O Ministério da Economia anunciou, nesta quarta-feira (17), que o governo federal irá reduzir em 10% o Imposto de Importação de bens de capital (BK) e de informática e telecomunicações (BIT). A medida pretende baratear não somente a importação de equipamentos utilizados pelos setores produtivos, mas também diminuir o preço de eletrônicos importados, como celulares, computadores e equipamentos médicos.
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Notebooks, celulares e outros eletrônicos podem ter redução de preço (Imagem: Glenn Peters/Unsplash)
Hoje, as taxas variam de zero a 16% na Tarifa Externa Comum (TEC). Após a redução, itens que atualmente pagam 10% de imposto, passarão a pagar 9%. Já um eletrônico que paga 16%, terá alíquota ajustada para 14,4%. A pasta informa ainda que todas as alíquotas de 2% serão reduzidas a zero, para menor burocracia.
“A medida beneficia o consumidor brasileiro e os pequenos e médios empresários, com a redução de tarifas de importação de produtos como aparelhos celulares e notebooks, de 16% para 14,4%, e de equipamentos médicos de raio-X e microscópios óticos, de 14% para 12,6%”, diz a nota oficial.
O Ministério da Economia projeta uma queda de preços na ordem de 2% a 5% para o consumidor final. De acordo com o comunicado, o objetivo é “aumentar a produtividade não apenas desses setores, mas de toda a economia”.
Redução entra em vigor na próxima semana
A medida foi aprovada nesta quarta, em reunião do Comitê-Executivo de Festão (Gecex) da Câmera de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Camex), e abrange 1.495 códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) que não dependem de negociação com os demais parceiros do Mercosul.
Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, a redução deve geral uma renúncia anual estimada de US$ 250 milhões ao ano. A redução entra em vigor sete dias após a publicação da resolução, que está prevista para quinta-feira (18).
Com informações: Agência Brasil
Comentários da Comunidade
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Duvido reduzir o preço do iPhone kkkk
Tem cara de ser uma medida que atenta mais a pequenos importadores, talvez esses possam ter mais margem no futuro. Entretanto são 10% de 16%, que da 1.6 % de redução. No fim, acho que não terá repasse algum, ainda mais nesse câmbio incerto.
Não é uma crítica à iniciativa. Mas no país da black fraude acho difícil tais medidas terem algum efeito real. À ver…
Já que não dá pra fazer o dólar voltar à um patamar de gente… né… :I
A iniciativa é bem vinda, entretanto seria melhor apreciada se cada estado contribuísse reduzindo o ICMS. Aí talvez fizesse alguma diferença. No melhor cenário são 1.6%, com o preço da gasolina e câmbio neste cenário atual, não surtirá efeito prático. Os lojistas até podem reduzir 2% que seja no primeiro momento pra causar um efeito rebanho e aquecer as vendas, mas com tanta incerteza, tende a ser algo transitório.
Também concordo plenamente!! Porém com a escasses de recursos devido à pandemia,dificilmente isso irá ocorrer !!
Diminuir os 60% do imposto de importação que a RF exige, nada.
Sobre essa medida, o valor final não chegará a nós nem fdndo.
Vários estados (18 mais o DF) fizeram foi aumentar o ICMS sobre o diesel e gás de cozinha após a isenção de impostos federais, revoltante. Não quero defender a má gestão atual, mas desse jeito fica difícil governar também, tem muita politicagem da oposição que faz de tudo para atrapalhar.
É lamentável, mas temo dizer que se no pior momento da história da saúde mundial e do Brasil, não houve uma cooperação entre poderes e ideologias em prol de um objetivo comum, não vai ser em nenhuma outra circustância que o fará.
Triste mesmo. Já não basta a incompetência do governo federal em lidar com a pandemia, a oposição explora a situação com fins políticos.