WhatsApp doa US$ 1 mi para combater fake news sobre coronavírus

WhatsApp também criou página com informações confiáveis sobre coronavírus (Covid-19)

Emerson Alecrim
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
ícone do aplicativo do WhatsApp no iPhone

Sem nenhuma surpresa, o WhatsApp se transformou em um amplo canal de disseminação de notícias falsas sobre o coronavírus (Covid-19). Para atenuar o problema, o serviço adotou uma série de medidas. Uma delas é a doação de US$ 1 milhão para a Rede Internacional de Verificação de Fatos (IFCN, na sigla em inglês) do Instituto Poynter.

As mensagens duvidosas que circulam pelo WhatsApp dizem, por exemplo, que chás ou altas doses de vitamina C protegem o organismo contra o coronavírus. Outra corrente que vem ganhando força afirma que o vírus permanece na garganta por quatro dias e, portanto, um gargarejo é capaz de eliminá-lo. Tudo falso, é claro.

Como as mensagens com fake news não param, o WhatsApp criou uma página que reúne informações básicas para prevenção e orientação sobre o coronavírus. Essa página foi desenvolvida em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Unicef, e está disponível em vários idiomas (inclusive português).

Além disso, representantes do WhatsApp estão em conversa com governos de países como Singapura, Israel, África do Sul, Brasil e Indonésia sobre a possibilidade de campanhas serem criadas para enviar mensagens com informações confiáveis a respeito do coronavírus aos cidadãos desses locais.

Mas a medida importante, provavelmente, é a parceria com o Instituto Poynter, responsável pela já mencionada IFCN. O braço da iniciativa que lida com coronavírus foi criado em janeiro e já reúne mais de 100 verificadores de fatos em 45 países.

A organização acredita que a doação de US$ 1 milhão ajudará as verificações já realizadas a atingir um público mais amplo e, assim, a reduzir a propagação de conteúdo falso sobre a pandemia.

WhatsApp + IFCN

Está nos planos do Instituto Poynter estudar como a disseminação de notícias falsas relacionadas à saúde ocorre no WhatsApp para disponibilizar ferramentas que permitam aos verificadores de fatos detectar informações incorretas mais facilmente.

As medidas para esse fim poderão incluir até o uso do WhatsApp Business para disponibilização de treinamentos aos verificadores de fatos.

Will Cathcart, líder do WhatsApp, reconhece que o serviço vem sendo usado mais do que o habitual neste momento de crise. Por esse motivo, todo esforço para evitar informações falsas sobre o coronavírus via mensagens instantâneas é válido.

Com informações: TechCrunch.

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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