Coronavírus: varejo online recebe denúncias de preços abusivos

A Senacon e a camara-e.net criaram campanha para estimular denúncias de consumidores

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
FirmBee / descobrir quem é o dono de um número de celular / Pixabay

A pandemia de coronavírus tem levado a casos de preços abusivos de itens como álcool em gel, máscaras e luvas. Pensando nisso, a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e a camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico) criaram uma campanha para receber denúncias de consumidores.

O objetivo é centralizar os relatos de práticas abusivas no comércio eletrônico. Os clientes que notarem preços fora do normal para produtos essenciais à prevenção contra o coronavírus podem enviar um e-mail para denuncias@camara-e.net.

A camara-e.net pede que os consumidores identifiquem no campo Assunto a campanha “Juntos Contra Ofertas Abusivas”. No corpo do e-mail, basta enviar a URL em que o produto está com preço abusivo, bem como o preço em que ele deveria estar sendo anunciado.

Em comunicado, a associação afirma que repudia a prática de preços abusivos. “Trabalharemos junto à Senacon para coibir esses abusos e para auxiliar os consumidores e a sociedade neste momento de luta”, afirma o presidente da camara-e.net, Leonardo Palhares.

Coronavírus afeta Mercado Livre e na Amazon

Algumas empresas do comércio eletrônico também estão adotando medidas para evitar preços abusivos em meio à pandemia. O Mercado Livre pediu para vendedores que usam sua plataforma terem cautela ao atualizarem preços de produtos como álcool em gel e máscaras.

A empresa indicou que poderá cancelar ofertas que tiveram aumento desproporcional de preço ou que apresentarem referência ao coronavírus. Porém, ainda é possível encontrar anúncios de máscaras com esse termo.

A Amazon, por sua vez, anunciou há alguns dias que removeu diversas ofertas de produtos essenciais à prevenção do coronavírus que tinham preços abusivos. “Não há espaço para superfaturamento de preços na Amazon”, afirmou a empresa à Reuters, na ocasião.

Com informações: camara-e.net.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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