Depois de ler reclamações de muitos usuários (inclusive eu) sobre o serviço de assinaturas do Pocket Casts (o Pocket Casts Plus), que seria cobrado até de quem já havia pago pela versão web no passado, o aplicativo voltou atrás e vai honrar o contrato que existia antes da mudança desta semana e que oferecia acesso vitalício aos apps de computadores e ao player em versão web.

Nesta semana o Pocket Casts, um dos aplicativos mais populares de podcasts, deixou de ser pago nos smartphones e tablets, mas trouxe um plano de assinatura que dá acesso para a versão web do player, aos apps para PC e Mac, além de 10 GB de espaço na nuvem para o usuário escutar suas músicas dentro do tocador – onde quer que ele esteja.

A assinatura tem o nome de Pocket Casts Plus, custa R$ 3,90 por mês e R$ R$ 39,80 por ano. O problema é que este acesso aos apps para computador e versão web já era cobrado antes da mudança e o pagamento dava acesso vitalício ao serviço. Quando o plano de negócios do aplicativo mudou, os usuários que já pagaram este extra poderiam utilizar a o Plus por três anos, sem custos extras.

Pocket Casts Vitalício?

Como as duas propostas não se encaixam (vitalício não dura três anos, certo?), muitos pagantes reclamaram bastante em tudo que é lugar. A reclamação foi tamanha, que o CEO do Pocket Casts, Owen Grover, revisou a atitude e resolveu honrar o primeiro contrato. Agora qualquer pessoa que pagou o valor pelo acesso web, tem o Pocket Casts Plus por toda a vida.

A novidade é automática e está inserida na conta de cada um, mas eu notei um ponto curioso na minha conta no iOS. Lá diz que o “vitalício” vai durar 37 anos e acabará em 2118. Eu nem sei se estarei vivo até lá, mas imagino que algo vitalício deve durar por toda a vida e não por 37 anos.

Com informações: Pocket Casts.

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André Fogaça

André Fogaça

Ex-autor

André Fogaça é jornalista e escreve sobre tecnologia há mais de uma década. Cobriu grandes eventos nacionais e internacionais neste período, como CES, Computex, MWC e WWDC. Foi autor no Tecnoblog entre 2018 e 2021, e editor do Meio Bit, além de colecionar passagens por outros veículos especializados.

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