Razer revela conceito de máscara N95 com RGB para gamers

Máscara inteligente da Razer tem microfone e amplificador embutidos para aprimorar a fala do usuário; conheça o Project Hazel

Ana Marques
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• Atualizado há 6 meses
Project Hazel (Imagem: divulgação/Razer)
Conceito de máscara N95 da Razer (Imagem: Divulgação/Razer)

As máscaras de proteção passaram a integrar o nosso vestuário em 2020, com a pandemia da COVID-19. E em 2021, mesmo com a promessa iminente de vacinação, os acessórios devem continuar a fazer parte da nossa rotina por mais algum tempo. Foi nesse contexto que a Razer apresentou seu conceito de máscara inteligente gamer na CES – logicamente, com luzes RGB e um design futurista que condiz com os produtos da empresa.

Máscara N95 da Razer tem ventilação ativa e microfone embutido

O conceito utiliza respirador N95, que conta com ventilação ativa, prometendo eficiência de 95% na filtragem de partículas do ar e, de acordo com a empresa, é a máscara mais inteligente do mundo.

O acessório tem revestimento em plástico reciclado resistente à água e a arranhões. Trata-se de um material transparente, que permite a leitura labial ou expressões faciais, como um sorriso. Há dois componentes circulares nas laterais, usados para ventilação.

Conceito de máscara N95 da Razer
Conceito de máscara N95 da Razer (Imagem: Divulgação/Razer)

Externamente, esses ventiladores contam com LEDs RGB que ajudam a dar um visual futurista ao equipamento que se assemelha a uma máscara de gás – qualquer comparação com o clima de Cyberpunk 2077 aqui é perfeitamente compreensível. 

Mas, de acordo com a marca, a função do LED não é apenas estética: quando o ambiente está escuro, a máscara deve iluminar a região da boca para que as pessoas ainda consigam ver o movimento dos seus lábios. Os ventiladores são peças removíveis e recarregáveis, mas ainda não há informações sobre por quanto tempo elas serão eficazes.

A Razer afirmou ao The Verge que planeja avisar aos usuários sobre a necessidade de troca desses componentes por meio de um app para smartphones.

https://youtu.be/FvWiCclESL8

Sabemos que uma das maiores dificuldades de usar máscara no dia a dia é se fazer entender ao ter contato com outras pessoas. As máscaras geralmente abafam o que o usuário está tentando dizer e podem ser bastante inconvenientes especialmente no meio profissional.

A solução encontrada foi incluir um microfone e um amplificador no interior do equipamento, dentro dos ventiladores. Apesar de todos esses apetrechos, a fabricante diz que trata-se de uma máscara confortável, com proteção de silicone ao redor do nariz e queixo, e presilhas de orelha ajustáveis. O peso, é claro, deve ficar acima das máscaras convencionais.

Project Brooklyn é um conceito de cadeira gamer

Outro conceito apresentado pela Razer na CES 2021 é chamado de “Project Brooklyn”, e trata-se de uma cadeira gamer de última geração integrada a uma tela OLED transparente curva em 180 graus.

Aqui, temos novamente algo que parece importado de alguns anos à frente, mas que talvez pudesse interessar a quem precisa economizar espaço no quarto – se o preço fosse algo minimamente viável.

"Project Brooklyn" é conceito de cadeira gamer da Razer
“Project Brooklyn” é conceito de cadeira gamer da Razer (Imagem: Divulgação/Razer)

A cadeira conta com uma bandeja deslizante que pode ser reposicionada, vibração tátil no assento, por meio dos módulos Razer HyperSense, suporte para entradas de todas as fontes de jogos e mais RGB, é claro.

Cabe ressaltar que ambos os projetos são conceitos, portanto não há nenhuma previsão sobre quando – e se – eles chegarão a ser fabricados com objetivo comercial. Apesar de a Razer se referir ao Project Hazel como uma máscara N95 cirúrgica, a marca ainda não obteve a certificação de eficácia e segurança das autoridades norte-americanas.

Com informações: CNET e The Verge

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Ana Marques

Gerente de Conteúdo

Ana Marques é jornalista e cobre o universo de eletrônicos de consumo desde 2016. Já participou de eventos nacionais e internacionais da indústria de tecnologia a convite de empresas como Samsung, Motorola, LG e Xiaomi. Analisou celulares, tablets, fones de ouvido, notebooks e wearables, entre outros dispositivos. Ana entrou no Tecnoblog em 2020, como repórter, foi editora-assistente de Notícias e, em 2022, passou a integrar o time de estratégia do site, como Gerente de Conteúdo. Escreveu a coluna "Vida Digital" no site da revista Seleções (Reader's Digest). Trabalhou no TechTudo e no hub de conteúdo do Zoom/Buscapé.

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