Americanas e Submarino adotam medidas contra preços abusivos

Em meio à pandemia de coronavírus, a B2W promete agir contra preços fora do normal no marketplace

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
B2W (Americanas, Submarino e Shoptime)

A B2W, responsável por Americanas, Submarino e Shoptime, também se manifestou sobre as medidas que tomará em meio à pandemia de coronavírus. O grupo afirmou que está atuando para coibir preços abusivos no marketplace.

A Americanas afirma que trabalha para reforçar estoques e garantir que os produtos tenham preços justos para os consumidores. De acordo com a empresa, o objetivo é permitir que todos tenham acesso aos itens essenciais.

“Estamos adotando medidas severas diante de eventuais preços abusivos vindo de nossos vendedores do marketplace”, indica a empresa. “Por isso, caso você observe essa prática, por favor, utilize o link de denúncia na página do produto do site ou app da Americanas”.

Esta é a mesma orientação da Submarino, que registrou muitos clientes pesquisando por produtos de higiene pessoal em seu site e aplicativo. Em comunicado, a empresa lembra que a esses itens costumam ser oferecidos por lojas parcerias no marketplace.

“Caso você encontre alguma oferta inadequada, contamos com a sua ajuda para utilizar o nosso botão de denúncia na página do produto – é só clicar ‘Denunciar anúncio’ logo após a ficha técnica”, recomenda a loja aos seus consumidores.

A Shoptime afirma que também está trabalhando para “garantir a oferta de produtos com preços justos e condições de pagamento igualmente justas”. A loja orienta seus clientes a denunciarem em seu site e aplicativo as ofertas que têm preços fora do normal.

A Sou Barato, outra empresa da B2W, informará seus clientes na sexta-feira (2o) sobre as medidas que estão sendo tomadas. A empresa, no entanto, indica que “seguirá a mesma linha dos comunicados da Americanas, Submarino e Shoptime”.

A B2W criou um comitê para acompanhar a evolução do coronavírus e adotar medidas de contenção. A Americanas destacou o reforço na limpeza de lojas, escritórios e centros de distribuição. Já a Submarino indicou a mudança na jornada de trabalho para manter clientes, parceiros e colaboradores seguros.

O que outras empresas estão fazendo

Além da B2W, outras empresas estão adotando medidas para impedir a prática de preços abusivos em meio à pandemia. O Mercado Livre pediu para vendedores que usam sua plataforma terem cautela ao atualizarem preços de produtos como álcool em gel e máscaras.

A Amazon, por sua vez, anunciou que removeu diversas ofertas de produtos essenciais à prevenção do coronavírus que contavam com preços abusivos. “Não há espaço para superfaturamento de preços na Amazon”, afirmou a empresa à Reuters, na ocasião.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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