Google Classroom e WhatsApp são usados por escolas de todo o Brasil

Escolas adotam Google Classroom (Sala de Aula), WhatsApp e YouTube como ferramentas de ensino em quarentena do coronavírus

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Aula DF
Foto: Álvaro Henrique, Ascom/SEEDF

Escolas de diversos estados adotaram plataformas digitais para darem aula durante a pandemia do novo coronavírus (COVID-19): várias secretarias da educação passaram a usar o Google Classroom (Sala de Aula) junto a outras ferramentas como WhatsApp para resolver dúvidas e YouTube para transmitir videoaulas enquanto os estabelecimentos de ensino estão fechados na quarentena.

Falamos por aqui sobre a iniciativa do estado do Rio de Janeiro, que tornou o Google Classroom como plataforma oficial para alunos de ensino médio na rede estadual pública. O acesso não descontará da franquia de dados, e o governo pode imprimir o material didático se for necessário.

Há diversos projetos semelhantes em outras partes do país. Em Santa Catarina, a SED (Secretaria de Estado da Educação) criou contas Google para todos os estudantes da rede estadual e para cada professor. Alunos com acesso à internet vão realizar atividades escolares e interagir com os docentes através do Google Classroom.

Se o estudante não tiver acesso à rede, o governo vai imprimir o material e liberar um número 0800 para esclarecer dúvidas. E se o professor não puder se conectar, a escola deverá oferecer um espaço físico adequado com computador e internet, respeitando as medidas de prevenção ao coronavírus.

No Paraná, a Seed (Secretaria de Estado da Educação e do Esporte) firmou parceria com o Google Classroom para armazenar os vídeos de aulas transmitidas na televisão e no aplicativo Aula Paraná. Além disso, professores da rede estadual podem colocar outros materiais de apoio e solicitar tarefas com prazo de entrega aos alunos.

Estados usam Google Classroom, WhatsApp e mais

No Rio Grande do Sul, escolas da rede estadual vêm se organizando para fornecer educação virtual aos alunos de diferentes formas: mensagens de WhatsApp ou Facebook, arquivos de áudio e vídeo por e-mail, e salas virtuais no Google Classroom.

No Distrito Federal, o Google Classroom já era utilizado por 44 mil estudantes e 4 mil professores da rede pública dentro do programa Escola em Casa DF; agora, ele se tornou a ferramenta oficial para aulas à distância. O acesso não descontará da franquia de dados, então alunos e docentes poderão usá-lo totalmente de graça.

Em Goiás, a Seduc (Secretaria de Estado da Educação) afirma que coordenadores regionais e professores da rede estadual vêm desenvolvendo ações pedagógicas online com videoaulas, grupos de WhatsApp, Google Classroom, listas impressas e delivery de atividades.

Na Bahia, a SEC (Secretaria da Educação do Estado) utiliza o Google Sala de Aula em escolas da rede estadual por meio do projeto e-Nova; 21 mil professores foram treinados para usar a ferramenta. Os docentes também usam grupos no WhatsApp para disponibilizar atividades pedagógicas e interagir com os estudantes.

No Ceará, a Seduc (Secretaria da Educação) estabeleceu diretrizes de ensino domiciliar para apoiar estudantes e educadores no uso de plataformas como Aluno Online, Professor Online e Google Classroom. As provas e avaliações poderão ser feitas online ou aplicadas quando os estudantes retornarem às escolas.

Aula online

Foto via Seduc/SE

Em Sergipe, escolas de ensino médio vêm usando o Google Classroom para organizar o trabalho dos professores e acompanhar as atividades dos alunos. Além disso, alguns educadores ministram aulas ao vivo através de lives no Instagram, Facebook e YouTube.

No Amazonas, estudantes do ensino médio da rede pública estadual têm o Aula em Casa para acessar vídeos transmitidos ao vivo pela TV aberta e pelo YouTube. Os alunos usam o WhatsApp e o Google Classroom para resolver dúvidas com os professores.

Em Rondônia, professores da rede estadual coordenam as aulas do ensino médio por meio do Google Classroom e oferecem videoaulas em um canal dedicado no YouTube. Além disso, o governo do estado oferece a plataforma Revisa Enem para alunos do terceiro ano.

Existem diversas outras iniciativas espalhadas pelo país, como em Santana de Parnaíba (SP), Contagem (MG), Cariacica (ES), Presidente Dutra (MA) e Maracaju (MS).

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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