Programa de recompensas da criptomoeda Libra paga até US$ 10 mil por bug

Recompensas para quem encontrar falhas na criptomoeda do Facebook vão de US$ 500 a US$ 10.000

Emerson Alecrim
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• Atualizado há 1 ano e 6 meses
Libra, a criptomoeda do Facebook

A Libra Association havia prometido lançar um programa de recompensas para identificar bugs no ecossistema do Libra e assim o fez: nesta terça-feira (27), o Libra Bug Bounty abriu as portas para todos os desenvolvedores interessados. Aqueles que encontrarem falhas serão remunerados com até US$ 10.000 (por bug).

Não, a criptomoeda ainda não foi lançada (isso só deve acontecer em 2020). No entanto, a Libra Association já trabalha com implementações iniciais do Libra Blockchain e do Libra Core — ambos disponíveis via licença Apache 2.0 — para fins de testes e aperfeiçoamentos.

Na verdade, o projeto contava com um programa de recompensas por bugs desde o seu anúncio oficial, em junho. No entanto, o programa era limitado a um grupo de 50 especialistas em segurança com experiência em blockchain.

Essa versão preliminar do programa serviu de base para o Libra Bug Bounty se tornar uma iniciativa aberta a qualquer interessado. A expectativa da Libra Association é a de que o programa atraia desenvolvedores e especialistas em segurança de todas as partes do mundo.

Há quatro faixas de recompensas para as falhas identificadas: US$ 500 (severidade baixa), US$ 1.500 (média), US$ 5.000 (alta) e US$ 10.000 (crítica).

No nível de severidade crítica estão falhas que permitem que a validação de assinatura digital seja burlada ou que alteram a execução de um contrato inteligente no nível de máquina virtual.

O Libra Bug Bounty foi hospedado na HackerOne, plataforma especializada em identificação de vulnerabilidades. O link para cadastro e informações adicionais é hackerone.com/libra.

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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