Xiaomi Redmi Note 10 Pro: é tudo isso mesmo

Apesar do preço elevado da DL, o Redmi Note 10 Pro é um grande intermediário com tela AMOLED, 120 Hz, Snapdragon 732G e IP53

Darlan Helder
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• Atualizado há 10 meses
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

É fato: a Xiaomi vem obtendo resultados expressivos com a sua família Redmi. Agora, a décima geração da linha mostra o quanto a empresa está disposta a lutar pela categoria de intermédios, entregando avanços significativos aos fãs. O Redmi Note 10 Pro tem tudo o que se espera de um celular de gama média em 2021: tela AMOLED com taxa de atualização de 120 Hz, câmera quádrupla, com a principal de 108 megapixels, bateria de 5.020 mAh e proteção contra água.

Lançado lá fora em março de 2021 com preços agressivos, o aparelho já foi oficializado no Brasil pela DL Eletrônicos com preços a partir de R$ 3.299. Será que faz sentido pagar tudo isso? Nas últimas semanas, eu avaliei o Redmi Note 10 Pro na configuração de 6 GB de RAM e 128 GB de espaço interno, e compartilho a minha experiência de uso neste review.

Análise do Xiaomi Redmi Note 10 Pro em vídeo

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O Xiaomi Redmi Note 10 Pro foi fornecido pela DL Eletrônicos por empréstimo e será devolvido à empresa após os testes. Para mais informações, acesse tecnoblog.net/etica

Design

Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

No visual, existe uma tendência de intermediários premium serem semelhantes aos topos de linha das marcas, basta olhar o Galaxy A72 e perceber o quanto ele lembra o Galaxy Note 20. A Xiaomi trabalhou com uma estratégia parecida e conseguiu projetar um telefone com uma pegada mais high-end, ao mesmo tempo, ela traz algumas características que geralmente encontramos em celulares mais baratos.

É uma combinação curiosa que, no fim das contas, faz muito sentido e coloca este aparelho à frente dos concorrentes — você vai entender o porquê. O Redmi Note 10 Pro tem traseira em vidro com proteção Gorilla Glass 5, que habitualmente encontramos em modelos caros. Ele oferece certificação IP53, proteção contra respingos d’água. É um diferencial importante, porém inferior em relação ao Galaxy A52 e ao A72, rivais que saem de fábrica com IP67.

Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Eu testei a versão cinza (ou Onyx Gray, como a Xiaomi chama). Na minha opinião, é uma bela cor, mas não é tão bonita quanto o azul e, em especial, o bronze, que marca esta geração da linha Redmi. Ele pesa 193 gramas e vale lembrar que o Redmi Note 9 Pro, com a mesma bateria de 5.020 mAh, registra 209 gramas, isso mostra que a Xiaomi trabalhou bastante para projetar um telefone mais compacto.

Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

As laterais de plástico são bem finas e a espessura de 8,1 mm resulta em uma excelente pegada. Elas abrigam os botões de volume e o de liga/desliga, também usado como leitor de impressões digitais, com uma resposta de desbloqueio muito satisfatória. E, como você pode ter notado, nada de botão dedicado para o Google Assistente, atalho que tem aparecido bastante em aparelhos dessa categoria. Eu ainda chamo a atenção para as extremidades achatadas, que trazem a entrada para fone de ouvido, conexão USB-C, alto-falantes estéreos e sensor infravermelho, item cada vez mais raro, e que possibilita controlar TVs, ares-condicionados, set-top box, dentre outros.

Tela e som

Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

A tela dá um salto significativo em relação ao Redmi Note 9 Pro e ao Redmi Note 9S. O painel passou a ser AMOLED de 6,67 polegadas com resolução Full HD+ (2400 x 1080 pixels), enquanto a proporção é de 20:9. O intermediário ostenta brilho intenso, contrastes excelentes, preto profundo e ângulos de visão decentes. E, assim como o Moto G60, ele oferece taxa de atualização de 120 Hz, para navegações mais fluidas.

Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Jogando Asphalt 9Call of Duty e navegando pelo sistema, eu não senti limitações na tela. O dispositivo tem um aproveitamento frontal de cerca de 85,6%. As bordas são ligeiramente finas e o furo no topo, que abriga a câmera de selfie de 16 megapixels, é bem discreto, o que também contribui para uma melhor imersão em filmes, séries e jogos. Em suma, para um intermediário, a tela é realmente fantástica.

Os alto-falantes estéreos foram pensados para o público que joga no celular. Um falante está no topo do aparelho ao lado da entrada de 3,5 mm, e o outro está posicionado embaixo, junto da conexão USB-C. Com relação à qualidade, o áudio não é tão definido quanto ao sistema do iPhone 11, que entrega uma verdadeira imersão sem fone de ouvido. Mesmo assim, dá para relevar levando em conta a categoria deste Xiaomi.

Software

Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

De fábrica, o Redmi Note 10 Pro vem com o Android 11 junto da MIUI 12, que, a meu ver, é a melhor interface para Android depois da One UI, da Samsung. Os ícones são bonitos e bem posicionados; a gaveta de aplicativos tem categorias com comunicação, entretenimento, fotografia e outros; e a barra de acesso rápido brilha na organização. Assim como a Realme UI, você consegue duplicar os seus aplicativos preferidos graças ao clonador nativo. É possível, por exemplo, ter dois aplicativos do WhatsApp instalados no aparelho.

Enquanto eu testava o modelo, a Xiaomi disponibilizou a MIUI 12.5, que trouxe boas novidades em privacidade e usabilidade, a exemplo da separação entre central de controle e área de notificações, resultando em um espaço mais clean e organizado. O app “Temas”, embora tenha alguns anúncios indesejados, tem belos wallpapers e outras features para você aproveitar.

Câmeras

Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Parecido com o do Mi 10T Pro, o módulo escadinha que abriga as câmeras do Redmi Note 10 Pro está mais ostentoso e ajuda a passar aquela impressão de aparelho premium. Assim como o Moto G60, o intermediário da Xiaomi tem uma câmera principal de 108 megapixels com abertura f/1,9, uma ultrawide de 8 de megapixels (f/2,2), macro de 5 megapixels (f/2,4) e um sensor de profundidade de 2 megapixels (f/2,2).

O conjunto fotográfico deste intermediário é muito animador e durante os testes foi possível notar que o software atua bastante para melhorar o resultado. A lente principal produz imagens com definição impecável, o nível de detalhamento é satisfatório e, assim como faz a Samsung, a Xiaomi eleva a saturação, mas não exagera. O pós-processamento também mexe no brilho, deixando a foto mais clara, o que me agrada. E como eu já esperava, o modo noturno até se esforça, porém a falta de nitidez ainda prejudica a fotografia e dá para ter uma imagem legal em momentos específicos.

Foto tirada com a câmera principal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro + Modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro + Modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro + Modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro + Modo Noite (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O sensor de profundidade, responsável pelo desfoque, outra vez mostra a atuação do software durante a captura. Quando fiz o registro do tronco (abaixo), o app de câmera me deu uma prévia de uma foto superexposta e eu esperava um recorte mal feito. Podemos ver que não foi bem assim, depois do pós-processamento entrar em ação. Apesar da falha no canto inferior esquerdo, o resultado, como um todo, é suficiente.

Foto tirada com a câmera principal + sensor de profundidade do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal + sensor de profundidade do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal + sensor de profundidade do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera principal + sensor de profundidade do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Na ultrawide, eu senti que a qualidade cai um pouco, mas, ainda assim, ela está à frente da concorrência. Primeiro ponto a se observar, essa câmera não gera a granulação que estamos acostumados a ver na maioria dos aparelhos com essa lente e só há uma baixa distorção nas bordas, quase imperceptível. Segundo ponto, ela repete a receita da principal de 108 MP: bom nível de brilho, as cores estão intensas e as sombras não ficam tão “dark”.

Foto tirada com a câmera ultrawide do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera ultrawide do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera ultrawide do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera ultrawide do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera ultrawide do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera ultrawide do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

A câmera macro se destaca pela definição, contraste e textura. Pode-se observar um recorte muito bem feito e um belo desfoque quando a iluminação é favorável. Essa câmera me permitiu explorar bastante a criatividade, experiência rara já que muitos celulares oferecem míseros 2 megapixels. Definitivamente, a macro que está aqui é uma das melhores que eu já testei até agora.

Foto tirada com a câmera macro do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera macro do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera macro do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera macro do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera macro do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera macro do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera macro do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera macro do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

A lente de selfie, felizmente, preza pelo natural; ela não tenta suavizar demais a pele e a saturação é ligeiramente menor. Ao ar livre, eu percebi que o controle da exposição não é tão preciso, mas, ao menos o sujeito em primeiro plano não sofre com a falta de nitidez e detalhamento.

Foto tirada com a câmera frontal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera frontal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera frontal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Foto tirada com a câmera frontal do Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Em gravação, a câmera principal do Redmi Note 10 Pro pode produzir vídeos em até 4K a 30 fps. No geral, eu gostei da qualidade, mas a estabilização merecia um pouco mais de cuidado por parte da Xiaomi, principalmente porque este celular já vem com a proposta de produção de conteúdo. A frontal também sofreu uma baixa: ela só grava em 720p a 30 fps ou 1080p em 30 fps. Na resolução máxima, o resultado é só ok, em especial porque há um excesso na granulação no fundo, mesmo filmando em um ambiente aberto.

Hardware e bateria

Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

No hardware, sai o Snapdragon 720G e entra o Snapdragon 732G, chip sucessor do 730G, e que também equipa Poco X3 e o Mi 11 Lite. Com uma pegada gamer, eu já elogiei esse processador no review do Moto G60 e reafirmo a minha análise. Não é um topo de linha, sem compatibilidade com 5G, mas deve atender as necessidades de um consumidor um pouco mais rigoroso. Nesta versão analisada pelo Tecnoblog, o 732G trabalha aliado a 6 GB de RAM e 128 GB de espaço interno.

No cotidiano, aplicativos populares como Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e Spotify não demoram para abrir e a navegação é fluida, sobretudo com a taxa de 120 Hz. Na prova de fogo, com mais de 15 aplicativos abertos, eu senti que a performance caiu consideravelmente quando instalei um aplicativo da Play Store. Nos games, Asphalt 9 roda tranquilamente com os detalhes reduzidos. Já no máximo, é possível notar uma pequena queda na taxa de quadros. PUBG e Call of Duty também foram executados sem gargalos.

Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Com relação à bateria, o Note 10 Pro é equipado com uma célula de 5.020 mAh e um carregador rápido de 33 watts está incluso na caixa. Para testar o consumo, eu assisti 2 horas de Netflix, 1 hora de YouTube, 1 hora navegando pelas redes sociais e encerrei com 15 minutos de Asphalt 9 com os detalhes no máximo. O aparelho estava o tempo todo conectado ao Wi-Fi de 5 GHz, com o brilho da tela no máximo e no modo de 120 Hz. A porcentagem saiu dos 100 e ficou em 55, após essas atividades. Portanto, um resultado muito satisfatório. Quanto à alimentação, o carregador rápido faz o Redmi Note 10 Pro atingir a sua carga total em 1h21min, mais um desempenho muito bom.

Xiaomi Redmi Note 10 Pro: vale a pena?

Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O Redmi Note 10 Pro me entrega tudo o que eu gostaria de ver em um aparelho intermediário em 2021. Está claro aqui que a Xiaomi escutou os seus consumidores e entregou tudo o que eles queriam ver na linha Redmi em 2021. O Note 10 Pro acerta no visual muito bem elaborado, no conjunto fotográfico seguro, no painel AMOLED, que é ótimo para streaming de vídeos e jogos, e o Snapdragon 732G é aquele processador com capacidade para agradar diferentes perfis de uso.

Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Mas a concorrência é grande e o cenário atual exige desafios. A DL Eletrônicos pede R$ 3.400 por esta versão testada, enquanto isso, o Galaxy S20 FE com Snapdragon 865, é encontrado por R$ 2.500. O Galaxy A72, outro rival importante, que chegou custando quase R$ 4 mil, já surge por até R$ 2 mil, enquanto eu produzia este review. O Poco X3 Pro, equipado com tela IPS LCD e processador Snapdragon 860, aparece por R$ 1.800 no varejo. Depois de tudo isso, eu devo dizer que a DL precisa ser agressiva nos preços para atrair o consumidor e até evitar a importação.

Eu até poderia indicar o Redmi Note 10S, com MediaTek Helio G95, mas os preços oficiais também não ajudam. Em resumo, o Redmi Note 10 Pro é tudo isso mesmo; é um grande celular intermediário de 2021, mas, analisando o cenário de junho de 2021, eu posso concluir que só vale a pena investir nele quando a representante oficial reduzir esses R$ 3.400. É um smartphone para você ficar de olho.

Especificações técnicas

  • Tela: AMOLED de 6,67 polegadas com resolução Full HD+ (2400 x 1080 pixels), taxa de atualização de 120 Hz e taxa de amostragem de toque de 240 Hz;
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 732G e GPU Adreno 618;
  • RAM: 6 GB;
  • Armazenamento: 64 GB e 128 GB, expansível via cartão de memória microSD;
  • Câmera traseira quádrupla:
    • principal: 108 megapixels (f/1,9);
    • profundidade: 2 megapixels (f/2,4);
    • ultrawide: 8 megapixels (f/2,2);
    • telemacro: 5 megapixels (f/2,4)
  • Câmera frontal: 16 megapixels (f/2,45);
  • Bateria: 5.020 mAh com carregador rápido de 33 watts;
  • Sistema operacional: Android 11 + MIUI 12.5;
  • Conectividade: 4G, Bluetooth 5.0, 802.11 a/b/g/n/ac, NFC, USB-C e entrada de 3,5 mm para fones de ouvido;
  • Mais: leitor de impressões digitais na lateral e desbloqueio facial;
  • Cores: Vintage Bronze, Glacial Blue, Dark Night;
  • Dimensões: 164 x 76,5 x 8,1 mm;
  • Peso: 192 gramas.

Xiaomi Redmi Note 10 Pro

Prós

  • Excelente painel AMOLED, com brilho forte e belos contrastes
  • Usuário vai aproveitar todas as câmeras do aparelho
  • Tem alto-falantes estéreos para uma melhor imersão
  • Bom desempenho com o Snapdragon 732G
  • Traz carregador rápido de 33 watts

Contras

  • Preço DL afasta consumidores
Nota Final 9.4
Bateria
9
Câmera
9
Conectividade
10
Desempenho
9
Design
10
Software
9
Tela
10

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Darlan Helder

Ex-autor

Darlan Helder é jornalista e escreve sobre tecnologia desde 2019. Já analisou mais de 200 produtos, de smartphones e TVs a fones de ouvido e lâmpadas inteligentes. Também cobriu eventos de gigantes do setor, como Apple, Samsung, Motorola, LG, Xiaomi, Google, MediaTek, dentre outras. No Tecnoblog, foi autor entre 2020 e 2022. Ganhou menção honrosa no 15º Prêmio SAE de Jornalismo 2021 com a reportagem "Onde estão os carros autônomos que nos prometeram?", publicada no Tecnoblog. 

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