verizon faz traffic shaping). No 5G, o streaming pode chegar à resolução 4K; a operadora não menciona franquia de dados. Além disso, vem inclusa uma assinatura do Apple Music.

Por sua vez, o plano Above Unlimited tem os mesmos benefícios, mas só restringe a velocidade no 4G após o consumo de 75 GB no mês; a Verizon diz que a conexão ficará mais lenta em caso de congestionamento. O 5G também vem incluso. São a partir de US$ 60/mês por linha.

5G da Verizon (Foto: Engadget)

5G da Verizon no Moto Z3 com Moto Snap (Foto: Engadget)

A Verizon diz que cobrará, no futuro, uma taxa adicional de US$ 10/mês para clientes que desejarem acesso ao 5G. A tecnologia promete velocidades de até 1 Gb/s, mas testes iniciais viram um desempenho entre 400 Mb/s e 600 Mb/s mesmo sem congestionamento.

Além disso, é difícil encontrar sinal 5G: a Verizon usa a tecnologia de ondas milimétricas de 28 GHz, cuja penetração do sinal é menor do que estamos acostumados. “Todos nós precisamos nos lembrar que este não é um espectro de ampla cobertura”, disse o CEO da Verizon, Hans Vestberg, esta semana.

As operadoras AT&T, Sprint e T-Mobile vão lançar suas redes 5G nos EUA até o final do ano. No Brasil, o primeiro leilão da Anatel para essa tecnologia será realizado em março de 2020.

Com informações: Engadget.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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