Google investe US$ 4,5 bi na Índia e planeja celular de baixo custo
Com o investimento, o Google pretende impulsionar o acesso à internet e desenvolver um celular de baixo custo para o mercado indiano
O Google anunciou nesta quarta-feira (15) que está investindo US$ 4,5 bilhões na Jio Platforms, empresa indiana de internet, serviços móveis e e-commerce. Com isso, a gigante das buscas terá quase 8% de participação na Jio. A empresa está comprometida em investir bilhões na Índia para fomentar a economia digital do país até meados de 2027.
- Como evitar compartilhar seus dados pessoais com o Google
- Como funciona a tecnologia feita por Apple e Google para monitorar COVID-19
As duas companhias devem trabalhar juntas para democratizar o acesso à internet na Índia. Assim, o Google poderá acelerar os seus objetivos para ajudar o povo indiano. Embora tenham anunciado o investimento, Google e Jio Platforms ainda aguardam revisão regulatória no país.
Google terá smartphone de preço acessível
Além do esforço para ampliar o acesso à internet, o Google adiantou que irá produzir um smartphone barato para o mercado indiano. A companhia não revelou outros detalhes, mas informou que ele terá sistema operacional Android, claro. De acordo com uma pesquisa do Pew Research Center, apenas 24% dos indianos disseram ter smartphone.
“Juntos, estamos empolgados em repensar, desde o início, como milhões de usuários na Índia podem se tornar proprietários de smartphones”, diz o Google em comunicado. “Esse esforço irá impulsionar a inovação para elevar o crescimento da nova economia indiana”.
Principal prédio do Google (Foto: André Fogaça/Tecnoblog)
A empresa lembra que já aprimorou os seus aplicativos no país e também criou versões offline para atender o público carente de acesso à internet.
O investimento vem num momento crucial para a Índia. O país está buscando se distanciar da China e já barrou diversos apps chineses. Ao todo, 59 aplicativos foram banidos: TikTok, WeChat e Mi Video estão na lista.
A decisão partiu do Ministério da Tecnologia da Informação, que alegou, em comunicado, que “surgiram inquietações quanto a aspectos relacionados à segurança dos dados e à proteção da privacidade de 130 milhões de indianos”.
Com informações: Google.
