Samsung Galaxy S21: upgrade com downgrades

Galaxy S21 tem chip mais poderoso, mas perde tela curvada, traseira de vidro, expansão de memória, carregador e mais

Paulo Higa
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• Atualizado há 11 meses
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O Galaxy S21 é uma evolução do Galaxy S20. Essa parece ser a frase mais óbvia do mundo, mas talvez não seja se pensarmos nas mudanças de um ano para outro: o novo topo de linha da Samsung ganhou um chip mais potente e suporte ao 5G, mas perdeu itens como tela curvada, expansão de memória, resolução Quad HD e, claro, carregador. Até o acabamento mudou: a traseira de vidro saiu para dar lugar ao plástico.

Mesmo com algumas baixas, o dólar não ajudou e o Galaxy S21 desembarcou no Brasil em versão única de 128 GB por R$ 5.999, ou quinhentos reais a mais que o preço de lançamento de seu antecessor. Faz sentido? Quais foram as melhorias em relação à geração passada? Eu testei o novo smartphone premium da Samsung nas últimas semanas e conto minhas impressões nos próximos minutos.

Análise do Galaxy S21 em vídeo

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O Galaxy S21 foi fornecido pela Samsung por empréstimo e será devolvido à empresa após os testes. Para mais informações, acesse tecnoblog.net/etica.

Design e tela

Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O Galaxy S21 é mais bonito pessoalmente do que nas fotos promocionais da Samsung. A cor violeta, que me faz lembrar dos bons tempos do Galaxy S9 e certamente seria minha escolha em vez do branco ou cinza, traz um contorno em volta da câmera que se integra à moldura de alumínio em um tom de bronze. O resultado é um aparelho elegante e bem construído, como se esperaria de um smartphone premium.

Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Mas não dá para ignorar o elefante no meio da sala. Repetindo a estratégia do Galaxy Note 20, a Samsung eliminou o vidro na traseira e o substituiu por um plástico fosco. Você pode argumentar que o policarbonato é resistente a quedas e que a maioria das pessoas coloca uma capinha por cima de qualquer forma, mas é fato que este não é o acabamento esperado em um celular de R$ 6 mil.

Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Eu não acredito que uma traseira de plástico ou vidro influencie tanto em uma decisão de compra. Ainda assim, a escolha da Samsung é decepcionante porque: 1) aconteceu na linha premium, que representa o que a marca pode entregar de melhor; 2) faz o celular parecer de segunda classe, já que os rivais têm materiais mais nobres; 3) me remete às épocas tenebrosas do Galaxy S5, quando o design da Samsung só não era mais criticado que o software.

Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

A tela também foi rebaixada, mas pelo menos está longe de ser uma decepção. Continuamos com um painel AMOLED de 6,2 polegadas que surpreende pelo brilho forte, pelas cores atraentes sem exagero na saturação e pelo contraste infinito, que possibilita excelente visualização sob a luz do sol. A taxa de atualização variável, de 48 a 120 Hz, garante a sensação de fluidez sem gastar tanta energia ao exibir conteúdos estáticos.

Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

A resolução, que era de 3200×1440 pixels, caiu para 2400×1080 pixels. Como o Galaxy S10 e o S20 já vinham configurados de fábrica no modo Full HD, a maioria das pessoas não deve sentir nenhuma diferença. Mesmo quem fazia questão de desperdiçar bateria usando o aparelho na resolução máxima não deve perceber a redução, já que a definição continua impecável. Na prática, a mudança só afeta quem usava headsets de realidade virtual, que estão juntando poeira em muitas gavetas pelo mundo.

Software

O Android 11 do Galaxy S21 roda a interface One UI 3.1, que me agrada pela uniformidade visual e por ser bem projetada para ser usada com uma mão só, o que é ainda mais facilitado pelo tamanho compacto do aparelho. O suporte à caneta S Pen é exclusivo do Galaxy S21 Ultra e não está presente no irmão menor, mas todas as outras funcionalidades de software foram mantidas.

Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Isso significa que temos uma boa integração com o Windows, o que permite atender ligações, ver notificações e acessar as fotos mais recentes diretamente do computador, além de recursos como o DeX, que transforma o celular em um desktop, com uma interface de janelas flutuantes em uma área de trabalho. O Samsung Pay, mesmo tendo sido capado na nova geração, perdendo o suporte à tarja magnética, continua com NFC e os principais bancos e fintechs.

Assim como outros smartphones recentes da Samsung, o Galaxy S21 tem promessa de três anos de atualizações de Android, o que deve garantir a chegada de novidades do Android 13 (e talvez até do Android 14) por parte da fabricante, amenizando uma velha desvantagem do sistema operacional do Google em relação ao iOS. Nas primeiras semanas, a Samsung tem liberado atualizações com frequência (uma delas enquanto eu gravava este review), e espero que esse ritmo continue.

Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Câmera

Nas câmeras, o Galaxy S21 traz as mesmas especificações do modelo passado, mas a Samsung promete melhorias no software e novos modos de criação, como o Visão do Diretor, que filma com a câmera frontal e uma traseira ao mesmo tempo, permitindo alternar entre as lentes normal, ultrawide e telefoto durante a gravação.

Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

A câmera frontal tem 10 megapixels, não 40 megapixels como o Galaxy S21 Ultra, mas traz bons resultados. A definição é satisfatória, o desfoque de fundo convence e o modo de embelezamento está, por padrão, menos agressivo que nas gerações passadas. Também é possível escolher entre o modo Claro, que deixa o rosto mais branco e rosado; e o Natural, mais ao gosto do brasileiro. As diferenças são sutis, mas suficientes para que as selfies da Samsung agradem mais pessoas.

Foto com câmera frontal do Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera frontal do Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera frontal do Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)Foto com câmera frontal do Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera frontal do Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O trio de câmeras traseiras é igualmente competente. A concorrência evoluiu e o Galaxy S21 não surpreende mais como alguns topos de linha anteriores da Samsung, mas o novo smartphone faz tudo direito: a definição das fotos é ótima, o ruído é muito controlado mesmo em condições ruins de iluminação e as cores têm aquele ganho na saturação que satisfaz os olhos, sem exageros.

Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 3x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 3x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 0,5x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 0,5x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Tanto a lente ultrawide quanto a principal agradam pelo alcance dinâmico e pelo processamento acertado, que deixa as áreas de sombra bem expostas sem estourar regiões mais iluminadas. O otimizador de cena pode atrapalhar os resultados em alguns casos, como ao fotografar comidas, já que ele tende a desfocar os cantos da imagem, mas o recurso pode ser ativado e desativado facilmente.

Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x e otimizador de cena (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x e otimizador de cena (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x e otimizador de cena (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x e otimizador de cena (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x e otimizador de cena (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x e otimizador de cena (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Já a câmera teleobjetiva merece um pouco mais de atenção. Ela é a mesma do ano passado, e é formada por um sensor de 64 megapixels e uma lente com abertura f/2. Segundo a Samsung, a câmera tem zoom híbrido de 3x, mas isso esconde uma informação técnica menos empolgante: a lente principal tem equivalência de 26 mm, enquanto a teleobjetiva é de 28 mm, o que na prática resulta em menos de 1,1x de zoom óptico. Todo o resto resulta de um recorte por software da foto de 64 megapixels.

Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 3x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 3x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Isso não necessariamente é um problema, mas tem suas limitações. A principal é no modo noturno: como é preciso fazer um zoom digital em uma situação em que já existe pouca informação, o resultado não costuma ser diferente de uma foto com definição prejudicada e aspecto de “pintura a óleo”, como se a lente estivesse suja.

Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 0,5x e modo noturno (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 0,5x e modo noturno (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x e modo noturno (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x e modo noturno (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 3x e modo noturno (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 3x e modo noturno (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Em boas condições, no entanto, a teleobjetiva consegue capturar ótimos detalhes, como se tivesse mesmo um zoom óptico de 3x. Também dá para brincar de tirar fotos em macro e até arriscar em chegar aos 10x de zoom, que oferece uma definição suficiente para ninguém perceber nada de errado no seu Instagram. De quebra, o sensor de 64 megapixels permite filmar em 8K a 24 fps e capturar imagens de altíssima resolução em um enquadramento padrão.

Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 0,5x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 0,5x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 1x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 3x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 3x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 10x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 10x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 30x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Foto com câmera traseira do Galaxy S21 em 30x (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Hardware e bateria

Por dentro, o Galaxy S21 traz um novo processador Samsung Exynos 2100, acompanhado de 8 GB de RAM e modem 5G. Como esperado, a versão com Snapdragon, da Qualcomm, ficou restrita a alguns países, como os Estados Unidos. Salvo raras exceções, como o Galaxy Note 20 Ultra, que trouxe um chip ultrapassado, esse é um tema que eu considero supervalorizado por algumas bolhas de tecnologia. Não é o fim do mundo e, na prática, faz muito menos diferença do que parece.

Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Também como esperado, o Galaxy S21 oferece excelente desempenho, com jogos rodando com gráficos no máximo e taxa de quadros constante. O único porém é que, se o Galaxy S21 Ultra era esquentadinho, o Galaxy S21 consegue ir um pouco além. Mesmo com a esfriada no tempo em São Paulo, o modelo mais compacto ficou de cabeça quente com frequência, especialmente no canto superior esquerdo. Felizmente, isso não foi o suficiente para causar perda de desempenho notável.

A remoção da entrada para microSD aconteceu em toda a linha Galaxy S21, mas afeta principalmente o modelo menor, que só é vendido na versão de 128 GB no Brasil. É uma capacidade suficiente para a maioria das pessoas, mas quem grava muitos vídeos ou, por algum motivo, ainda acumula filmes e músicas na memória do aparelho, deve se atentar a esse detalhe se não quiser ter que ficar apagando arquivos.

Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Já a bateria, que permanece com 4.000 mAh, entra na categoria “satisfatória”. No teste padrão de quarentena, com três horas de streaming na Netflix, uma hora de navegação e meia hora de Asphalt 9, sempre com brilho no máximo, 120 Hz e conectado ao Wi-Fi, a carga passou de 100% para 41%, um resultado inferior ao iPhone 12 Pro e Galaxy Note 20 Ultra. No dia a dia, ele não chega a impressionar como o Galaxy S21 Ultra e pede tomada com uso mais intenso, mas não me deixou na mão.

Vale a pena?

É difícil recomendar o Galaxy S21 como boa opção de topo de linha, mas o celular não é ruim — muito longe disso. As câmeras continuam excelentes, a tela ainda é uma das melhores do mercado e o desempenho não vai decepcionar ninguém. A interface bem resolvida e a promessa de atualizações de Android, um dos grandes trunfos recentes da Samsung, também contam pontos a favor.

Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

A sensação melancólica que permeou todo o review aconteceu porque o Galaxy S21 é um daqueles produtos com fama, origem e preço nos quais eu aguardo melhorias técnicas significativas que sobem o nível do mercado inteiro. A Samsung, até por fabricar tecnologia, é especialista nisso: muitos dos avanços em telas, câmeras e design surgiram primeiro em um Galaxy S. Desta vez, no entanto, a empresa tirou o brilho de um de seus carros-chefe.

Várias mudanças (ou não-mudanças) fazem o Galaxy S21 parecer um celular premium de segunda classe. Aliás, se não fosse a atualização no processador e a inclusão do 5G, o Galaxy S21 seria praticamente um downgrade do S20. Tanto é que a distorção de preços no lançamento, que faz o modelo novo ser R$ 2 mil mais caro que o antigo, não deixa nenhuma dúvida de que é melhor comprar um Galaxy S20 do que um S21 no momento em que este review é publicado (e enquanto essa situação se mantiver).

Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)
Samsung Galaxy S21 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Considerando só o produto e ignorando qualquer contexto de mercado, sim, o Galaxy S21 é um excelente smartphone. Sabendo de toda a história e comparando com o que a Samsung já entregou no passado em uma das linhas de celulares de maior sucesso da história, essa é a minha primeira decepção tecnológica de 2021.

Especificações técnicas

  • Tela: Dynamic AMOLED 2X de 6,2 polegadas Full HD+ (2400 x 1080 pixels), HDR10+, 20:9, 120 Hz, Gorilla Glass Victus, brilho máximo de 1.300 nits
  • Processador: Samsung Exynos 2100 octa-core
  • Memória RAM: 8 GB
  • Armazenamento: 128 GB
  • Câmera traseira:
    • Principal: 12 MP, f/1,8, 79º, 26 mm, OIS
    • Ultrawide: 12 MP, f/2,2, 120º, 13 mm
    • Teleobjetiva: 64 MP, f/2,0, 76º, 28 mm, OIS
  • Câmera frontal: 10 megapixels, f/2,2, 80º, 25 mm
  • Bateria: 4.000 mAh, recarga rápida, recarga sem fio e carregamento reverso (Wireless PowerShare)
  • Sistema operacional: Android 11, One UI 3.1
  • Conectividade: porta USB-C, 4G, 5G, Bluetooth 5.0, Wi-Fi 6, GPS e NFC
  • Mais recursos: leitor de impressões digitais sob a tela e certificação IP68
  • Dimensões: 151,7 x 71,2 x 7,9 mm
  • Peso: 169 gramas
  • Cores: branco, cinza, rosa e violeta

Samsung Galaxy S21

Prós

  • Câmeras traseiras cumprem o que prometem
  • Desempenho consistente
  • Software bem cuidado e atualizado
  • Tela ainda é uma das melhores que você vai encontrar

Contras

  • Só tem opção de 128 GB e sem microSD
  • Tela foi rebaixada de uma geração para outra
  • Traseira de plástico não é esperada em celular de R$ 6 mil
Nota Final 8.9
Bateria
8
Câmera
9
Conectividade
9
Desempenho
9
Design
8
Software
10
Tela
9

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Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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