Dropbox também adere ao home office permanente

Assim como Microsoft e outras companhias de tecnologia, Dropbox vai manter home office no pós-pandemia

Emerson Alecrim
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Espaço do Dropbox (imagem: Dropbox)
Espaço do Dropbox (imagem: Dropbox)

Nesta semana, o Dropbox se juntou às empresas de tecnologia que prometem manter o home office após o término da pandemia. Para a companhia, a mudança do trabalho presencial para o remoto em função da COVID-19 foi impactante no início, mas a adaptação a esse modelo trouxe vantagens.

Em seu blog, a companhia explica que, embora os seus serviços ajudem os usuários a trabalhar de qualquer lugar, a maioria de seus funcionários precisava ir ao escritório todos os dias. Porém, uma pesquisa interna mostrou que quase 90% deles afirmam ser produtivos trabalhando de casa e, por isso, não gostariam de voltar à rotina de trabalho de cinco dias por semana no escritório.

Nem tudo é positivo. A companhia constatou que os efeitos de videoconferências consecutivas, notificações constantes e falta de contato com colegas aparecem como as desvantagens em potencial do home office.

Por conta disso, o Dropbox decidiu se tornar uma companhia “virtual first”: o trabalho remoto vai ser prioritário e padrão para os funcionários, de modo permanente, mas aqueles que precisarem do ambiente de escritório poderão comparecer a espaços de trabalho colaborativo chamados Dropbox Studios.

Os tais estúdios serão montados em todas as regiões nas quais o Dropbox mantém escritórios atualmente, como San Francisco, Seattle, Austin e Dublin. Mas isso só depois que a pandemia passar.

A empresa também pretende flexibilizar os horários dos funcionários, embora fixando faixas horárias centrais para manter uma boa distribuição de sua força de trabalho. “Queremos priorizar impacto e resultados em vez de horas trabalhadas”, explica a companhia.

Recentemente, a Microsoft também aderiu ao home office permanente para determinados funcionários. Mas nem todas as companhias são favoráveis a esse modelo. A Netflix, por exemplo, pretende retomar o trabalho no escritório assim que houver vacina contra a COVID-19.

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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