O Google+ está aí para qualquer um que quiser usar (desde que tenha convite, você sabe). Por ser uma rede social, tem gente achando que o mais variado público frequenta aquele espaço. Grande engano: duas empresas distintas chegaram à conclusão de que o Google+ é espaço de macho. Pelo menos 75% dos usuários marcaram gênero masculino em seus perfis.

Só dá homem no meu Google+

O site Find People On Plus afirma que coletou “UM MONTE” de dados sobre os usuários da rede social do Google — mais de 1 milhão, segundo eles. O resultado da pesquisa é de que 73,70% dos usuários marcaram ser do sexo masculino. As mulheres respondem por 27,74%, enquanto “outros” e pessoas que não informaram o gênero somam 1,56%. Segundo o Mashable, 95% dos usuários homens marcaram em seus perfis estarem “procurando por amor”.

Outro site, o SocialStatistics afirma ter coletado dados de “contas selecionadas” no Google Plus. Dessa amostragem, 86,8% dos usuários disseram ser homens em seus respectivos perfis. Uma verdadeira invasão de cuecas, como você pode perceber claramente.

Embora os percentuais discordem entre si, não é surpresa que a iniciativa do Google para enfrentar o Facebook atraia tantos homens. Esse tipo de usuário normalmente é o que chega primeiro nos serviços recém-lançados. Os early-adopters tendem a ser homens, jovens, com conhecimento avançado ou técnico de tecnologias, que estão em busca de novidades. A carapuça serviu?

Vamos ver como fica essa história conforme mais gente for entrando no Google+. Nas próximas semanas, é provável que a equipe responsável pela rede libere também os tais perfis corporativos, para que empresas possam interagir com seus consumidores também no novo site do Google.

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Thássius Veloso

Thássius Veloso

Editor

Thássius Veloso é jornalista especializado em tecnologia e editor do Tecnoblog. Desde 2008, participa das principais feiras de eletrônicos, TI e inovação. Também atua como comentarista da GloboNews, palestrante, mediador e apresentador de eventos. Tem passagem pela CBN e pelo TechTudo. Já apareceu no Jornal Nacional, da TV Globo, e publicou artigos na Galileu e no jornal O Globo. Ganhou o Prêmio Especialistas em duas ocasiões e foi indicado diversas vezes ao Prêmio Comunique-se.

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