O que muda no iCloud+?

iOS 15 introduziu a atualização do iCloud; entenda o que muda no iCloud+ e quais as novas funções para os assinantes do serviço

Lucas Lima
Por
• Atualizado há 1 ano e 1 mês
iCloud (imagem: divulgação/Apple)
iCloud+ promete mais privacidade (imagem: divulgação/Apple)

Durante a WWDC de 2021, ocorrida em junho de 2021, a Apple anunciou uma atualização para o iCloud, o serviço de nuvem que integra os dispositivos da empresa. Nomeado de iCloud+, o upgrade traz novos recursos de privacidade e até armazenamento ilimitado para vídeos de câmera de segurança. Entenda o que muda no iCloud+.

O iCloud antes de mudar

Antes do iOS 15, o iCloud servia apenas para sincronização dos dispositivos, backup e armazenamento em nuvem de arquivos, fotos e outros dados de aplicativo.

O iCloud, parte do Apple ID, é o que mantém todos os contatos, eventos de calendário, lista de tarefas, notas e galeria de fotos disponíveis em todos os aparelhos. Se o usuário tem mais de um produto Apple, essa integração mantida pelo iCloud facilita muitos processos.

Entre os planos, a única variação era quanto o espaço de armazenamento em nuvem e o valor, começando pelo gratuito com 5 GB, até 2 TB, custando R$ 34,90 por mês.

As novidades do iCloud+

O espaço de armazenamento e valores não mudaram, mas novas funcionalidades foram adicionadas aos planos pagos, esses chamados de iCloud+, enquanto o gratuito continua sendo iCloud.

iCloud muda apenas nos planos pagos (Imagem: Divulgação/Apple)
iCloud muda apenas nos planos pagos (Imagem: Divulgação/Apple)

1. Retransmissão Privada (Private Relay)

A Retransmissão Privada é um recurso que funciona no Safari e permite que o usuário navegue com mais privacidade, criptografando identificadores como o endereço IP. A Apple explica da seguinte forma:

Ela garante que o tráfego de saída do seu aparelho seja criptografado e usa duas retransmissões da internet separadas para que ninguém possa usar seu endereço IP, localização ou atividades de navegação para criar um perfil sobre você.

Ou seja, ao usar o Safari para navegar na internet, a Retransmissão Privada esconde todas as informações sobre o perfil do usuário ao navegar pela rede. Dessa forma, nenhum provedor de serviço ou nem mesmo a Apple consegue identificar a pessoa ou que site ela está visitando.

Vale ressaltar que a Retransmissão Privada ainda não é uma VPN. Essa segunda também protege as informações do usuário em uma rede privada, mas engloba outras funções e não restringe o uso apenas no Safari.

2. Ocultar Meu E-mail (Hide My Email)

Semelhante ao recurso de fazer login com Apple ID, o Ocultar Meu E-mail permite que o usuário gere endereços aleatórios para se cadastrar em serviços online, seja uma newsletter ou um site duvidoso.

Ocultar Meu E-mail, o novo recurso do iCloud (Imagem: Divulgação / Apple)
Ocultar Meu E-mail, o novo recurso do iCloud+ (Imagem: Divulgação / Apple)

Tais e-mails aleatórios encaminham as mensagens para o endereço principal (verdadeiro) do usuário, mantendo ele em segurança em caso de vazamento ou spam. Se necessário, é só excluir o e-mail gerado pelo iCloud e pronto, tem-se uma “remoção forçada” da lista de e-mail do serviço.

O endereço principal continua privado. O Ocultar Meu E-mail funciona no app Mail, Safari e iCloud.

3. Compatibilidade com Vídeo Seguro do HomeKit

O Vídeo Seguro do HomeKit no iCloud+ permite armazenar as gravações de segurança de câmeras conectadas sem usar espaço de armazenamento da nuvem. Contudo, apesar de não descontar do espaço, cada plano do iCloud+ varia entre o número de câmeras que podem salvar em nuvem.

  • Plano de 50 GB permite registrar 1 câmera;
  • Plano de 200 GB permite registrar 5 câmeras;
  • Plano de 2 TB não tem limite de câmeras registradas.

Com informações: Apple.

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Lucas Lima

Lucas Lima

Editor-assistente

Lucas Lima trabalha no Tecnoblog desde 2019 cobrindo software, hardware e serviços. Pós-graduando em Data Science, formou-se em Jornalismo em 2018 e concluiu o técnico em Informática em 2014, mas respira tecnologia desde 2006, quando ganhou o primeiro computador e varava noites abrindo janelas do Windows XP. Teve experiências com comunicação no poder público e no setor de educação musical antes de atuar na estratégia de conteúdo e SEO do TB.

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