iPhone 13 e Macs com M1 devem ter alta no preço devido à escassez de chips

Além dos produtos da Apple, outros smartphones e computadores deverão chegar mais caros em 2022 devido à crise de chips

Darlan Helder
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Provável iPhone 13 Pro (Imagem: reprodução/EverythingApplePro)

O mundo acompanha a crise de chips desde o agravamento da pandemia, que vem impactando empresas de setores variados. A situação ainda é grave e a notícia de que a TSMC irá promover o maior aumento de preços de semicondutores da década deixou o mercado ainda mais agitado. A decisão vem acompanhada de muitos fatores e vai atingir empresas como Apple, Qualcomm e Nvidia. Na Maçã, os principais produtos afetados pelo aumento podem ser os atuais Macs com M1 e o próximo iPhone 13.

Atualmente, a Apple tem a TSMC como a principal fornecedora de chips. Uma série de fatores está fazendo a companhia taiwanesa elevar os preços; consequentemente, o reajuste deve ser repassado ao consumidor, dizem analistas. Entre os motivos estão o aumento da logística, custo de materiais, bem como a alta demanda. Paralelo a isso, a TSMC quer impedir seus clientes de encomendar mais componentes que o necessário.

Em “momentos normais”, a fornecedora já trabalhava com um preço que é 20% maior em relação aos concorrentes. Outro aumento significativo está previsto a partir de 1º de outubro, mas, segundo analistas ouvidos pelo Nikkei Asia, os consumidores deverão sentir esse impacto apenas no próximo ano, pois as empresas de tecnologia ainda trabalham com “pedidos existentes”, ou seja, já realizados.

iPhone 13 e Macs com M1 devem chegar mais caros às lojas

Usar o MacBook com a tampa fechada
MacBook Pro (2020) com Apple M1 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Peter Hanbury, sócio especializado em cadeia de fornecimento de chips e tecnologia da Bain & Co, analisa que “para produtos como smartphones e PCs, os aumentos de preços serão mais perceptíveis”. Aqui, podemos incluir os atuais Macs com chip M1 e os novos iPhones que devem ser anunciados ainda este mês.

Analistas ainda afirmam que os próximos celulares high-end, que serão lançados ao longo de 2022, chegarão ao mercado com preço elevado. A demanda por chip ainda é alta e os valores devem ser reduzidos apenas quando a pressão pela procura diminuir. O cenário deve continuar preocupante até meados de 2023, dizem empresas do setor.

Com informações: Macrumors

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Darlan Helder

Darlan Helder

Ex-autor

Darlan Helder é jornalista e escreve sobre tecnologia desde 2019. Já analisou mais de 200 produtos, de smartphones e TVs a fones de ouvido e lâmpadas inteligentes. Também cobriu eventos de gigantes do setor, como Apple, Samsung, Motorola, LG, Xiaomi, Google, MediaTek, dentre outras. No Tecnoblog, foi autor entre 2020 e 2022. Ganhou menção honrosa no 15º Prêmio SAE de Jornalismo 2021 com a reportagem "Onde estão os carros autônomos que nos prometeram?", publicada no Tecnoblog. 

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