O Google parece estar intensificando seus esforços no Fuchsia, sistema operacional de código aberto – um tanto quanto misterioso – descoberto em 2016. A empresa já contou alguns detalhes sobre a plataforma no último ano, mas raramente comenta oficialmente sobre o projeto. Agora, porém, a companhia está expandindo o acesso ao desenvolvimento do OS e buscando feedbacks de usuários.
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Google Fuchsia (Divulgação/Google)
Com um novo rastreador de bugs aberto ao público e listas de discussão para desenvolvedores, o Google está oferecendo mais ferramentas para que pessoas externas à empresa possam contribuir com o projeto. A empresa também disponibilizou um roadmap técnico do sistema.
Desenvolvedores dispostos a contribuir com a construção do novo OS podem baixar o código-fonte do Fuchsia. O Google reafirma que busca por pessoas dispostas a colaborar com a plataforma priorizando a segurança, capacidade de atualização e o desempenho.
Engenheiros e programadores podem utilizar um emulador caso não tenham um hardware compatível com o sistema (como o Pixelbook) – a empresa lançou um manual detalhado para ajudá-los nesse processo.
Fuchsia pode ser um substituto para o Android?
No passado, alguns rumores sugeriam que o primeiro dispositivo comercial com o OS seria lançado em 2021, iniciando um processo de substituição do Android em smartphones que levaria cerca de cinco anos para ser concluído.
Bom, ao que tudo indica, saberemos se a previsão irá se confirmar em pouco tempo, já que o ano de 2021 está logo ali.
Cabe lembrar ainda que, em 2019, o Google chegou a declarar que o Fuchsia não teria a intenção de substituir o Android ou o Chrome OS. A empresa afirmou que a plataforma seria um projeto experimental capaz de rodar em todo tipo de dispositivo – inclusive em IoT.
Com informações: Google, Engadget e 9To5Google
Comentários da Comunidade
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O Fuchsia tem um problema crônico, é mícro-kernel, e até agora só a Apple conseguiu fazer algo decente pra hardware mais completo. O Fuchsia no entanto seria interessante pra IOT e dispositivos inteligentes, com hardware altamente controlado pela Google, assim como MacOS e iOS são pela Apple. Update: O Darwin (Kernel do MacOS) não é totalmente Micro Kernel, mas sim híbrido.
Ou seja, nem a Apple conseguiu um microkernel de gente. hahaha
Falando sério, não dá para conseguir fazer uma coisa sem tentar… mas acredito que se o Google chegar em alguma limitação frustrante, ele faz hibrido também. hahaha
Eu vejo como grande oportunidade de vermos outra opção de kernel Open Source que fuja do universo Unix/Linux
Mais uma lenda urbana que dizem que um dia irá funcionar; Nesse ritmo estará disponível nos Galaxy S36.