Crianças que leem o TB, eis um conselho para vocês: pulem esse post. Ele é sobre um programa antigo, que já foi bastante usado no passado mas que agora, só ocupa alguns poucos neurônios na cabeça de nostálgicos, em termos de memória. Você provavelmente nunca ouviu falar dele, o chamado ICQ, então deixe que eu e as pessoas com mais de 20 anos vamos relembrar nossas conversas ao som de “uh-uh”.


Ok, agora que estamos só entre adultos ou crianças curiosas que sabem como procurar no Google, eis aqui uma novidade do ICQ que pode muito bem ser encaixada na categoria “lançamentos tardios que ninguém achou que iria acontecer”: o programa de mensagens instantâneas com o ícone mais florido da face da terra lançou hoje uma versão beta do seu cliente para Linux.

Ok, não é específica para Linux, é só um aplicativo Adobe Air, mas ainda é um esforço válido. Os primeiros indicativos de que o programa seria lançado apareceu no site Ubuntu Dicas, que recebeu ontem de um leitor uma screenshot denunciando a existência do programa. Mas hoje de manhã a página já estava no ar e o programa já está disponível para download.

Se isso vai fazer com que o programa volte a ter milhões e milhões de usuários ao redor do mundo, eu duvido. Mas serve para mostrar que o ICQ ainda não morreu. Ou que ao menos eles encontraram um meio de agradar aos usuários da plataforma do pinguim sem ter que programar algo nativo para ela.

Dentre os outros itens que estão na mesma categoria de atrasados e/ou improváveis, podemos listar Duke Nukem Forever e o Internet Explorer para Mac OS. Esse último tende mais para improvável do que para atrasado.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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