Sem muito alarde, a Tectoy anunciou, nesta sexta-feira (18), o seu primeiro smartphone no Brasil. O Tectoy On é um celular intermediário com Android 10, câmera tripla, tela de 6,22 polegadas e bateria 4.000 mAh. O modelo chega às lojas com preço de R$ 1.999. De acordo com o site da empresa, as entregas começam na segunda quinzena de outubro.
Antes, é importante explicar alguns pontos desta fase da marca. O On, na verdade, não é 100% da Tectoy. Em entrevista à Reuters, Valdeni Rodrigues, presidente da Tectoy, informou que o modelo será produzido na Zona Franca de Manaus em “parceria com um fornecedor chinês”. Trata-se da TCL Technology, como revelam documentos de homologação da Anatel descobertos por Everton Favretto, do Insira Ficha.
Tectoy On conta com três câmeras
Mesmo com preço alto, o Tectoy On possui uma ficha técnica que chama a atenção. O conjunto fotográfico é composto por três lentes, sendo a principal de 48 megapixels; a frontal, por sua vez, é de 8 megapixels. Internamente, o Tectoy On recebeu um processador octa-core, cujo modelo não foi revelado, ainda há 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno.
Completam as especificações: tecnologias NFC, Bluetooth 5.0, tela IPS HD+, leitor de impressões digitais e botão dedicado para o Google Assistente. Vale destacar que o On não necessariamente é uma “novidade” no mercado, isso porque ele é idêntico ao Alcatel 3L.
Tectoy On tem fone Bluetooth na caixa
O principal diferencial do intermediário está dentro da caixa. A Tectoy irá vender o On com fone Earbuds Bluetooth com chip da Qualcomm. Novamente, a empresa não compartilhou detalhes. O case de carregamento está disponível na cor preta e deve ser alimentado via micro USB, já que o aparelho também recebeu esse conector e não USB tipo C.
Assim como a Philco, a Tectoy envia uma capa de proteção de silicone e uma película protetora. Apostando no segmento, Rodrigues afirma que o objetivo da empresa é “conquistar 5% a 10% do mercado brasileiro de telefones celulares” nos próximos anos.
Tectoy On – ficha técnica
- Tela: IPS HD+, 6,22 polegadas, proporção 19;9
- Processador: octa-core
- RAM: 4 GB
- Armazenamento: 128 GB
- Câmera traseira principal: 48 megapixels
- Câmera frontal: 8 megapixels
- Bateria: 4.000 mAh
- Sistema operacional: Android 10
- Outros: micro USB, Bluetooth 5.0, NFC, leitor de impressões digitais na traseira, botão Google Assistente, carregador de 10 watts, Earbuds Bluetooth.
Comentários da Comunidade
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Rapaz do céu…Eu conto ou vocês contam?
Se vier com Alex Kidd na memória eu compro =)
O processador não especificado é o MT6762 (Helio P22), chipset básico lançado em 2018 e que era concorrente dos finados Snapdragon 625/630. Se já não fosse ruim o suficiente, com essa tela HD+, nem se tivesse 2 fones para justificar esse valor.
Ah o wishful thinking
É muito triste ver que o Brasil não tem tecnologia nenhuma, tudo é comprado da china e revendido
Eu concordo com o usuário que disse aque as empresas estão testando até onde o consumidor brasileiro aguenta ser feito de trouxa, e o limite é bem alto. Após essa pandemia o mercado foi inundado de aparelhos ruins e caros, meu medo são essas porcarias venderem bem e essa política de vender lixo superfaturado virar padrão.
Mas esse daí também abusou, mesmo nessa época terrível ainda se encontra alguns intermediários decentes por bem menos.
Soltei uma risada aqui.
Eu achava que Tectoy nem existia mais.
Eles reposicionaram a marca? Porque pra mim Tectoy é marca de produto infantil (por mais que video game não seja exatamente um produto infantil). Ou a ideia é tentar vender esse aparelho pros pais darem pros filhos?
Poxa, o aparelho está quase completo, porém, insistir na micro USB é meio complicado — USB-C seria o ideal! Pelo menos, tem NFC!!
Com tanta coisa para atiçar a nostalgia dos nascidos nos anos 80 e 90, a Tectoy me lança mais um celular no mercado hehehe.
Tem que trocar as pessoas que fazem isso com a empresa, oloco.
Esse smartphone pode ser um pouco melhor ao Philco Hit Max, pois a marca TecToy colocou NFC e Bluetooth 5.0!
Para a empresa conseguir esse domínio — 5-10% do mercado brasileiro de smartphones — , vai ter que oferecer boas garantias pós-venda; 2 ou 3 atualizações de SO/segurança e assistência técnica! Tem mais: oferecer em seus futuros modelos entrada USB-C!
(Na minha opinião)!
Esse celular inha que custar no maximo 1200 pra ter qualquer tipo de chance…
Se tivesse Snapdragon, tela Full HD, USB-C e uns 500 a menos no preço eu começava a pensar. As fabricantes estão avacalhando nessa pandemia, estão trazendo todo tipo de lixo para cá e cobrando fortunas, estou começando a ficar preocupado.
Para mim, poderia com algum MediaTek atual — os processadores estão melhorados — ; tela HD+ já está de bom tamanho porque Full HD+ gasta mais bateria e, sim, deveria vir USB-C no aparelho – meio-termo para considerar como ‘bola fora’ pela adoção da micro USB ao invés do padrão atual!
Alguém na TecToy deve ser amigo de traficante… só assim pra estar tão doido, não é possivel…
Sério que a TecToy fez uma dessas? Até meu finado DOOGEE MIX tinha um P25…
Quero nem imaginar a qualidade/velocidade das memórias flash/ram e a qualidade do pcb…
Falta também oferecer o produto com um preço realista…
Bate na madeira, caramba… Pq já não basta o mercado de hardware usado… GTX 750 à 600 reais…
Isso, lá fora, é considerado um smartphone de entrada…
Ps.: Esse processador (se realmente for o P22) por si só já gasta bateria para caramba, além de não ser nada eficiente…
Cuidado com o que desejas… Snapdragon 200 ainda é Snapdragon. hahaha
Eu não vou começar nem a cogitar isso antes de ver um teardown dessa bomba e um teste de desempenho completo… mas se o processador for mesmo um P22… Acho que tem de tirar 1000 reais do preço.
Preço realista seria mesmo entre 1000-1200 reais! Caso verídico o procesador Helio P22, já está meio saturado!
700-900… e o termo não é saturado, é defasado mesmo…
Seria caro ainda só pelo fato de ter usb-c.
Concordo. Eu sempre digo por aqui e comentei no review da linha K da LG, o problema não é ser MediaTek, o problema é ser um MediaTek antigo!
Preço de intermediário premium para um celular básico de entrada de 2018.
E ainda diz que quer conquistar de 5 a 10% de mercado. Sério, quem são os malucos que dirigem essa empresa?
Isso aí só serve se eles conseguirem fazer algo que preste à um preço decente. Não adianta nada ser marca brasileira e fazer que nem esse Tectoy ou aquele infame Celeron da Multilaser…
Gradiente era boazinha… mas simplesmente foi gerenciada por um maluco que conseguiu falir ela… Já a CCE só fabricava bomba. Se não era bomba no sentido de estragar rápido, era bomba no sentido da qualidade que o produto realizava sua finalidade. Eu tinha um rádio (“stereo”) da CCE… carissimo pra época, cuja qualidade de áudio se equiparava à uma caixinha de som da Clone da mesma época. (aquelas 2.1 que fizeram um sucesso enorme… https://i.imgur.com/SmxdFP2.png mas da época que os computadores brancos ainda reinavam)
A Positivo só lança bomba direcionada ao pessoal mais leigo.
Eu vivia pegando computador da Positivo para arrumar. Se não me engano era a Positivo que enchia os computadores de cola quente (principalmente memória RAM e plug de energia… como se alguém fosse roubar aquema merda de fonte de 200W genérica que eles enfiavam… que por sinal era o item que eu mais tinha de trocar. Claro, como se não fosse ridiculamente fácil trocar a cola quente por outra). Isso quando eles simplesmente não tiravam o 2/3p dos coolers e ligavam direto no molex para economizar nos adaptadores. Até não teria problema de fazer isso se eles colocassem cola quente pro fio não ficar solto, mas… ficava solto dentro… Ô HORROR.
Positivo era/é o terror dos técnicos de informática…
Nem todo brasileiro tem dinheiro pra coisa de ponta, por isso surgem essas bombas infernais.
Especificações não são tudo… a construção do aparelho também tem de ser boa.
Uma memória flash de baixo desempenho seria um gargalo infeliz pra qualquer smartphone atual… (e por atual, quero dizer com processador atual…)
Quem quer rir tem que fazer rir. Quando a frase em negrito se tornar realidade, só aí será possível ter orgulho das marcas nacionais. Enquanto continuarem remarcando lixo chinês fica difícil.
O Brasil participou no desenvolvimento do novo Motorola Razr (o novo V3)
Duvido que alguém vai fazer tear down disso.
Vai ser incrivel se alguém se interessar em fazer uma resenha não patrocinada e não baseada em adoração pessoal pela marca…
Se possível, estaria interessado!!
Compra um e faz a resenha pra gente, então, uai.
Não dará! Se tivesse um canal que falasse sobre smartphones básicos e intermediários, quem sabe…
Então faz um, uai.
Infelizmente, neste momento, inviável!