Foram 17 longos anos de espera, mas finalmente os pobres cidadãos de (quase) todas as idades na Alemanha estão autorizados pelo governo local a viverem momentos de rara delicadeza e poesia enquanto tentam usar uma metralhadora giratória para derrotar um demônio cibernético que tem uma bazuca implantada no lugar de uma das mãos. Eles agora podem comprar o conhecido jogo Doom.

Doom: pura poesia

Lançado em dezembro de 1993 pela iD Software, logo depois de sua chegada às lojas Doom teve suas vendas restritas na Alemanha por suas cenas de violência. Até a última quarta-feira, dia 31 de agosto, o game tinha tinha autorização para ser vendido em estabelecimentos destinados apenas para adultos.

De acordo com a rede de notícias BBC, a proibição caiu porque “os oficiais do governo acreditam que agora Doom agora desperta apenas curiosidade artística e científica, mas não tem mais apelo entre os jovens”. A decisão de liberar o jogo foi tomada no começo do mês pelas autoridades locais, que concluíram que o avanço das imagens de títulos mais modernos fazem com que sua violência gráfica tenha menos impacto.

Mas a qualidade dos gráficos não foi a única razão para sua proibição em 1994. “A história de Doom envolve um ciclo incessante de tiroteios ‘sádicos e sangrentos’”, afirmou o Departamento Federal Contra Mídia Nociva a Jovens (ou Bundesprufstelle).

Doom 2, no entanto, lançado em novembro de 1994, continua proibido no país por conta da presença de alguns ícones nazistas em algumas de suas fases.

Receba mais notícias do Tecnoblog na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
João Brunelli Moreno

João Brunelli Moreno

Ex-redator

Formado em comunicação e jornalismo pela Universidade Metodista de Piracicaba, João Brunelli Moreno é redator, blogueiro, roteirista e produtor de conteúdo. Venceu mais de 100 prêmios de publicidade, incluindo o 40° Profissionais do Ano realizado em 2018. Foi autor no Tecnoblog entre 2009 e 2012 cobrindo assuntos relacionados a gadgets, computadores, Apple, Google, Microsoft, entre outros.

Relacionados