Banco Central deve liberar pagamentos instantâneos por NFC em 2021

Os pagamentos por aproximação seriam liberados na última fase do projeto, mas foram adiantados pelo BC

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses

O Banco Central trabalha desde 2018 na criação de um sistema de transferências mais rápido e barato do que TED e DOC, por exemplo. Entre as melhorias, está o pagamento instantâneo via NFC e MST, que deverá ser liberado na segunda fase do projeto, em 2021.

A informação foi publicada pelo Mobile Time, após a reunião do Fórum de Pagamentos Instantâneos do Banco Central na semana passada. Até então, os pagamentos por aproximação estavam previstos apenas para a quarta fase de implementação do sistema, que agora teve seu prazo definido para 2023.

O planejamento também recebeu mudanças que deverão beneficiar diversas fintechs. Isso porque, já na primeira fase de implementação, o sistema estará disponível para os participantes diretos e indiretos, ou seja, os que estão ligados ao sistema do Banco Central por conta própria ou por um intermediário.

Em 2020, o sistema deverá liberar o pagamento instantâneo por meio de QR Code. Para 2021, além do pagamento por aproximação, ele passará a permitir que as transferências sejam feitas a partir de um QR Code gerado pelo próprio pagador.

Segundo o Banco Central, a nova infraestrutura estará disponível 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias do ano. Com ele, os estabelecimentos precisarão somente de um código que será lido pelos clientes em seus smartphones.

Nubank também prepara pagamentos instantâneos

Enquanto o sistema de pagamentos do Banco Central é desenvolvido, as empresas se movimentam para levar a solução para seus clientes. É o caso do Nubank, que afirma estar trabalhando com a instituição para oferecer informações que ajudem a definir uma regulamentação.

De acordo com o CEO do Nubank, David Vélez, a empresa deseja oferecer os pagamentos instantâneos para seus 15 milhões de clientes. “Existe muito argumento de tecnologia, segurança, tarifas. Por outro lado, temos uma estratégia de produto para desenvolvermos internamente nossos pagamentos instantâneos”, afirmou, no Fórum de Investimentos Brasil 2019.

Com informações: Exame.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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