O que é Casa Conectada?

Sabe o que é Casa Conectada? Entenda este mercado das assistentes virtuais do Google, Apple, Amazon e os primeiros passos

Lucas Lima
Por
• Atualizado há 1 ano
Casa Conectada / Sebastian Scholz / Unsplash

Casa conectada não é um conceito novo, mas ganhou mais força no Brasil só em 2019. Isso devido a chegada oficial dos alto-falantes inteligentes da Amazon e Google no país e também pelo investimento de empresas em dispositivos de casa conectada, como lâmpadas, plugues de tomada e câmeras. Entenda mais sobre o assunto nos próximos parágrafos.

O que significa casa conectada?

Ao contrário dos filmes futuristas em que as casas praticamente fazem todo o trabalho sozinhas, uma casa conectada nos tempos atuais é mais simplista, não precisa de telas para todos os lados ou inteligências artificiais em todas as paredes.

Ter uma casa conectada significa poder controlar equipamentos à distância, usando a internet, para que eles executem as ações por conta própria e se conectem uns com os outros.

Equipamentos como uma lâmpada do teto ou do abajur, uma cafeteira, as cortinas, a televisão. Alguns poderiam executar ações como agendar alarmes, marcar eventos no calendário, tocar música, preparar um ambiente.

O controle disso tudo fica restrito, em maioria, aos comandos de voz para as assistentes virtuais que já falam nosso idioma: Google Assistente, Alexa (da Amazon) e Siri (da Apple), seja usando um dos alto-falantes inteligentes vendidos por essas empresas ou um celular com suporte às assistentes.

Google Home Mini / Por Bence Boros / Unsplash

Com isso, é possível dizer por exemplo “Alexa, faça o café”, que em seguida a cafeteira acionará automaticamente para preparar uma das melhores bebidas que a humanidade inventou.

Em outro cenário, dá para criar um conjunto de ações sequenciais. Por exemplo: ao dizer à assistente ou apertar o botão de “hora do filme”, ela entenderá que você quer ligar a TV na Netflix, fechar as cortinas e desligar as luzes — se configurado dessa forma.

Como ter uma casa conectada?

Como disse, não é necessário muitos equipamentos ou conhecimentos para configurar uma casa conectada. As interfaces das assistentes virtuais já são amigáveis para permitir que qualquer pessoa, determinada, instale os dispositivos em casa.

A princípio, é necessário um smartphone Android ou um iPhone para baixar os aplicativos de configuração. Os comandos de voz também podem ser feitos por meio desses aplicativos, no celular.

Contudo, há outra opção para interação por voz: as caixinhas de som inteligentes. A Amazon tem a linha Echo — composta pelo Echo Dot, Echo Show 5 e Echo (3ª Geração) —, o Google tem o Nest Mini e a Apple o HomePod (mas este ainda não é vendido no Brasil).

Amazon Echo no Brasil / Alexa

Depois, a missão é partir para os equipamentos conectados. A Positivo tem plugues e tomadas e lâmpadas que funcionam com o Google Assistente e com a Alexa, assim como a lâmpada Philips Hue também.

Óbvio que os aparelhos com suporte nativo às assistentes virtuais são minoria, bem poucos, mas dá para criar uma “adaptação”. Se você quer um ventilador para ser controlado por voz, por exemplo, é só comprar um plugue da Positivo e conectar o ventilador nele.

Normalmente, os equipamentos compatíveis vêm com essa descrição na embalagem, para informar com quais ecossistemas eles funcionam.

O futuro das casas

5G Montagem Pixabay + Pexels

Uma das promessas do 5G é ser um dos pilares da Internet das Coisas (IoT). Com essa tecnologia disponível, cada vez mais produtos eletrônicos estariam conectados e com comunicação constante entre si.

Quer dizer que cada vez mais dispositivos poderão ser ligados ao sistema de casa conectada e nisso há uma infinidade para considerar: geladeiras, micro-ondas (inclusive a Amazon já tem), ventiladores, ares-condicionados, portões elétricos, sistemas de som, máquinas de lavar e por aí vai.

Apple, Amazon e Google também formaram uma aliança para criar um padrão de comunicação entre esses dispositivos de casa inteligente, o projeto Casa Conectada sobre IP.

A ideia dessa união é criar um protocolo universal, tanto para baratear os custos de produção, quanto para simplificar a adesão pelo usuário — ao isentar ele da preocupação de qual aparelho é compatível com qual ecossistema.

Tecnocast 129 — Assistentes pessoais e casa conectada

No programa falamos sobre os novos dispositivos que desembarcaram no Brasil, com a premissa de facilitar as nossas vidas (mesmo que seja só para abrir as suas cortinas pela manhã). Saiba mais sobre o assunto no player abaixo.

Esse conteúdo foi útil?
😄 Sim🙁 Não

Receba mais sobre Google na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Lucas Lima

Lucas Lima

Editor-assistente

Lucas Lima trabalha no Tecnoblog desde 2019 cobrindo software, hardware e serviços. Pós-graduando em Data Science, formou-se em Jornalismo em 2018 e concluiu o técnico em Informática em 2014, mas respira tecnologia desde 2006, quando ganhou o primeiro computador e varava noites abrindo janelas do Windows XP. Teve experiências com comunicação no poder público e no setor de educação musical antes de atuar na estratégia de conteúdo e SEO do TB.

Relacionados