Vivo Easy Prime aumenta franquia e cashback sem mudança no preço

A Vivo anunciou novidades para o Vivo Easy Prime: o pacote mais básico do plano de celular digital ganhou mais internet, enquanto as demais opções tiveram incremento no valor mensal de cashback. Nada mudou para quem utiliza a versão tradicional, que continua com os mesmos preços e opções de compra avulsa. Confira se o Vivo Easy vale a pena e a comparação com o concorrente Claro Flex.

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Preços do Vivo Easy Prime

A mudança atinge apenas o Vivo Easy Prime. Assim ficam os planos:

O incremento de internet no pacote Essencial é muito bem-vindo, uma vez que o plano contava com apenas 5 GB. Os demais planos Easy Prime continuam um pouco defasados: a própria Vivo vende planos controle com pacotes de internet maiores por preços mais em conta – mas sem a principal vantagem do Easy, que são os serviços sem validade determinada.

Com o cashback, o cliente pode comprar mais internet ou diárias de dados para usar com aplicativos. No entanto, fica aquela pegadinha: esse saldo expira cinco dias após a contratação ou renovação do plano. Para evitar perdas, é ideal gastar o valor o quanto antes.

Todo o processo de contratação e manutenção do Vivo Easy e Vivo Easy Prime são feitos através do app para iOS ou Android. O pagamento só pode ser feito através de cartões de crédito, e quem for migrar de outra operadora deve primeiro fazer portabilidade para o Vivo Pré para depois aderir ao Vivo Easy.

Vivo Easy Prime ou Vivo Easy comum?

O que diferencia o Vivo Easy Prime do Vivo Easy tradicional é a mecânica de cobrança:

• no Vivo Easy tradicional o cliente compra um pacote, utiliza até o fim e pode adquirir mais internet, ligações ou diárias de app quando quiser;
• no Vivo Easy Prime é possível fazer chamadas e enviar SMS sem se preocupar com as diárias e há cobrança mensal, mas a franquia de 4G não expira na renovação e acumula para os próximos períodos, por tempo indeterminado.

Para quem mantém um uso relativamente constante de internet móvel e faz ligações todos os dias, o Vivo Easy Prime pode ser uma melhor opção.

Para quem não faz ligações todos os dias, usa pouca internet móvel ou precisa de muito 4G em momentos específicos (uma viagem, por exemplo), o Vivo Easy comum costuma valer mais a pena.

Como o saldo de serviços não expira, dá pra comprar 100 GB de internet por R$ 299,99, e usar esse pacote ao longo de vários meses (ou anos). Essa compra ainda rende um cashback de R$ 100 – que precisa ser integralmente gasto nos primeiros cinco dias, preste atenção! –, que pode ser utilizado para comprar mais internet 4G ou 101 diárias de ligações (cada uma custa R$ 0,99).

As diárias de ligações só são gastas quando o cliente efetuar uma chamada ou enviar SMSs – o saldo continua intacto se passar um mês inteiro sem ligar pra ninguém, por exemplo.

O mesmo acontece com as diárias que permitem usar apps de forma ilimitada, que podem ser um bom negócio para momentos específicos. Por exemplo: você vai passar o dia inteiro fora do Wi-Fi, pretende assistir conteúdos na Netflix mas não quer sacrificar o pacote de internet principal.

Vivo Easy Prime ficou mais próximo do Claro Flex?

Uma das alternativas mais óbvias ao Vivo Easy é o Claro Flex. A operadora concorrente também tem um plano digital que custa R$ 39,99 por mês, mas a mecânica é bem diferente:

Comparando as franquias de internet e os benefícios, o Claro Flex de longe é mais interessante, mesmo considerando que o Vivo Easy Prime de valor igual tem pacote de dados que não expira.

Outro detalhe é que o Claro Flex dá 4 GB de bônus por mês durante um ano nas novas adesões. As ofertas de adesão do Vivo Easy Prime costumam ser apenas um saldo extra de cashback, sem benefício mensal de internet móvel como no plano concorrente.

Por fim, diferença é relacionada ao método de pagamento. Enquanto o Vivo Easy fica limitado ao cartão de crédito, o Claro Flex também pode ser tarifado por meio de recarga pré-paga – além de viabilizar o plano digital para pessoas desbancarizadas, os clientes também podem aproveitar promoções de cashback oferecidas por carteiras digitais como RecargaPay e PicPay, por exemplo.

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