Na semana passada a equipe de análise de dados do Facebook liberou estatísticas interessantes de quais palavras as pessoas usam nas suas atualizações e quais as reações delas a certas atualizações. Para descobrir tais estatísticas eles usaram um programa chamado LIWC, que analisa o texto e determina quantas palavras de categorias diferentes uma pessoa usa num texto, se elas têm um teor negativo ou positivo e outros fatores.

Dentre as descobertas, o Facebook mostrou que no começo do dia os usuários expressam emoções positivas e que a partir da tarde a maioria usa palavras que expressam emoções negativas. Além disso, o estudo concluiu que atualizações polêmicas ou comentários negativos sobre alguém ou alguma empresa são as que mais geram comentários enquanto que atualizações contendo palavras religiosas são as mais “Curtidas”.

Já outras descobertas não são assim tão ineditas: eles afirmam que pessoas mais novas tendem a usar mais palavrões e se referirem à eles mesmos com maior frequência do que pessoas mais velhas. Atualizações relacionadas com sono, trabalho ou ainda estados corporais são as que foram menos comentadas.

O que o estudo basicamente diz é que você deve criticar mais se quiser receber mais comentários e escrever coisas religiosas ou palavras positivas se quiser mais Likes. Não deve ser surpresa para ninguém que você também deve evitar dar boa noite quando for para a cama ou avisar quando tirou catota do nariz, pois eles não recebem muitos comentários. Agora pegue essas dicas e comece a praticar para aumentar a sua meritocracia informal popularidade na rede. Boa sorte!

Com informações: Slashdot, Facebook.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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