Google paga até US$ 12 para quem teve dados vazados do Google+

O Google terá que pagar indenização de US$ 7,5 milhões por falha em sua antiga rede social e parte do valor será destinado aos usuários

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses

O Google+ foi descontinuado em 2019 e não deixou saudades para seus usuários e muito menos para o Google. Isso porque a empresa terá que pagar uma indenização de US$ 7,5 milhões por conta de uma falha que expôs dados privados em perfis para desenvolvedores de aplicativos. A ordem é da Justiça da Califórnia e obriga que parte do valor seja pago a usuários nos Estados Unidos que foram afetados pela falha. Cada um receberá até US$ 12.

A quantia poderá ser menor dependendo do número de pessoas que pedirem o pagamento. Além de residir nos EUA, os requisitos para receber o valor incluem ter sido cadastrado no Google+ entre 1º de janeiro de 2016 e 2 de abril de 2019, quando o Google+ foi encerrado. Além disso, a empresa vai verificar se o usuário foi realmente afetado pela exposição indevida de seus dados privados.

Apontado como um dos motivos para o fim da rede social, a exposição indevida de dados ocorreu entre 2015 e 2018. Na ocasião, o Wall Street Journal informou que o Google teria optado por não torná-la pública por “medo de que isso pudesse causar um problema regulatório e causasse danos à reputação”. A empresa admitiu que a falha aconteceu e garantiu que ela foi corrigida em março de 2018.

No entanto, o número de usuários prejudicados não foi revelado. Em comunicado, a companhia indicou que até 500 mil contas foram “potencialmente afetadas”. A empresa alegou que não revelou a situação porque não conseguiu identificar com precisão quem foi afetado e não encontrou evidências de que as informações privadas foram usadas por um dos 438 aplicativos que tinham acesso às APIs da rede.

Com a decisão judicial, os usuários terão até 8 de outubro para pedirem o pagamento, não fazerem nada ou pedirem para deixar o acordo coletivo. Nas duas primeiras opções, as pessoas abrem mão de, no futuro, processarem o Google individualmente por conta desta falha. As informações sobre o acordo estão disponíveis neste link.

Com informações: Mashable.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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