Twitter suspende plano de remover contas inativas

O motivo? O Twitter precisa encontrar um jeito de manter perfis de usuários falecidos

Emerson Alecrim
Por
• Atualizado há 2 anos
Twitter no Android (Imagem: Pixabay)

Na quarta-feira (27), veio à tona a informação de que Twitter decidiu apagar contas inativas na sua plataforma. O procedimento poderia liberar nomes de perfis para usuários ativos e combater bots, por exemplo. Mas há um problema: o Twitter não sabe ao certo o que fazer com contas de pessoas falecidas. É por isso que a limpeza foi adiada.

O plano original consistia em eliminar contas que não são acessadas há mais de seis meses e, claro, notificar os usuários com alguma antecedência — a condição para o perfil não ser apagado era acessar a conta até 11 de dezembro, quando a limpeza iria ser iniciada.

Pouco tempo depois, o próprio Twitter avisou que a medida valeria apenas para contas baseadas na União Europeia, destacando que a plataforma sempre teve uma política para contas inativas, mas que só agora ela começaria ser aplicada de forma consistente para o cumprimento do Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR).

Agora, nem isso. A empresa já estava sendo questionada sobre o que aconteceria com perfis de pessoas falecidas e indicou que essas contas não seriam removidas. Em vez disso, elas deveriam ser transformadas em uma espécie de memorial, tal como no Facebook.

Mas não é um processo simples identificar contas de usuários falecidos com precisão. É por isso que o Twitter decidiu adiar o plano: “nós não vamos remover contas inativas até criarmos um jeito de as pessoas memorizarem contas [criarem memoriais para perfis de falecidos]”.

Questionado sobre quando isso aconteceria, o Twitter respondeu apenas que, por ora, não tem mais nenhuma informação para compartilhar sobre o assunto.

Com informações: The Next Web.

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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