A consultoria Omdia divulgou o relatório sobre as vendas globais de smartphone no primeiro semestre de 2020: o iPhone 11 continua sendo o mais popular, seguido pelo Samsung Galaxy A51 e pelo Redmi Note 8. Outros celulares da Apple e Xiaomi completam o top 10.
Entre janeiro e junho, 37,7 milhões de unidades do iPhone 11 foram enviadas às lojas de todo o mundo. Ele custa caro no Brasil — os preços sugeridos pela Apple começam em R$ 4.999 — só que é bem mais acessível em outros países. O mesmo vale para o novo iPhone SE, quinto celular mais vendido no semestre: ele custa R$ 3.699 por aqui e US$ 399 nos EUA.
Em 2019, o iPhone XR foi o celular mais vendido. Ele continua bastante popular no primeiro semestre de 2020, mas agora ocupa a sexta posição.
A Samsung está presente na lista da Omdia, porém apenas com o Galaxy A51, um intermediário com bom custo-benefício e suporte a 5G nos países em que essa rede está disponível. O Galaxy S20+ aparecia no ranking dos mais vendidos no primeiro trimestre (janeiro a março), mas sumiu no top 10 do semestre.
Talvez a Samsung consiga impulsionar as vendas com o Galaxy Note 20 e 20 Ultra, que não entram nessa lista por terem sido lançados em agosto. A coreana também prepara um Galaxy S20 FE (Fan Edition) que pode ser mais acessível e ter traseira de plástico.
Xiaomi vende celulares Redmi abaixo de US$ 200
Redmi Note 8
A Xiaomi ocupa quatro posições do ranking: temos aqui o Redmi Note 8, Redmi Note 8 Pro, Redmi 8A e Redmi 8, todos focados em custo-benefício. Eles têm preços médios de US$ 132, US$ 162, US$ 85 e US$ 97, respectivamente.
“As vendas de smartphones com preços mais baixos está crescendo, e a preferência dos consumidores por modelos mais baratos vem aumentando devido à recessão econômica, o que torna os smartphones da Xiaomi populares em mercados emergentes”, explica a Omdia. A fabricante chinesa teve aumento de quase 130% no lucro do segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado.
Modelo | Fabricante | Envios para as lojas |
iPhone 11 | Apple | 37,7 milhões |
Galaxy A51 | Samsung | 11,4 milhões |
Redmi Note 8 | Xiaomi | 11 milhões |
Redmi Note 8 Pro | Xiaomi | 10,2 milhões |
iPhone SE 2020 | Apple | 8,7 milhões |
iPhone XR | Apple | 8 milhões |
iPhone 11 Pro Max | Apple | 7,7 milhões |
Redmi 8A | Xiaomi | 7,3 milhões |
Redmi 8 | Xiaomi | 6,8 milhões |
iPhone 11 Pro | Apple | 6,7 milhões |
Comentários da Comunidade
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E há quem diga que a Apple está falindo. 5/10 sendo que o iPhone 11 vendeu mais que os 2º, 3º e 4º somados.
Tem gente dizendo que a empresa que vale US$2 tri está falindo?
Só lunático para dizer isso, sendo que na verdade a Apple é a única empresa de smartphones sustentável dissociada das vendas de smartphones, pois basicamente mais de metade seu faturamento hoje provém dos serviços.
Certeza que são xiaominions
Ou é mania de perseguição de fanboy da Apple.
Como não ligo pra nenhum dos dois, (espero que) nunca saberei.
Esses milhões foram enviados às lojas. Delas saíram? Uma coisa é ficar na prateleira e contabilizar como se fosse aparelho vendido, outra, sair na mão de cliente.
Sobre a Samsung, cada ano lançando produto topo mais caro, com processador bosta, câmera com problema, aquecimento e, veja só!, agora até voltaram aos topos de plástico, tela somente 1080 e custando us$1000. Resultado? Povo chegando à conclusão de que se é pra pagar muito, que se leve algo que presta: um iPhone. Entre os baratos, xiaomi deu um baile nela somando os seus modelos no top ten. Não ter um único topo no ranking é uma vergonha pra Samsung e mesmo entre os baratos, só um, que por pouco perdia a segunda posição para um Xiaomi? Cadê a71 e s10 lite, queridinhos do tubers do Brasil?
São iPhones ativados, ou seja, todos na mão do consumidor.