Se você chegou nesse post pelo Twitter, provavelmente clicou em um link do bit.ly. O serviço encurtador de URLs só pode ser criado porque alguém registrou o domínio “bit” com o final “.ly”, que está reservado para a Líbia, um país no norte da áfrica. Mas esse encurtador pode desaparecer da internet junto com diversos outros se o governo líbio bem entender, é o que afirma o ex-dono do domínio vb.ly, Ben Metcalfe.

Segundo Ben, o seu domínio foi cancelado pela registar, NIC.ly, porque o site estava em desacordo com as leis líbias, que proíbem pornografia ou qualquer material adulto. O governo do país parece ter tomado o controle do órgão NIC.ly e por isso Metcalfe afirma que sites que usam esse TLD também estão em perigo, já que sites terminados em .ly precisariam policiar seu conteúdo para não terem seus domínios excluídos.

O órgão também anunciou que a partir do dia 1º desse mês domínios .ly com menos de 4 caracteres só poderão ser registrados por empresas ou pessoas que estejam dentro da Líbia.

Só por segurança, vou postar um link alternativo para esse post usando o bom e velho Migre.me. Ele deve funcionar até o governo de Montenegro resolver imitar o esquema líbio. Daí ferrou de vez.

Com informações: TechCrunch.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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