INSS mantém atendimento exclusivamente remoto até setembro

Em portaria publicada nesta segunda-feira (24) no Diário Oficial da União, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) confirmou que o atendimento presencial nas agências do órgão só voltará em 14 de setembro. Até lá, beneficiários e demais cidadãos terão que recorrer ao atendimento remoto, como já vinha sendo feito.

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A suspensão do atendimento nas unidades do INSS teve início em março em função da pandemia de coronavírus (COVID-19). Desde então, o órgão vem postergando a retomada do atendimento presencial. Este é o sétimo adiamento. A previsão anterior era a de retorno para a data de hoje.

Como alternativa, o INSS orienta o cidadão a buscar atendimento a partir do telefone 135 ou na plataforma Meu INSS, disponível tanto via web quanto por aplicativos para Android e iPhone.

O Meu INSS oferece vários serviços, como extratos previdenciários, acompanhamento de solicitações, simulação de tempo de contribuição, atualização de dados cadastrais e envio de documentação digitalizada para pedido de aposentadoria.

Mas, na prática, nem tudo é tão simples. Determinados procedimentos, como aqueles relacionados a perícias médicas, ainda dependem de atendimento presencial. Não são poucos os casos de pessoas que deram entrada no Auxílio Doença via Meu INSS, por exemplo, mas não conseguem fazer o processo avançar.

Além disso, o primeiro acesso à plataforma pode ser trabalhoso. Em muitos casos, o cidadão precisa gerar uma senha provisória no site ou caixa eletrônico do banco no qual tem conta para entrar no Meu INSS. O problema é que muita gente trabalha na informalidade e não tem acesso a serviços bancários.

Outro complicador: é comum pessoas de baixa renda ou idade avançada terem pouca ou nenhuma intimidade com a tecnologia. Nessas circunstâncias, elas podem ter que depender de auxílio de parentes ou conhecidos para fazer solicitações via Meu INSS.

Como já informado, a reabertura das agências foi remarcada para 14 de setembro. Porém, o INSS explica que a retomada será gradual e dependerá das especificidades de cada uma de suas unidades. Estas deverão avaliar fatores como quadro de servidores, volume de atendimentos realizados, organização do espaço físico e medidas de limpeza para a retomada.

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