Facebook processa empresa por domínios enganosos de Instagram e WhatsApp

Segundo o Facebook, a empresa mantém mais de 45 domínios que se passam por páginas de seus serviços

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
WhatsApp / Facebook / Pixabay

Uma empresa está sendo processada após registrar domínios que usam nome de Facebook, Instagram e WhatsApp para enganar os usuários. Os endereços se passam por páginas de ajuda das plataformas e, de acordo com a empresa de Mark Zuckerberg, podem ser usados para aplicar golpes.

A companhia abriu o processo no Arizona, nos Estados Unidos, contra a Namecheap e o seu serviço que impede terceiros de terem detalhes sobre o titular do domínio. Em seu blog, o Facebook afirmou que há mais de 45 domínios que se passam por páginas de seus serviços.

Entre eles, estão o facebo0k-login.com e o whatsappdownload.site, que neste momento não têm um titular. Há ainda o instagrambusinesshelp.com, que segue registrado. O Facebook afirma que tentou resolver a situação ao enviar avisos à Namecheap entre outubro de 2018 e fevereiro de 2020.

Como não teve uma resposta, decidiu agir legalmente. “Analisamos regularmente registros de domínio e aplicativos que violam nossas marcas registradas para proteger as pessoas de abusos”, afirma o diretor para litígios de propriedade intelectual do Facebook, Christen Dubois.

“Nosso objetivo é criar consequências para aqueles que buscam causar danos e continuaremos a tomar medidas legais para proteger as pessoas contra fraudes e abusos de registrous de domínio”, explicou. A Namecheap não é a primeira a ser acionada judicialmente pelo Facebook em um caso parecido.

Em outubro de 2019, a OnlineNIC foi procesada na Califórnia após registrar domínios enganosos com o nome da rede social e impedir que a empresa tivesse acesso ao seus titulares.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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