Apple vê forte alta em Macs e iPads em trimestre sem iPhone 12

Apple divulgou resultado financeiro; venda de iPhones despencou 20%, mas serviços, Macs e iPads compensaram queda

Felipe Ventura
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
iPhone (Imagem: Tyles Lastovich/Unsplash)
iPhone (Imagem: Tyles Lastovich/Unsplash)

O resultado financeiro da Apple para o terceiro trimestre de 2020 é diferente dos outros anos: é nesse período em que a empresa costuma lançar novos celulares, mas o iPhone 12 veio depois. A venda de iPhones despencou em relação a 2019, mas os serviços, Macs e iPads deram uma segurada no faturamento.

A receita da Apple no trimestre foi de US$ 64,7 bilhões, leve alta de 1% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro ficou em US$ 12,7 bilhões, redução de 7%.

As vendas de iPhone corresponderam a US$ 26,4 bilhões, uma queda de 20% em relação ao terceiro trimestre de 2019, quando foram lançados o iPhone 11, 11 Pro e Pro Max.

Este ano, os celulares da Apple deram uma atrasada por causa da pandemia. O iPhone 12 e 12 Pro ficaram disponíveis em outubro, enquanto o 12 Mini e 12 Pro Max só chegam em novembro. Isso significa que só teremos ideia das vendas na próxima divulgação de resultados financeiros.

Apple cresce em Macs e iPads

As outras partes da empresa tiveram crescimento. As vendas de Macs subiram 29% para US$ 9 bilhões. Os iPads tiveram uma alta ainda maior, de 46%, chegando a US$ 6,8 bilhões.

No entanto, é a divisão de serviços que mais se destaca, atingindo US$ 14,5 bilhões (alta de 16% em um ano). Isso inclui vendas da App Store e assinaturas do iCloud, Apple Arcade, TV+, News+, entre outros.

Há ainda a divisão de wearables, Home e acessórios, com faturamento de US$ 7,9 bilhões. Ela engloba o Apple Watch, AirPods, HomePod, cabos e adaptadores de tomada.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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