No começo de julho a Samsung apresentou ao mercado tailandês um carregador sem fios que promete eliminar germes e bactérias de dispositivos com ajuda de luzes ultravioleta, agora este gadget passou pela homologação da Anatel e isso pode significar que um lançamento está próximo no Brasil.
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A homologação na Anatel, que aconteceu nesta segunda-feira (13), escreve sem esconder nenhum detalhe que este produto é o carregador ao chamar o gadget de Esterilizador UV, que também tem o código interno de GP-TOU020SABWB – parece nome de modelo de TV.
O carregador é uma espécie de estojo fechado que tem nome de simples e que promete eliminar 99% de todos os germes e bactérias que estão em qualquer coisa que fique do lado de dentro. A arma para limpar os produtos está em dois conjuntos de luzes ultravioleta e todo o processo de limpeza leva 10 minutos, com o carregamento sem fios seguindo seu trabalho mesmo após o tempo das luzes internas.
A caixinha comporta aparelhos grandes como um Galaxy S20 Ultra ou mais grossos, como é o caso do Galaxy Fold dobrado. Como uma função não depende da outra, a própria imagem de divulgação da empresa coreana descreve que um óculos também pode passar pelo processo de desinfecção.
Não elimina o coronavírus, da COVID-19
Em nenhum momento do texto de divulgação a Samsung comenta que este tipo de esterilização é eficaz contra vírus, seja ele qual for. A empresa utiliza o termo “germe” e “bactéria”, dando como exemplo a bactéria Escherichia coli que vive dentro do intestino, mas pode causar infecções alimentares, Staphylococcus aureus que é outra bactéria que vive bem em pessoas e pode causar problemas bem diversos como pneumonia, meningite, endocardite e até acne.
Também menciona o fungo Candida albicans, que pode causar infecção oral e vaginal. A eliminação de vírus com ajuda de luz ultravioleta depende da intensidade da onda que o atinge, já que luz ultravioleta significa que ela passou do comprimento de onda que existe no raio X e é menor do que o da luz visível. Este tipo de onda, na intensidade correta, é capaz de danificar um vírus e assim impede a reprodução dele.
Mesmo com a homologação pela Anatel, não existe previsão de lançamento do carregador da Samsung no Brasil.
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Comentários da Comunidade
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Creio que isso tenha sido bem estuda pela Samsung, mas será se existe algum risco de danificar algum componente de um gadget colocado no aparelho?
EM teoria a luz ultravioleta mata praticamente qualquer coisa viva entre bactérias, vírus e fungos. O único cascudo pra matar (literalmente) são os bacilos.
O que me preocupa é que a luz UV causa desbotamento em peças plásticas, tanto que é usada pra clareamento de plástico amarelado. Apesar de que pra haver o clareamento tem que haver exposição bastante prolongada à luz.
De mais a mais, dependendo do preço desse carregador, é mais fácil fazer algo “caseiro” comprando a lâmpada UV apropriada e fazendo um recipiente pra colocar o smartphone dentro (e outras coisas que possam precisar de desinfecção).
Outra solução de sanitização seria o ozônio. O problema é que uma máquina geradora custa caro.
Que tipo de gadget? Um celular, de alumínio, vidro e plástico resistente não, um objeto com plástico dopado ou biodegradável, talvez. Borracha, possivelmente. Sua mão? Certeza.
Aí que tá. Vírus não é vida, não morre. Desativa… Quanto ao plástico, tem que ser um plástico sensível a UV para ser degrado tão facilmente e com tão pouca exposição. E não é o UV que promove o clareamento, é a reação 2O3 -> 3O2, por isso colocam água oxigenada para clarear, o UV é só para ativar a reação.
Vírus é RNA. RNA é orgânico.
Quanto ao UV: o processo de clareamento por imersão em H2O2 ocorre de forma mais rápida, apenas isso. Você pode fazer o processo por exposição direta também, só que ele é mais demorado.
Como disse no artigo: “luz ultravioleta” só diz que a onda é menor que a luz visível. Depende de onde neste “após luz visível” está a onda. UV pode dar câncer de pele em você que toma sol, mas se for uma frequência específica. A Samsung não diz qual nível utiliza. Entende?
Com o peróxido de hidrogênio, o processo demora de 12 a 24 horas de acordo com o guia do Odd Experiments.
Tem que ver quanto tempo gastaria sem o peróxido.
Cada limpeza gasta 10 minutos, o que daria 72 limpezas pra Supondo que gaste 24 horas pra completar a limpeza e 12 horas pra comeaçar a descolorir, você teria que limpar 72 vezes (já que cada limpeza dura 10 minutos) com o aparelho imerso em peróxido de hidrogênio.
Se gastar 24 horas pra começar a desbotar sem o peróxido, então daria pra realizar 144 limpezas.
Essa parte eu entendi, sim. Como eu disse: EM TEORIA. Aliás já tem discussão a respeito da eficácia da luz UV pra matar o coronavirus.
E, ao invés de se pagar pelo carregador (se é que vai achar ele fácil ou mesmo barato pra vender) pode-se apelar pra uma solução “caseira” baseada em lâmpadas UV como as Osram: https://www.osram.com.br/ecat/PURITEC%20HNS%20UV-C-UV-C%20lamps%20for%20purification-Lâmpadas%20ultravioletas-Industry-Iluminação%20especial/br/pt/GPS01_1028570/PP_LATAM_BR_eCat/