Com o avanço da internet, e principalmente do aumento de usuários nessa grande rede, a inovação se faz necessária na hora de criar mecanismos que nos permitam trocar informações de forma segura. Especialistas são unânimes em dizer que não existe um sistema computacional completamente seguro; sempre existem brechas a ser exploradas.

Os cybercriminosos farão de tudo para encontrar essas brechas. Do outro lado, no entanto, temos pesquisadores, engenheiros e cientistas trabalhando a nosso favor (não de graça, é claro). Eles pensam nas próximas tecnologias que irão nos ajudar a manter a nossa segurança nessa internets maravilhosa.

Algumas dessas tecnologias já estão disponíveis para qualquer um. Veja só.

Passe o dedinho.

Uma das formas mais promissoras de proteger nossos dados é a biometria. Esse tipo de identificação baseia-se em características do corpo humano, que obviamente são imutáveis e únicas. Durante a visita ao datacenter de uma grande empresa de hospedagem brasileira, percebi que o acesso aos servidores só é possível mediante a inserção do dedo indicador do usuário num sistema de leitura de impressões digitais. Ou seja, a menos que aquele dedo indicador seja serrado, o bandido não tem como acessar aquela área da empresa.

Mas não é só nas grandes corporações que a biometria pode ser usada. Alguns notebooks mais recentes já contam com essa tecnologia, sem custar muito a mais por causa do dispositivo integrado. A HP mesmo, importante fabricante desse tipo de equipamento, oferece notebooks com tal tecnologia faz alguns anos já.

Aí está o leitor de impressões digitais

Outra que já aposta na biometria é a Microsoft. A empresa liderada por Steve Ballmer oferece no Windows 7 uma ferramenta que permite cadastrar dispositivos de leitura de impressões digitais. Basta comprar um leitor – vendido pela própria MS -, que é conectado ao computador por meio da entrada USB. Depois configurar o sistema para autorizar o acesso do usuário somente mediante confirmação da identidade. É passar o dedo no laser e acessar o sistema para fazer trabalhos, ler o TB (claro!) ou assistir a algum episódio novo de série.

Números malucos? Nem tanto.

Outra tecnologia que vem sendo adotada constantemente no Brasil são os tokens. O nome é curioso, que designa um pequeno dispositivo que mostra em seu visor números aparentemente aleatórios. A cada determinado período de tempo ou evento, essa combinação muda. Por trás desses números doidos, no entanto, existe muita tecnologia e muita matemática para determinar combinações que autorizem o acesso de um usuário a uma função específica do computador. E geralmente é assim: sem token, sem acesso!

É por meio dos tokens que os bancos costumam proteger seus clientes de fraudes. Anteriormente oferecido somente a clientes premium (ou seja, clientes com mais grana no bolso), hoje em dia os tokens podem ser requisitados por praticamente qualquer cliente. E as principais instituições do país já adotaram essa opção de segurança a mais, entre eles o Bradesco, o Itaú e o Santander, os três maiores bancos privados brasileiros.

Os tokens, no entanto, não ficam restritos ao acesso a funções bancárias. Recentemente estive na loja de uma operadora de telefonia – aquela dos homens pintados de azul 😛 – para solicitar um novo chip virgem já com o meu número atrelado a ele. Não é que a atendente usou um token para, por várias vezes, confirmar as operações?

Mais é melhor.

Os dois exemplos desse post só servem para comprovar que tem gente efetivamente pensando na segurança dos usuários. Sejam eles funcionários de grandes empresas, clientes de bancos tentando fazer alguma movimentação financeira ou simples donos de computadores que prezam pelos seus dados armazenados localmente, essas pessoas podem sim contar com mais tecnologia na hora de acessar suas informações. E mais uma vez vale aquela velha tática: quanto mais camadas de segurança, melhor.

E falando nisso, você adota alguma forma de autenticação diferente, além do usual nome de usuário e senha? Conte para nós!

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Thássius Veloso

Thássius Veloso

Editor

Thássius Veloso é jornalista especializado em tecnologia e editor do Tecnoblog. Desde 2008, participa das principais feiras de eletrônicos, TI e inovação. Também atua como comentarista da GloboNews, palestrante, mediador e apresentador de eventos. Tem passagem pela CBN e pelo TechTudo. Já apareceu no Jornal Nacional, da TV Globo, e publicou artigos na Galileu e no jornal O Globo. Ganhou o Prêmio Especialistas em duas ocasiões e foi indicado diversas vezes ao Prêmio Comunique-se.

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