O WikiLeaks, organização internacional destinada a criar um “governo aberto” e que se tornou célebre depois de divulgar segredos de diversos governos e ter seu criador envolvido em acusações de estupro, completou 5 anos ontem. Apesar de ser uma vida relativamente longa para os padrões da rede, o site se tornou famoso nos últimos 11 meses, depois que passou a revelar uma grande quantidade de comunicações comprometedoras entre o governos dos EUA e suas embaixadas espalhadas pelo mundo.

Logo após a liberação do primeiro grande pacotes de documentos a respeito das atividades do governo dos EUA, Julian Assange, seu criador e curador, passou a ser perseguido pela Interpol por conta de duas acusações de estupro feitas na Suécia. Desde então o site vem enfrentando uma grande quantidade de críticas por sua “imprudência” ter tido um impacto negativo sobre a diplomacia internacional.

Depois de um breve período foragido, Assange se entregou às autoridades policiais em Londres, no dia 10 de dezembro, e desde então desfruta de uma prisão domiciliar. Como resultado mais visível, a perseguição a Assange reergueu o Anonymous, grupo sem liderança dedicado a proteger a liberdade na rede à sua maneira.

Polêmicas à parte, desde sua criação o WikiLeaks denunciou execuções públicas de condenados no Quênia, depósito de resíduos tóxicos na África e o tratamento dispensado aos prisioneiros em Guantánamo, e à sua maneira deixou o mundo um pouco menos pior para algumas pessoas.

Com informações: ReadWriteWeb.

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João Brunelli Moreno

João Brunelli Moreno

Ex-redator

Formado em comunicação e jornalismo pela Universidade Metodista de Piracicaba, João Brunelli Moreno é redator, blogueiro, roteirista e produtor de conteúdo. Venceu mais de 100 prêmios de publicidade, incluindo o 40° Profissionais do Ano realizado em 2018. Foi autor no Tecnoblog entre 2009 e 2012 cobrindo assuntos relacionados a gadgets, computadores, Apple, Google, Microsoft, entre outros.

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