Jogo brasileiro de luta contra quem não usa máscara ganha demo gratuita

Punhos de Repúdio é um jogo que busca financiamento coletivo no Catarse e te coloca para combater pessoas sem máscara

Felipe Vinha
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Punhos de Repúdio busca financiamento coletivo (Imagem: Divulgação/Braindead)
Punhos de Repúdio busca financiamento coletivo (Imagem: Divulgação/Braindead)

Punhos de Repúdio é um novo game nacional que está em financiamento coletivo no Catarse e que lançou, há poucos dias, sua demonstração gratuita para PC via Steam. O jogo é produzido pelo estúdio Braindead Broccoli e tem como premissa combater pessoas que estão nas ruas e que não usam máscaras durante uma “pandemia fictícia”.

O financiamento coletivo ainda tem 38 dias pela frente, mas já arrecadou os R$ 5 mil necessários para a produção. Atualmente o game já soma cerca de R$ 20 mil em doações. É possível apoiar com valores a partir de R$ 12 para receber uma cópia, com previsão de entrega da versão completa para dezembro de 2021.

Punhos de Repúdio é um game satírico no estilo beat’em up em 2D, com influências de arcade clássico e um visual moderno”, diz a breve sinopse na página do Steam, onde ele deve ser lançado em breve, assim que o financiamento for concluído.

A página também descreve a protagonista da aventura: “o game conta a história fictícia de uma pandemia que se alastrou pelo mundo e está sendo ignorada por fanáticos que não acreditam que a doença é real, fazendo com que a protagonista Laura, uma cidadã comum adequadamente protegida com luvas e máscara, lide com esses fanáticos e resolva a situação com a força dos próprios punhos”.

A demo pode ser baixada aqui, via Steam para Windows. Se desejar testar no Linux, dá para conferir no repositório da produtora.

Veja o vídeo do financiamento:

Punhos de Repúdio: a jogabilidade

Testei a demonstração por alguns minutos. É basicamente um jogo de pancadaria inspirado em clássicos como Streets of Rage e Final Fight, mas com aquela dose de humor ácido e crítica social ao momento em que vivemos.

A personagem anda com máscara e luvas na rua, enquanto se depara com várias pessoas desrespeitando medidas sanitárias durante uma pandemia. É possível coletar caixotes do SOS, uma referência ao Sistema Único de Saúde (SUS), para recuperar vida, encontrar outros aliados de máscara pelo cenário e ainda invocar golpes especiais, como o “Trabalhador Essencial”, que faz com que um motoqueiro de aplicativo de delivery ataque os inimigos.

O financiamento promete revelar mais personagens, incluindo o aparente chefão final, que surge no final da demo – uma figura política, diga-se de passagem.

Vale avisar que o jogo tem censura sugerida de 18 anos, ainda que no Steam ele esteja listado como 16 anos.

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Felipe Vinha

Felipe Vinha

Ex-autor

Felipe Vinha é jornalista com formação técnica em Informática. Já cobriu grandes eventos relacionados a jogos, como a E3, BlizzCon e finais mundiais de League of Legends. Em 2021, ganhou o Prêmio Microinfluenciadores Digitais na categoria entretenimento. Foi autor no Tecnoblog entre 2020 e 2022, escrevendo principalmente sobre games e entretenimento. Passou pelos principais veículos do ramo, e também é apresentador especializado em cultura pop.

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