IBM busca programadores de COBOL após aumento de demanda

IBM explica que pandemia está levando a "sobrecargas" em sistemas baseados em COBOL

Emerson Alecrim
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
IBM

O COBOL é uma linguagem de programação tão antiga — surgiu em 1959 — que, hoje, quase não é lembrada. Mas quem decidiu aprendê-la está vantagem nas circunstâncias atuais: a pandemia de coronavírus (Covid-19) fez a procura por programadores de COBOL aumentar. A IBM é uma das companhias que estão buscando esses profissionais.

Qual a relação do coronavírus com a linguagem? Basicamente, a pandemia tem levado a um aumento no acesso a sistemas antigos que foram desenvolvidos em COBOL e que são mantidos assim até hoje em várias partes do mundo.

Um exemplo vem do governo de Nova Jersey, nos Estados Unidos, que começou a buscar programadores em COBOL dispostos a ajudar na resolução de problemas no software que administra o seguro-desemprego da região — o estado ainda tem muitos sistemas rodando em mainframes.

Essa é uma área que a IBM conhece bem. O problema é que a demanda por procedimentos relacionados a COBOL aumentou tanto que a companhia teve que iniciar uma campanha para atrair profissionais com conhecimentos na linguagem.

Para tanto, um fórum no Open Mainframe Project Community foi criado para conectar desenvolvedores de COBOL a empresas que precisam de seus serviços. Um segundo fórum foi aberto ali para que programadores experientes possam dar orientações específicas aos novatos durante esta época de crise.

Não termina aí: a IBM também anunciou um curso aberto e gratuito de COBOL voltado a desenvolvedores iniciantes ou que têm experiência em outras linguagens. O curso será disponibilizado em plataformas de ensino online como o Coursera no próximo mês.

Com informações: Ars Technica.

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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