Os novos Galaxy S21, S21+ e S21 Ultra foram anunciados oficialmente nesta quinta-feira (14) pela Samsung e, por conta disso, os detalhes sobre eles começam a ser revelados. Um deles pode ser desagradável para alguns usuários: ao contrário das gerações anteriores, nenhum dos três celulares possui leitor para microSD.
- [Review] Samsung Galaxy S20 Ultra: ultracâmera, ultratela, ultracaro
- [Review] Monitor Samsung Odyssey G7: muita curva e taxa de atualização
Samsung Galaxy S21 e S21 Ultra (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
O Galaxy S21 e o Galaxy S21+ têm versões com 128 GB e 256 GB. Já o Galaxy S21 Ultra tem, além das mesmas capacidades, uma versão com 512 GB. Com base nisso, podemos presumir que apenas uma quantidade pequena de usuários precisaria expandir a capacidade de armazenamento de seu Galaxy S21 com microSD.
Por outro lado, a disponibilização de um slot do tipo sempre foi vista como um diferencial dos smartphones Android. Pode ser então que alguns consumidores vejam a retirada do recurso como um ponto negativo da nova linha.
Curiosamente, não é a primeira vez que a Samsung toma esse tipo de decisão na família Galaxy S. A linha Galaxy S6, lançada em 2015, também não contava com leitor de cartões microSD. O slot voltou nas gerações seguintes por conta das reclamações que a Samsung recebeu, só sendo removido novamente agora, com a linha Galaxy S21.
Mesmo se a decisão mais recente gerar um número grande de queixas, é pouco provável que a Samsung retorne com o slot para microSD nas gerações futuras.
Primeiro porque existe um entendimento geral de que, hoje, 128 GB de armazenamento mínimo é uma capacidade confortável para a maioria dos usuários. Segundo porque a Samsung acredita que o usuário que precisar de mais espaço para dados pode recorrer às opções com mais capacidade de armazenamento ou, ainda, às nuvens.
Samsung Galaxy S21 (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Galaxy S21 sem carregador e fones
Como o Tecnoblog adiantou com exclusividade em dezembro de 2020, a linha Galaxy S21 não traz carregador e fones de ouvido. A Samsung explica que esses acessórios foram removidos da embalagem dos produtos para diminuir o lixo eletrônico — esse é o mesmo argumento usado pela Apple para lançar os iPhones 12 sem esses itens.
Ainda não está claro se a mesma política será adotada no Brasil, no entanto. Embora o Galaxy S21, o S21+ e o S21 Ultra já tenham passado por homologação na Anatel, não há data para o lançamento desses aparelhos no país. Por esse motivo, as informações para o mercado brasileiro ainda são escassas.
Com informações: 9to5Google.
Comentários da Comunidade
Participe da discussãoOs mais notáveis
Nuvem pra que, não?
PS: antes do mimimi “internet ruim, nuvem pouco espaço”, mimimi… pensem na nuvem como UMA forma de backup. Se o seu celular ou seu “precioso” SD derem pau e você não tiver um backup, a recuperação vai ser BEM custosa, se sequer for possível. Existem outras também: transferir pra um pen drive (existem alguns capazes de ligar direto no celular pra isso), pra um computador pra transferir pra um HDD externo…
Não vejo nenhum problema quanto a isso. A nuvem está aí pra isso…
Pelo visto, a “Falácia de Bill Gates” ou “Falácia dos 640K” continua atual em pleno 2021. A verdade é que armazenamento nunca é demais, não poder expandir o espaço sem ter que comprar um aparelho novo é ridículo.
E só rio de quem acha que nuvem substitui cartão de memória. Quero ver acessar arquivos com GB de tamanho em nuvem em um local sem acesso à internet, com internet ruim ou com franquia móvel ridícula, como já aconteceu várias vezes comigo. E pra subir arquivos pra nuvem com o upload pífio da Claro HFC, haja paciência.
Ninguém vai ficar levando HD externo ou pendrive pra cima e pra baixo, quando pode simplesmente espetar um cartão de memória que custa barato e não precisa ficar conectando e removendo. Aparelho sem entrada pra microSD eu passo é longe.
R.I.P samsung.
Só retrocesso se comparado ao S20/S20+, traseira de plástico no S21, tela plana FHD no S21/S21+, sem microSD, sem carregador, sem MST no Samsung Pay
Hoje em dia tem a nuvem… E outra, o bom do armazenamento interno (flash) é a alta taxa de leitura e escrita, diferente do acesso aos dados via cartão SD.
Para meu uso, isso não impacta em nada, nunca usei cartão de memória nos meus celulares.
Mas, se não me engano, pelo menos no S10 o mesmo slot de cartão de memória também servia para colocar um segundo chip. Com a retirada do suporte ao cartão microSD, o Galaxy S21 perde a capacidade de ser dual sim?
Bom, você mesmo matou a charada. O problema não é a falta do slot e sim as operadoras pífias. Uns anos atrás (2016 ou 2017) um cara fez um pequeno vídeo no Canadá testando a velocidade da internet da operadora dele há mais de 100km da cidade mais próxima. O upload era em torno de 100mbps.
E outra: fabricantes estão preocupados com os mercados que elas tem grande volume de vendas. Brasil não é exatamente um deles. Então eles não vão ficar mantendo tecnologia obsoleta em aparelho só porque “lá no Brasil a internet é uma porcaria”.
A tendência é qualquer tipo de armazenamento externo em celular sumir. Vai ficar só a memória padrão e a nuvem. Se isso é ruim ou insuficiente pra você, então é melhor torcer pra Starlink do Musk dar certo e você poder ter internet em qualquer canto do mundo.
Pelo jeito o último celular que vou comprar da Samsung será o Note 20 Ultra.
Quanta bobagem, até lá fora pessoal reclama da remoção de entrada pra microSD. Armazenamento local e nuvem são duas coisas completamente diferentes e se complementam. Mesma falácia de streaming x compra de música, aquela não substitui essa.
Fabricantes removem carregador, fone de ouvido, entrada pra cartão de memória, aumentam preços e ainda tem quem defenda isso, que piada. Esse consumidor do século 21 que aceita mais por menos me preocupa, tenho medo de não conseguir comprar nada daqui a alguns anos por causa desse povo.
A proporção de pessoas que reclamam versus a proporção de pessoas que consomem (apesar das mudanças) pelo jeito não faz diferença a ponto dos fabricantes se incomodarem e voltarem atrás em suas decisões.
Se fossemos seguir por essa “sua lógica” de que tem que ter carregador na caixa, pra que suportar carregamento sem fio se não vem a base na caixa? Pra que suportar uma tecnologia de carregamento rápido mais avançada do que a do carregador que acompanha o aparelho? Se o aparelho suporta fone de ouvido Bluetooth, pra que mandar fone com fio?
Se você não gosta de como o mercado está evoluindo, apenas não consuma dele. É simples. Comece a boicotar cada empresa que evoluir pra um caminho que não te agrade.
No meu caso entrada pra cartão de memória é um item imprescindível.
Ando bastante de ônibus durante o dia e assistir séries e outros é uma coisa que faz parte de minha rotina.
Mobilidade e a internet brasileira não combinam, juntando isso aos valores de planos de dadose também ao fato que armazenamento em nuvem não é de graça nem mesmo barato, me faz armazenar muita coisa no celular.
Encontrar um telefone com mais de 128GB já é difícil, e valores não são atraentes.
Aquela história nem todos vão usar a nuvem, assim como nem todos vão querer pagar mais pelo modelo de mais espaço.
No final quem define o mercado é o consumidor.