A lista de serviços do Google que serão descontinuados ou remanejados cresceu no final da sexta-feira passada quando a empresa incluiu nela mais cinco itens que não conseguiram usuários o bastante para se manterem relevantes. Essa limpeza começou em setembro do ano passado, alguns meses depois de Larry Page assumir o cargo de CEO e mostrar que não está para brincadeira.

Dessa vez o Google se desfaz do Message Continuity, serviço de backup de e-mails para empresas, do Needlebase, plataforma de gerenciamento de dados, do Urchin, um software para rastreamento de estatísticas em sites, e da API de Social Graph. Todos eles serão descontinuados dentro dos próximos meses, com exceção do Messsage Continuity que vai durar até o final do contrato com as empresas. Já o Sky Map, aplicativo que usa os Androids para mostrar a localização de constelações no céu, terá seu código aberto.

Picnik: R.I.P.

Mas a perda que talvez será mais sentida é mesmo a do Picnik. Trata-se de um serviço de edição de fotos online que foi comprado pelo Google em 2010 e integrado a diversos serviços da empresa. Ele será descontinuado no dia 19 de abril e, para quem quiser salvar seus dados antes disso, há uma opção de download ou de exportação direta para o Google+. Antes disso qualquer pessoa pode aproveitar, de graça, as opções de edição pagas, ao passo que os usuários pagantes receberão um estorno nas próximas semanas.

Vale lembrar que o Sky Map é um dos itens nascidos daqueles conhecidos 20% de tempo que os empregados do Google podem dedicar a projetos pessoais. Mesmo assim, é bem improvável que a empresa deixe de oferecer essa opção aos seus funcionários, já que alguns serviços de sucesso já saíram desses 20%, como por exemplo o Orkut.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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