Mais um mês, mais um lançamento de Motorola One. Dessa vez o novo smartphone é o Motorola One Hyper, o primeiro da linha com tela completamente aberta para conteúdo, que deixa de lado o notch e adiciona câmera frontal retrátil no topo do aparelho. Tudo isso chega hoje (4) ao Brasil por R$ 2.499.
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Se tem uma coisa que a Motorola gostou de fazer em 2019, é lançar aparelhos da família One. O Motorola One Hyper é o mais recente modelo da “linha sem sucessor”, como diz a própria empresa. Partindo deste pensamento, este é o sétimo modelo, sendo o sexto lançado no Brasil – o Motorola One Power não chegou por aqui.
Grande aproveitamento de tela
Se basicamente todo Motorola One tem um recurso específico na câmera, no Hyper a tendência não é essa e agora o ponto chamativo está na tela. Ela é um IPS LCD de 6,5 polegadas, com resolução Full HD+ e que não tem nenhum obstáculo para apresentar o conteúdo: não tem notch e nem queixo.
Para abrir espaço na tela, a Motorola seguiu o que muita marca chinesa vem fazendo nos últimos meses e isso significa que a câmera frontal está em um mecanismo retrátil, que aparece no topo do celular. A lente que fica lá tem 32 megapixels e trabalha junto de duas lentes traseiras, sendo uma de 64 megapixels e outra ultrawide de 8 megapixels. Este segundo sensor também é utilizado para medir a distância para o modo de fundo desfocado – modo retrato.
Como a parte móvel é um ponto de fragilidade de qualquer estrutura (Galaxy Fold, por exemplo, sofre com isso), a fabricante promete que o aparelho pode subir e descer a câmera um número de vezes que excede o tempo médio que uma pessoa fica com o smartphone. Perguntei então se este tempo seria de três anos e a Motorola confirmou, mas não disse quantos anos extras ele duraria sem falhas. O curioso é que ela é uma das únicas fabricantes que não oferece um número de vezes que o mecanismo pode funcionar, como fez a Asus e a Samsung com seus aparelhos.
Por dentro o hardware é de intermediário, seguindo quase que a mesma receita que está no Motorola One Zoom. O Motorola One Hyper vem com um Snapdragon 675, 4 GB de RAM e 128 GB de memória interna. A bateria é de 4.000 mAh, na caixa o usuário encontra um carregador TurboPower de 45 W e que promete recarregar 75% da bateria com 30 minutos de tomada. Curiosidade: o carregador tem porta USB-C, uma novidade na linha e um passo para o futuro.
Um ponto de evolução, ao menos ao meu olhar, é que a Motorola colocou um LED para notificações na parte traseira e que está no entorno do leitor de impressões digitais. No Motorola One Zoom este LED iluminava o logo da marca, mas agora é só um círculo mesmo. Sem propaganda.
Sem Android One, mas já com Android 10
Tudo que está listado nos parágrafos acima é controlado pelo Android 10, mas sem o Android One que marcou um dos pontos positivos na maioria dos Motorola One. Na parte visual pouco ou nada muda para o usuário final, o launcher continua semelhante aos aparelhos Pixel, mas debaixo do capô não trazer o Android One também acarreta em um ano a menos para atualizações de software e o mesmo período sem patches de segurança.
Trocando em miúdos: o Motorola One Hyper somente receberá o Android 11, com correções de segurança até dezembro de 2021.
Quando e quanto?
O Motorola One Hyper chega ao Brasil a partir de hoje (4), nas cores azul, vermelho e lilás, com preço sugerido de R$ 2.499. Neste momento apenas a cor azul estará no mercado, com as outras duas chegando em janeiro.
Motorola One Hyper – ficha técnica:
- Tela: IPS LCD de 6,5 polegadas, Full HD+ (2340 x 1080 pixels), proporção 19:9
- Processador: Qualcomm Snapdragon 675 octa-core de até 2,0 GHz, com GPU Adreno 612
- RAM: 4 GB
- Armazenamento: 128 GB, expansível por microSD até 1 TB
- Câmera traseira dupla:
- principal: 64 megapixels, Quad Pixel, estabilização óptica de imagem
- ultrawide: 8 megapixels, campo de visão de 118 graus
- Câmera frontal retrátil: 32 megapixels
- Bateria: 4.000 mAh, com carregador TurboPower de 45 watts incluso na caixa
- Sistema operacional: Android 10
- Conectividade: USB-C, Wi-Fi 802.11ac dual-band, Bluetooth 5.0
Comentários
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Por mil reais a menos, comprei um Redmi Note 8 Pro q tem mais memória, NFC, bateria de 4500....
Tb acho mais a Xaiomi não tem o mesmo valor de revenda embora seja superior sim.
Você até agora foi o único que interpretou erroneamente meu comentário. Outros 6 usuários deram upvote, foram os que leram sem fazê-lo. Ninguém além de você interpretou dessa forma.
Eu reconheceria se estivesse errado, mas aqui foi você que extrapolou sua interpretação do meu comentário e chegou a uma conclusão errada, me acusando de desinformado nesse processo.
Eu acho que quem tá precisando interpretar é você, pois não consegue entender o que você mesmo diz, ninguém vai ler isso e pensar outra coisa...
Preço de top de linha... Mas, pelo menos, não custa 4999... Kkkkkk
A própria Motorola afirmou que o "One" é porque cada aparelho salinha é um só, com características distintas uns dos outros... Mas, em parte, você tem razão, quando o primeiro Motorola One chegou era com Android One e tinha todo aquele negócio de "Primeiro Android One do Brasil"
Era, até o One Action.
E, sim, o "One" no "Motorola One" era referência ao programa Android One, da Google.
Sim, exatamente o que eu disse. Releia meu comentário mais algumas vezes, por favor, pois como você interpretou isso como "o aparelho chama One por causa do programa Android One" está muito além da minha compreensão.
Não não, você deixou bem claro quando disse "Um aparelho chamado One sem Android One", bem no comecinho, lê aí seu próprio comentário que você vê...
Eu não disse em local algum que o nome é de Android One, mas sim que é uma vergonha a Motorola criar uma linha com esse nome, que para o consumidor mais informado pode remeter de cara ao programa Android One - mas que além de não fazer parte dele, o que os aparelhos tem são poucas atualizações.
Amigo, você tá desinformado demais! De onde você tirou essa de que o "One" da linha Motorola One é de Android One? kkkkk
Sem NFC? Telinha LCD? Snapdragon 6xx? Por 2,5K?, Devia se chamar One Hype esse aparelho.
Só o 11 Pro e o 11 Pro Max. O 11 é o que eles chamaram de LCD Super Retina.
Não, só comentei que as práticas se assemelham às da Samsung (o que faz sentido, é a líder de vendas).
Mas a do iPhone não é Oled?
provavelmente detecta mesmo. O medo é do que o impacto pode causar nas estrutura interna dessa engrenagem.
Não, GSMArena nem sempre acerta de cara detalhes de países onde não trabalham, só isso.
Ainda bem que de Motorola eu só me interessei pelo Razr 2019 e msm assim não comprarei pq vai sair o preço de uma PCX 2020.
Imagina pagar mais de 4mil reais... iPhone 11 tá ai pra isso.
Deve ser igual ao Zenfone 6 que detecta quando está caindo e fecha instantaneamente a câmera... https://uploads.disquscdn.c...
Mi 9T é superior mas valeu a tentativa, Motorola!
GSMArena tá dando que o carregador incluído na caixa é de 15W só, e que o preço de lançamento no Brasil é de 2200 reais. Têm alguma ideia do motivo dessas discrepâncias? Será que a Motorola vai lançar kits diferentes, como fazia com a linha Moto Z?
Eu ia comentar "mais um Motorola com foco em câmera sem foco", mas pelo visto o foco dessa é na tela.
Obrigado!
E sim, tijolo. Não me acostumei nem com S8+, e olha que é menor que esse Hyper.
161.8 x 76.6 x 8.9 mm
TIJOLÃO! Meu pai comprou um Galaxy M30 (159 x 75.1 x 8.5 mm) e eu já achei ridiculamente gigantesco, esse é maior ainda, passo.
Não vale nem 1500.
Gente, coloca as dimensões do aparelho no review, por gentileza. Tem pessoas que não curtem tijolos nas mãos :-0.
IPS LCD...
Vc acha que o público alvo da motorola são os nerds tetudos de fóruns que sabem tudo de specs?
Se precisou mandar abraço é pq tá esquecido
- 200 aparelhos por ano;
- Abandonam aparelhos com hardware bom sem atualizações do Android;
- Preços absurdos no lançamento que despencam depois de alguns meses.
O processo de "samsungzalição" da Motorola está completo. 👍🏼
medo do telefone cair e danificar a engrenagem da cam frontal.
Sei lá, prefiro pegar um com notch e metade do preço. hahaha
Por esse preço vc pega o S10E.
Mi 9t com tela amoled, snapdragon 730 e 3 câmeras manda abraço
Um aparelho chamado One sem Android One, com configuração de intermediário básico mas preço de top de linha, com apenas uma atualização de sistema, tela LCD e sem nenhum diferencial.
Que bela b*sta. Aparelho pra custar metade desse valor, no máximo.
Tela IPS e processador Snapdragon 675 por R$ 2500,00 não vale a pena.
LCD em um celular de 2500, não dá.
R$ 2,5K e Snapdragon 675????? colocava pelo menos um 855
"Sei lá o que aconteceu" com a Motorola toda
Já esperando review pra ver o que a Motorola piorou nele em comparação aos outros Motorola One
Tinha que ter um disclaimer nessa notícia: "altas doses de sarcasmo a seguir, leia com cautela".
Motorola e suas bombas. Parece a Citroen!
Cilada!
Chernobyl
Bomba