Como esperado, a Anatel homologou o Nintendo Switch e o kit para desenvolvedores do console. O Switch Lite, os Joy-Cons e o Pro Controller também foram certificados pela agência reguladora a pedido de uma empresa mineira — mas ela não será responsável por um possível lançamento do console no Brasil.
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O Plantão Anatel descobriu a homologação do Nintendo Switch com número de modelo HAC-001-(-01). Trata-se da versão atualizada de 2019, cuja principal mudança é a maior duração de bateria, graças a uma nova versão do processador Nvidia Tegra X1.
Além disso, a Anatel homologou o kit para desenvolvedores de jogos do Switch com número de modelo HAT-002. Este devkit não é vendido de forma ampla, e requer autorização direta da Nintendo.
A Anatel também homologou o Nintendo Switch Lite (com devkit), o Pro Controller e os Joy-Cons. Tudo foi feito por solicitação da DKAF Representações, sediada em Poços de Caldas (MG).
Empresa que pediu homologação não venderá Switch
A empresa mineira avisa ao Tecnoblog: “não realizaremos nenhuma venda do produto diretamente”. Ela está atuando somente como um detentor local da homologação, por isso os documentos saíram em nome da DKAF.
A Nintendo “provavelmente ainda deverá desenvolver alguma parceria comercial com outra empresa para planejamento das vendas”, explica a DKAF, que atua em representação comercial e serviços de apoio administrativo.
Ou seja, o lançamento do Switch no Brasil ainda é uma incógnita, e pode nem mesmo acontecer. Já vimos isso antes: uma empresa solicitou a homologação do Nintendo Switch em 2018; ela encerrou o CNPJ em 2019, e a certificação da Anatel expirou no mesmo ano.
Comentários da Comunidade
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Não sei se mudaria muita coisa caso a Nintendo passasse a vender o console no Brasil de forma oficial, mesmo que por meio de um representante. O console ficaria tão caro por causa dos impostos absurdos que os consumidores continuariam comprando no mercado cinza, seja por importação direta ou no Mercado Livre, vide os aparelhos da Xiaomi vendidos pela DL, que perdem boa parte do custo-benefício por causa do custo Brasil.
Essa informação não procede: o solicitante da homologação ainda é a DKAF, não a Nintendo.
Existem dois sistemas de homologação: o SCH e o SGCH. O site Switch Brasil usou o SGCH, que é mais antigo, tem vários bugs e mostra informações erradas: por exemplo, ele sempre diz que a solicitante e a fabricante são a mesma empresa.
Para ilustrar: a DL Eletrônicos pediu a homologação do Xiaomi Mi A3 (M1906F9SH) no ano passado, mas o sistema SGCH fala que foi a Xiaomi.
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Outro caso: o Raspberry Pi 4 foi homologado a pedido da ITC, mas o SGCH diz que quem pediu foi a Raspberry Pi.
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Com o dólar R$5,24 posso esperar com certeza ahaha, sem condições
Nossa Felipe, não sabia desse bug nos sistemas de homologação. Então continua tudo muito incerto.
Só de ter garantia, já vale.
Depende do prazo de garantia né, se for só o padrão do mercado (1 ano), mas custando 50% a mais que no mercado cinza não vale a pena na minha opinião. Se fosse uns 2 ou 3 anos de garantia, sem custar muito mais que no mercado cinza, talvez valesse a pena.
Inacreditável como quase nada do governo funciona bem, quando falo que essa e outras agências reguladoras não passam de cabides de emprego estatais, ainda ficam com raiva de mim.
Todo os Nintendo que tive tinham garantia de longa duração. Meu Wii teve 5 anos de garantia, e o de menor duração foi o 64 com 2 anos.
Console é produto de longa vida e muito uso. Se, e coloquei um enorme SE aí, for a própria Nintendo que pediu para a DKAF fazer a papelada para ela voltar a atuar aqui diretamente ou por representantes, as chances da garantia do Switch ser de longa duração são altas.
Duvido muito de toda essa benevolência da Nintendo para o consumidor brasileiro. No site da empresa diz que nos EUA e Canadá a garantia é de apenas 12 meses pra consoles e de 3 meses pra acessórios, exatamente como no Brasil:
link: https://www.nintendo.com/consumer/manuals/warrantyinfo.jsp
Não duvido nada um eventual revendedor da Nintendo aqui no Brasil dar somente os 3 meses de garantia legal.
Código de Defesa do Consumidor.
Não entendi.
Sei não, dependendo do problema é mais barato mandar arrumar umas seis vezes que pagar o preço “oficial”…