Xiaomi forma equipe para melhorar interface MIUI e ouvir usuários

Trabalho feito pela MIUI Pioneer promete melhorar a qualidade da interface da Xoaomi, indo até para otimização com hardware

André Fogaça
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Redmi Note 10 Pro (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

A Xiaomi divulgou, nesta terça-feira (15), a criação de uma equipe chamada de MIUI Pioneer para melhorar a experiência dos usuários com a interface alterada do Android, utilizada pela empresa em todos os aparelhos: a MIUI. O trabalho realizado pela companhia resultará não somente em melhorias para quem está na China, mas também para usuários de outros países.

Em nota divulgada na rede social Weibo, a Xiaomi comenta que a equipe foi reunida há mais de uma semana e o foco dela está na solução de problemas encontrados na experiência do usuário dentro da MIUI, com ajuda importante do feedback oferecido pela própria comunidade de clientes de seus celulares.

Os trabalhos envolvem diversos aspectos da MIUI, como a garantia de qualidade, conexão com redes móveis ou fixas e também otimização de hardware. A interface alterada do Android para os aparelhos da Xiaomi é dividida em modelos para o público chinês e outra parte está nos lançamentos internacionais, mas a empresa promete que o resultado das melhorias de um lado pode e deve ser aplicado no outro.

Xiaomi vem melhorando a MIUI, até no desempenho

Em abril deste ano um usuário publicou no Twitter a descoberta de uma ferramenta criada pela Xiaomi para a MIUI, onde a memória interna do smartphone pode ter uma parte reservada como RAM, aumentando assim o desempenho geral do dispositivo e até mesmo dando maior longevidade aos celulares e tablets.

Este recurso é inédito dentro da MIUI, mas concorrentes também chineses já utilizam uma solução parecida, especialmente em modelos da Oppo e Vivo. Ainda não está claro quanto da memória pode ser alocada e nem mesmo se smartphones de submarcas da Xiaomi serão contemplados, como os intermediários da Redmi e os modelos da Poco.

Mesmo ainda sem informações concretas, o usuário responsável pelo vazamento da funcionalidade em um smartphone da empresa conseguiu escolher 1 GB do espaço interno para ser transferido como RAM no sistema.

Com informações: Xiaomi e Android Authority.

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André Fogaça

André Fogaça

Ex-autor

André Fogaça é jornalista e escreve sobre tecnologia há mais de uma década. Cobriu grandes eventos nacionais e internacionais neste período, como CES, Computex, MWC e WWDC. Foi autor no Tecnoblog entre 2018 e 2021, e editor do Meio Bit, além de colecionar passagens por outros veículos especializados.

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