Toyota terá carros com tecnologia da Microsoft

A Microsoft e a Toyota se reuniram para fazer um anúncio que promete movimentar a indústria automobilística nos próximos anos. Novos carros da fabricante japonesa terão software produzido especialmente pela Microsoft. Sim, sim: de certo modo, podemos dizer que os novos carros rodarão Windows.

Mas não é qualquer Windows, e sim o Windows Azure. A tecnologia de computação na nuvem da Microsoft será usada como base para desenvolver uma plataforma veicular que permita “serviços de telemática de próxima geração”. Em outras palavras, os dados relacionados ao veículo serão detectados por meio dessa plataforma.

Para chegar a um software que funcione bem nos carros da Toyota, a Microsoft vai oferecer tanto o Azure como o Microsoft SQL Azure. Os primeiros carros com a nova tecnologia serão da linha de híbridos e de elétricos da Toyota. Ou seja, nada de ver milhares de Corollas rodando na rua com o software baseado em tecnologia MS.

Ainda não ficou exatamente claro como esses carros vão se conectar à rede, para atualizar dados da telemática. Um vídeo divulgado pela Toyota mostra um Milestone compartilhando conexão com o veículo para que, a partir do visor touchscreen no centro do painel, o usuário tenha acesso a músicas, mapas e dados do carro.

No protótipo apresentado durante o anúncio, é notável a presença de aplicativos de terceiros integrados ao sistema. Além do Bing, temos o iHeart Radio e o Pandora para escutar música, além de um serviço para checar horários de filmes em sala de cinema próximas.

Os primeiros veículos da Toyota rodando software Windows estão previstos para o ano que vem. E não custa lembrar que a Microsoft já oferece uma versão embarcada do Windows especificamente para automóveis, o  Windows Embedded Automotive 7. A Ford é uma das empresas que já adotaram o sistema.

Atualização às 18h40 | A Toyota nos enviou uma mensagem na qual deixa muito claro: os carros não vão rodar software da Microsoft. Em vez disso, a empresa vai fornecer “canais de informação”. Nós ainda estamos tentando descobrir o que isso quer dizer.

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